O Reitor Pedro Ângelo Almeida Abreu, afirmou
que “o Movimento a UFVJM é nossa desencadeou
uma grande mobilização social para a conquista de campus. Capelinha está de
parabéns por esta primeira vitória. Agora, é necessário fazer gestões junto ao
Ministério da Educação para a concretização da proposta. A UFVJM está fazendo a
sua parte”. Assim pronunciou o Reitor da UFVJM, no Seminário sobre implantação
de campus em Capelinha, no Alto Jequitinhonha, nordeste de Minas.
O evento foi organizado pelo Movimento A UFVJM é nossa, com apoio da ACIAC - Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Capelinha, APERAM Bioenergia, Prefeitura e Câmara Municipal.
O evento foi organizado pelo Movimento A UFVJM é nossa, com apoio da ACIAC - Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Capelinha, APERAM Bioenergia, Prefeitura e Câmara Municipal.
Mesa do Seminário (da direita para a esquerda da foto): Maurício Teixeira da ACIAC; Secretária de Educação de Capelinha; Professor João Valdir (UFMG), Prof Joerley Moreira (UFVJM); Pró-reitor de Pesquisa e Extensão, Alexandre Cristófaro (UFVJM): Reitor Pedro Ângelo Almeida Abreu (UFVJM), Welito Victor, Assessor de Comunicação da Prefeitura de Capelinha, Martha Sampaio e Álbano Silveira Machado, do Movimento A UFVJM e Nossa.
(Foto: José Carlos Machado)
Reitor Pedro Ângelo Almeida Abreu, da UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. (Foto: José Carlos Machado)
(Foto: José Carlos Machado)
Reitor Pedro Ângelo Almeida Abreu, da UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. (Foto: José Carlos Machado)
Ele acredita que com a doação de
um terreno à UFVJM e a escolha de cursos pela população feita em Audiência Pública
o campus pode se viabilizar com mais facilidade e adiantar uma decisão do
Ministério de Educação e Presidência da República.
Pedro Ângelo informou que um campus com
cerca de 7 cursos demanda recursos de
cerca de R$ 70 milhões, com 100 professores e 150 técnico-administrativos.
Discurso de Welito Victor (em pé), Assessor de Comunicação da Prefeitura de Capelinha, dando boas vindas aos participantes. (Foto: José Carlos Machado)
Vários questionamentos foram proferidos em relação ao calendário de implantação de campus. Ele reforçou a afirmação
que a UFVJM vem cumprindo a sua parte. O resto é com o MEC, através de pressão
política. "Se houver pressão, pode começar em 2014, em 2013 é impossível", concluiu. Pedro Ângelo afirma que o Prefeito Pedro Vieira já esteve com ele e o Deputado Reginaldo Lopes (PT) no MEC,em Brasília, fazendo gestões para viabilizar o projeto do campus.
Terreno para a construção
Ao chegar em Capelinha, na parte da manhã, o Reitor Pedro Ângelo vistoriou algumas áreas da APERAM, acompanhado por uma Comitiva do Movimento A UFVJM é nossa, de técnicos da empresa e de representantes políticos da Prefeitura de Capelinha.
Ao chegar em Capelinha, na parte da manhã, o Reitor Pedro Ângelo vistoriou algumas áreas da APERAM, acompanhado por uma Comitiva do Movimento A UFVJM é nossa, de técnicos da empresa e de representantes políticos da Prefeitura de Capelinha.
Logo após o Seminário, o Reitor
se reuniu no escritório da APERAM com o Diretor Estadual Paulo Sadi, representantes
políticos da Prefeitura de Capelinha e o presidente da ACIAC – Associação Comercial,
Industrial e Agropecuária de Capelinha, Maurício Teixeira.
Na reunião, ficou definido que a área mínima do campus seria de 35 hectares. Se houver cursos de Ciências Agrárias e necessitar de uma Fazenda Experimental a área poder ser maior. Depende dos cursos a serem escolhidos pela população.
A Prefeitura Municipal fará a doação da área necessária à UFVJM, em uma parceria com a APERAM. A área a ser escolhida será determinada através de estudos técnicos do Departamento de Infra-Estrutura da UFVJM que serão feitos nos terrenos da empresa nas proximidades da cidade.
O Diretor da APERAM , Paulo Sadi, informou que a empresa está disposta a contribuir para que o projeto possa se concretizar, ajudando a cidade a se desenvolver.
Exemplo de democracia
“Este é um exemplo para a implantação de um campus universitário. A sociedade de Capelinha está de parabéns por esta iniciativa de realização de um debate democrático”.
Vice-diretor da Faculdade de Ciências Agrárias da UFVJM, Joerley Moreira, elogiou a organização e o debate democrático na construção da concepção do campus.(Foto: José Carlos Machado)
Esta foi a afirmação do professor Joerley Moreira, vice-diretor da Faculdade de Ciências Agrárias, da UFVJM – Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, em palestra no Seminário, na Câmara Municipal. Natural de Rubim, no Baixo Jequitinhonha, e com muitas pesquisas na região, ele discorreu sobre cursos de Ciências Agrárias (Engenharia Florestal, Agronomia, Zootecnia, Engenharia Hídrica e outros). Destacou a importância desta área da ciência para o atendimento a uma vocação e impulso ao desenvolvimento regional.
Vice-diretor da Faculdade de Ciências Agrárias da UFVJM, Joerley Moreira, elogiou a organização e o debate democrático na construção da concepção do campus.(Foto: José Carlos Machado)
Esta foi a afirmação do professor Joerley Moreira, vice-diretor da Faculdade de Ciências Agrárias, da UFVJM – Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, em palestra no Seminário, na Câmara Municipal. Natural de Rubim, no Baixo Jequitinhonha, e com muitas pesquisas na região, ele discorreu sobre cursos de Ciências Agrárias (Engenharia Florestal, Agronomia, Zootecnia, Engenharia Hídrica e outros). Destacou a importância desta área da ciência para o atendimento a uma vocação e impulso ao desenvolvimento regional.
Professor João Valdir Alves de Souza, da UFMG, emocionou a todos com sua sensibilidade e profundo conhecimento da educação, relembrando suas raízes no Vale, na cidade natal de Turmalina. (Foto: José Carlos Machado)
João Valdir Alves de Souza, professor da UFMG, Coordenador do Colegiado Especial de Licenciatura, levantou a platéia com suas intervenções emocionantes em defesa da formação de professores da educação básica. Falou sobre sua origem, na zona rural, à beira do rio Itamarandiba, em Turmalina. A plenária formada majoritariamente por professores, gestores da educação e estudantes, se levantou várias vezes para aplaudi-lo pela sua defesa da profissão do professor e da valorização da qualidade de ensino nas modalidades da educação infantil, ensino fundamental e médio.
João Valdir defendeu a criação de cursos de Licenciatura e se colocou à disposição para participar em outros momentos para que esta meta seja alcançada.
Disse que esta formação básica era primordial até mesmo para formar estudantes que chegam à Universidade melhor qualificados e com consciência crítica.
Álbano Silveira Machado (Banu), do Movimento A UFVJM é nossa falou do desafio de construção de um campus com a participação de toda a sociedade e registrou a grande mobilização social que Capelinha desencadeia para alcançar seu sonho.(Foto: José Carlos Machado)
Rômulo Barbosa, Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Social da UNIMONTES, dissertou sobre a experiência de uma Universidade regional e seu compromisso com o povo do seu território. Ele foi taxativo em dizer que uma das coisas que não se poderia abrir mão na implantação do campus seria a qualidade do ensino, pesquisa e extensão.
A professora aposentada Nenem Sampaio, do Movimento A UFVJM é nossa, disse que este Seminário era um grande passo para a conquista do campus. O Movimento continuava na luta com Capelinha e região (Foto: José Carlos Machado)
Após as palestras, aconteceu o debate com diversas perguntas e as possibilidades de um ou outro curso. Todos os palestrantes destacaram que a escolha dos cursos seria feita pela população de Capelinha e representantes dos 25 municípios da microrregião.
Foi acordado que seminários e encontros para discussões específicas das áreas de Licenciatura, Ciências Agrárias e Ciências Sociais Aplicadas deveriam se realizar para aprofundar os conhecimentos e balizar as decisões de cursos a serem instalados no campus da UFVJM em Capelinha.
Depois, o próximo passo seria apresentar um projeto ao MEC com a doação oficial da área para construção do projeto de uma Cidade Universitária.
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