Vale do Jequitinhonha: R$ 61 bilhões de direitos minerários à venda O granito do Vale do Jequitinhonha é variado e considerado de primeira qualidade. É onde a ganância dos investidores multinacionais mais mira. A região do Médio e Baixo Jequitinhonha tem uma das maiores reservas do mundo.
Um negócio que, talvez, nem a calculadora do bilionário Eike Batista, dono do Grupo EBX, consiga suportar está em oferta na internet. São concessões, de uma mesma empresa, para exploração de jazidas de metais, minério e pedras preciosas encravadas numa das regiões de maior pobreza social do país, o Vale do Jequitinhonha, Norte de Minas.
No site de um escritório de advocacia de São Paulo e em outros três (dois estrangeiros
e outro brasileiro - este sem acesso), oferecem um pacote de direitos minerários, na região, com preço total acima de US$ 61 bilhões. Pedras preciosas e semi-preciosas em abundância no sub-solo do Vale
O escritório paulistano faz uma apresentação que impressiona:“Localizado na cidade de São Paulo e possuindo escritórios colaboradores nas
principais cidades do país e no exterior. Com atuação nas mais diversas especialidades
do Direito, compartilhando experiências, seriedade e excelência do seu trabalho, respondendo
às demandas de forma integral, desde as instâncias primárias até os Tribunais Superiores, em assuntos corporativos e individuais”. Feldspato explorado e beneficiado em Coronel Murta, no Médio Jequitinhonha
Os ativos ofertados são jazidas de diamante, ouro, granito (galbro, tipo preto de alta resistência) e de cobre. Esses direitos de lavras cobrem áreas no total de 2.400 hectares com acesso por rodovia e uma pista de pouso asfaltada de 1.400 metros de comprimento.
Os ofertantes dos recursos mineiras em questão garantem: “Empresa devidamente
regularizada, com registros e documentos atualizados. Dispõe de diversos equipamentos e
máquinas apropriadas para este tipo de exploração”.
Preço pode ser “combinado”
O ativo mais caro é a jazida de granito, que teria reserva indicada de 200 milhões m3 e está avaliada em US$ 60 bilhões. Todos os números, para que não haja dúvida, são repetidos por extenso entre parênteses.
Exploração mineral no leito do rio Jequitinhonha, na região de Mendanha, em DiamantinaUm negócio que, talvez, nem a calculadora do bilionário Eike Batista, dono do Grupo EBX, consiga suportar está em oferta na internet. São concessões, de uma mesma empresa, para exploração de jazidas de metais, minério e pedras preciosas encravadas numa das regiões de maior pobreza social do país, o Vale do Jequitinhonha, Norte de Minas.
No site de um escritório de advocacia de São Paulo e em outros três (dois estrangeiros
e outro brasileiro - este sem acesso), oferecem um pacote de direitos minerários, na região, com preço total acima de US$ 61 bilhões. Pedras preciosas e semi-preciosas em abundância no sub-solo do Vale
O escritório paulistano faz uma apresentação que impressiona:“Localizado na cidade de São Paulo e possuindo escritórios colaboradores nas
principais cidades do país e no exterior. Com atuação nas mais diversas especialidades
do Direito, compartilhando experiências, seriedade e excelência do seu trabalho, respondendo
às demandas de forma integral, desde as instâncias primárias até os Tribunais Superiores, em assuntos corporativos e individuais”. Feldspato explorado e beneficiado em Coronel Murta, no Médio Jequitinhonha
Os ativos ofertados são jazidas de diamante, ouro, granito (galbro, tipo preto de alta resistência) e de cobre. Esses direitos de lavras cobrem áreas no total de 2.400 hectares com acesso por rodovia e uma pista de pouso asfaltada de 1.400 metros de comprimento.
Os ofertantes dos recursos mineiras em questão garantem: “Empresa devidamente
regularizada, com registros e documentos atualizados. Dispõe de diversos equipamentos e
máquinas apropriadas para este tipo de exploração”.
Preço pode ser “combinado”
O ativo mais caro é a jazida de granito, que teria reserva indicada de 200 milhões m3 e está avaliada em US$ 60 bilhões. Todos os números, para que não haja dúvida, são repetidos por extenso entre parênteses.
A referência apresenta o cálculo de US$ 300 o m3. Pela ordem do maior valor, seguem: ouro (70 toneladas a 260 toneladas brutas, por US$ 840 milhões - US$12 o grama), diamante (2,5 milhões m3, com 0,2 quilates por m3, por US$ 115 milhões - US$ 230/k) e cobre (não avaliada, “mas com indício de bom potencial”, por US$ 80 milhões).
As jazidas já avaliadas estão com as reservas indicadas, ou seja, apresentam o volume
economicamente lavrável.
Diante de elevados valores, os anúncios fazem uma observação até óbvia à forma de pagamento: “a combinar”. Por telefone, o dono do escritório de advocacia, Sidney Dal Poggetto Cunha, confirmou que representa a venda daqueles ativos minerários e os valores anunciados. Disse que as negociações se dão via “carta de intenção”.
Texto de Sérgio Vasconcelos, editor do Gazeta de Araçuaí
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