se reforça com palestra sobre pedofilia
O Projeto Infância Roubada, financiado pelo Banco do Nordeste, através de recursos
aportados no FIA (Fundo da Infância e Adolescência), vem atingindo resultados
positivos dentro do SGD (Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes).
Tendo a execução do Grupo de Teatro de Capelinha Anim”Art, o projeto atende desde
novembro de 2011 aproximadamente 70 crianças que recebem orientações em Oficinas
de Teatro, Dança e atividades esportivas.
Infância Roubada tem como objetivo principal promover a reinserção social de crianças e
adolescentes que tiveram seus direitos violados, sendo que o público alvo são as Instituições
de Acolhimento “Casa Lar Masculina” e “Lar Mamãe Dolores” e ainda comunidade.
A coordenadora do Projeto, Fátima Santos Pimenta, reforça a necessidade de que
outros projetos semelhantes sejam apoiados para que mais crianças tenham a
oportunidade de desenvolverem atividades saudáveis, com orientação adequada,
atingindo assim resultados promissores. Mais do que resgatar a autoestima é preciso
também promover a reinserção das mesmas que têm necessidade do exercício pleno da
cidadania.
A culminância do Infância Roubada será no mês de abril com a realização de um Campeonato
Esportivo, envolvendo alunos de escolas públicas e particulares e a apresentação de uma
Peça Teatral envolvendo os alunos das Oficinas de Dança e Teatro.
No dia 10 de fevereiro, às 14 horas, no Espaço AtivaIdade, o Projeto promoveu a palestra
“Todos Contra a Pedofilia”, ministrada pelo renomado Promotor de Justiça de Divinópolis,
“Todos Contra a Pedofilia”, ministrada pelo renomado Promotor de Justiça de Divinópolis,
Dr. Casé Fortes, onde aproximadamente 180 pessoas tiveram a oportunidade de receber
orientações sobre o tema como mecanismos de proteção, trabalho desenvolvido pela CPI da
Pedofilia e pela Campanha e ainda como identificar casos na família e na escola.
orientações sobre o tema como mecanismos de proteção, trabalho desenvolvido pela CPI da
Pedofilia e pela Campanha e ainda como identificar casos na família e na escola.
Na abertura houve a apresentação da Peça Teatral “Vozes do Silêncio”, encenada por
crianças e adolescentes assistidas pelo Projeto, sob a coordenação dos monitores Igor,
Thiago e Ivânia que reproduziu depoimentos verídicos de vítimas desse tipo de violência.
O evento contou com representantes do CRAS, PETI, CREAS, CMDCA, Conselho Tutelar,
Pro-Jovem Adolescente, Grupo de Teatro Anim’art, Secretaria Municipal de Assistência Social,
Lar Mamãe Dolores, Centro Viva Vida, Secretaria Municipal de Saúde, COMAD, PAIR,
escolas públicas e particulares, comunidade, dentre outros.
Dr. Casé Fortes reforçou a necessidade de que as pessoas sejam estimuladas a
denunciarem possíveis casos de pedofilia, pois é um único mecanismo existente para que os
casos sejam apurados, apontando ainda os diversos fatores que levam as vítimas a
permanecerem no silêncio como: vergonha, medo de serem rotuladas e ainda algumas
questões culturais predominantes em determinados locais.
denunciarem possíveis casos de pedofilia, pois é um único mecanismo existente para que os
casos sejam apurados, apontando ainda os diversos fatores que levam as vítimas a
permanecerem no silêncio como: vergonha, medo de serem rotuladas e ainda algumas
questões culturais predominantes em determinados locais.
A coordenadora do Pro-Jovem Adolescente, Maria Imaculada Sampaio, salientou que é
preciso redobrar o trabalho de atendimento prestado às vítimas para que as mesmas não
sofram novas agressões, passando por situações de constrangimento.
Texto e Fotos: Fátima Santos Pimenta
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