Advogado pede absolvição para mandante de assassinato alegando loucura
Os três advogados de Luiz Mendonça, Hudson Maldonado e seus filhos Denise e João Paulo Maldonado pediram a absolvição do réu, Luiz Antônio Nogueira, alegando que ele era esquizo-paranóide, uma doença em que o portador de sofrimento mental não controla seus atos, tem delírios e não define claramente o real do imaginário.
O Júri aconteceu na última sexta-feira, 04.01, na Comarca de Minas Novas,no Alto Jequitinhonha, nordeste de Minas, quando o médico Luiz Nogueira foi condenado a 20 anos e 6 meses de prisão. Promotor de Justiça, Bernardo de Moura, desmontando os argumentos da defesa e pedindo a condenação
O médico foi acusado de mandante de assassinato do ex-prefeito de Berilo, Cláudio Waldete Souza Coelho, o Ioiô, ocorrido em 6 de junho de 2008. Roberto Gonçalves, o Gil, foi o executor do crime, por tocaia, pelas costas, com um tiro de cartucheira, desferindo 27 projeteis no corpo de Ioiô, que morreu na hora.Os advogados convocaram dois médicos, colegas de faculdade de Luiz Nogueira, como testemunhas de defesa.
O médico Messias Eustáquio Faria falou do trabalho de cirurgião de Luiz Mendonça e o relacionamento amistoso com todos os colegas. Pouco acrescentou ao processo.
Wilson Santos fez explanações de doenças psiquiátricas, principalmente da esquizofrenia, dizendo ter informações que Luiz Mendonça era portador dessa doença.
Segundo o Promotor de Justiça, Bernardo de Moura, a inclusão de dois médicos de clínica geral como testemunhas, era para contestar o laudo da Psiquiatria Forense, do Instituto Médico Legal, que atestava que Luiz Nogueira sabia o que fazia, não tendo insanidade para ser considerado inimputável, sendo responsável por todos os seus atos.
O laudo psiquiátrico foi atestado por uma psiquiatra e um psicólogo do serviço público credenciados para tal. Não poderia ser contestado por profissionais não especialistas na área.
Advogado Hudson Maldonado dialogando com Luiz Nogueira sobre argumentos para absolvê-loO médico Messias Eustáquio Faria falou do trabalho de cirurgião de Luiz Mendonça e o relacionamento amistoso com todos os colegas. Pouco acrescentou ao processo.
Wilson Santos fez explanações de doenças psiquiátricas, principalmente da esquizofrenia, dizendo ter informações que Luiz Mendonça era portador dessa doença.
Segundo o Promotor de Justiça, Bernardo de Moura, a inclusão de dois médicos de clínica geral como testemunhas, era para contestar o laudo da Psiquiatria Forense, do Instituto Médico Legal, que atestava que Luiz Nogueira sabia o que fazia, não tendo insanidade para ser considerado inimputável, sendo responsável por todos os seus atos.
O laudo psiquiátrico foi atestado por uma psiquiatra e um psicólogo do serviço público credenciados para tal. Não poderia ser contestado por profissionais não especialistas na área.
O advogado Hudson Maldonado afirmava que Luiz Nogueira é esquizo-paranóide, doença diagnosticada há 12 anos. Ele se negava a se tratar. Porém, estava tomando medicamentos, no momento.
Juntou vários laudos de especialistas renomados e desqualificou o laudo oficial que não favorecia o seu cliente.
Disse claramente: “Luiz Nogueira é um louco, que faz tratamento para controlar sua doença e ter uma vida normal na sociedade”.
O Promotor de Justiça afirmou textualmente: "todos nós estamos carecas de saber que é uma tática rasteira para livrar réu poderoso, rico e famoso que comete crime bárbaro, depois de uma longa vida tida como normal". E alertava aos jurados, de forma simples e direta: "não caiam nessa! É uma manobra ardilosa pensando que vocês são bobos".
Os jurados optaram pela afirmativa do Laudo Psquiátrico oficial que considera Luiz Nogueira consciente dos atos que cometeu.
O QUE É ESQUIZOFRENIA PARANÓIDE
Este é o tipo mais vulgar de esquizofrenia e mais persistente. Os delírios (principalmente de perseguição e grandeza) e as alucinações constituem normalmente os primeiros sintomas. Estes doentes são reservados, desconfiados e hostis.
O paciente que sofre desta condição pode pensar que o mundo inteiro o persegue; ideias delirantes de perseguição e de grandeza acompanhadas de alucinações auditivas são muito frequentes.
Na fase inicial da doença podem conseguir adaptar-se a uma vida normal, mas à medida que a psicose avança torna-se difícil.
2 comentários:
Oi Albano... Parabêns pelo blog e pela cobertura. Gostaria de saber sobre o resultado do julgamento? Já foi definida uma sentença?
Acesse a página do Notícias da Cidade www.cidadefmturmalina.blogspot.com
Oi Ailton!
A sentença foi de 20 anos e 6 meses, em regime rechado.
Leia em post anterior.
Um abraço em todos os conterrâneos.
Álbano
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