segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

FESTIVALE de 2019 será realizado em Belmonte, no sul da Bahia

O primeiro nome do município foi Belmonte do Jequitinhonha. 
E assim será, de novo, na última semana de julho, com a realização do 36 º Festivale.

Da esquerda pra direita: agente cultural Reinaldo Gomes; Presidente da FECAJE, José Augusto; Herculano Assis, Secretário Municipal de Cultura e Turismo de Belmonte; prefeito municipal Janival Borges (de óculos); diretores da FECAJE, Cristina Gonçalves, Nilson Flávio e Renato Paranhos.
O Prefeito de Belmonte, no sul da Bahia, Janival Borges, juntamente com o Secretario Municipal de Cultura e Turismo, Herculano Assis, receberam os representantes oficiais do FESTIVALE – Festival de Arte do Vale do Jequitinhonha, (FECAJE), em 18.01.19, quando confirmaram a realização do FESTIVALE 2019, na cidade do litoral baiano.
O 36º FESTIVALE será realizado no período de 21 a 27 de julho de 2019. Terá o tema: “Dos vales ao mar”, fazendo uma alusão à integração dos estados da Bahia e de Minas Gerais que se uniram para a realização do evento, consagrado como um dos mais importantes da cultura popular do Brasil.
Está será a primeira vez que o Festivale sairá do estado de Minas Gerais, passando por cerrado, caatingas e mata atlântica, descendo o rio Jequitinhonha e, poeticamente, vai desaguar na foz do rio, no mar de Belmonte.
O FESTIVALE é o maior evento de cultura popular do Vale do Jequitinhonha e do Brasil, onde há muita música, literatura, teatro, dança, artesanato, fotografia e culinária, durante 7 dias. O evento realizado é itinerante, acontecendo, a cada ano, em uma cidade.
 Dos 63 municípios mineiros da bacia hidrográfica do rio Jequitinhonha, 23 cidades já foram sede do FESTIVALE: Almenara, Araçuaí, Bocaiúva, Capelinha, Carbonita, Diamantina, Felício dos Santos, Felisburgo, Grão Mogol, Itaobim, Itinga, Jequitinhonha, Joaíma, Jordânia, Minas Novas, Padre Paraíso, Pedra Azul, Rubim, Salinas, Salto da Divisa, Serro, Taiobeiras e Virgem da Lapa. Em algumas cidades, o evento aconteceu mais de  uma  vez.  O Vale do Jequitinhonha baiano tem 7 municípios (Itagimirim, Itapebi, Belmonte, Eunápolis, Santa Cruz de Cabrália , Canavieiras e Mascote). Agora, chegou a vez baiana, e será em Belmonte.
O encontro das águas barrentas do Rio do Jequitinhonha com o mar deu nova  cor às águas. Por isso, Belmonte é conhecida como a "Cidade do Mar Moreno".
Um Festival que acontece desde 1980, tendo seu primeiro acontecimento em Itaobim, no Médio Jequitinhonha, no nordeste de Minas, sempre promovendo grandes mostras de cultura popular, com resultados que ainda hoje são evidenciados no Brasil e no mundo.O FESTIVALE  já revelou e reverenciou muitos artistas:
*cantores e compositores como Paulinho Pedra Azul, Saulo Laranjeiras, Rubinho do Vale, Pereira da Viola, Titane, Dércio Marques, Doroty Marques, Tarancón, Xangai, Elomar Figueira de Melo, Pedro Morais, Tau Brasil, Carlos Farias, Bilora, Verono, Saldanha Rolim, Arnô de Minas Novas, Arlindo Maciel, Milton Edilberto, e tantos outros.  

*Poetas como Gonzaga Medeiros, Cláudio Bento, Celso Freire, Narciso Durães, João Evangelista Rodrigues, etc. 

*Artesãos como Dona Isabel (Ponto dos Volantes); Lira Marques e Zefa (Araçuaí);  Ulisses de Itinga, Ulisses de Caraí, Dona Noêmia, Zé do Ponto (Chapada do Norte), Zezinha (Campo Alegre - Turmalina), as tecelãs de Berilo (Leontina, Pretinha, Natalina), Ana do Baú e Mestre Bastião (Minas Novas), Zé do Balaio (Almenara), Daguimar (Palmópolis)... 

*Artistas plásticos como Marina Jardim (Rubim), Gildásio Jardim (Padre Paraíso),  Leandro Júnior (Chapada do Norte), Marcelo Brant (Diamantina)...

Grupos de teatro de Araçuaí, Jequitinhonha, Medina, Padre Paraíso, Taiobeiras, Pedra Azul, Almenara, Itaobim, Itinga, Capelinha... 

*Corais e mais corais: Trovadores do Vale, Araras Grandes e Nossa Senhora do Rosário (Araçuaí); Coral das Lavadeiras de Almenara; Vozes do Jequitinhonha (Jequitinhonha); Vozes das Veredas (Veredinha); Flor de Liz e Água Branca (Itinga); Nós de Minas e Voz do Alagadiço (Coronel Murta); Ribeirão de Areia (Jenipapo de Minas); Bem-ti-vi (Virgem da Lapa)...
Aos 38 anos de existência, sempre promoveu grandes eventos e com resultados que traduzem em grandes legados culturais por onde quer que seja realizado.


Onde fica Belmonte
Belmonte fica no sul da  Bahia, quase na divisa com Minas. Faz limite com os municípios de  Santa Cruz de Cabrália, Canavieiras, Eunápolis, Itapebi e Mascote.
Está a 72 km de Porto  Seguro; a 56 km de Santa Cruz de Cabrália; 101 km até Itapebi; 130 km de Eunápolis, cidades do sul da Bahia. Das cidades mineiras, Belmonte está a 153 km de Salto da Divisa; 256 km de Almenara; a 440 km de Araçuaí.
Mapa do Extremo sul da Bahia.
Sua população estimada pelo IBGE, em  2018, foi de 24.013 habitantes, sendo cerca de 13 mil na  cidade e 11 mil habitantes no meio rural.
No início do século XVIII, colonos portugueses comemoraram o povoamento de São Pedro do Rio Grande, nas proximidades do rio Grande, atual  Rio Jequitinhonha. 
Vista aérea da cidade de 13 mil habitantes
Inicialmente, Belmonte foi habitada por índios botocudos, catequizados pelos jesuítas que a fundaram e construíram a capela de Nossa Senhora de Madre de Deus. A capela foi a primeira construída no local. Durante muito tempo a cidade foi importante porta de entrada para Minas Gerais, através do rio Jequitinhonha, única via navegável até Saldo da Divisa, no Baixo Jequitinhonha, em Minas.
Mapa da Costa do Descobrimento, no sul da Bahia
O município está situado numa planície entre o rio Jequitinhonha e o oceano Atlântico. Viveu bons tempos de cultivo do cacau, no século XX. Em 1891, passou à categoria de cidade, inicialmente com o nome de Belmonte do Jequitinhonha.  Historiadores supõem que o nome Belmonte foi sugerido pelo ouvidor de Porto Seguro, em homenagem à cidade homônima portuguesa, onde nasceu Pedro Álvares Cabral.
A suposição  histórica leva a crer que os primeiros "sinais de terra" (ervas flutuantes, troncos de árvores e raízes) avistadas pela esquadra de Cabral, tenham partido do rio Jequitinhonha, que, há 500 anos atrás, deveria ser mais caudaloso, arrastando espécies da Mata Atlântica que ficavam boiando ao sabor das correntes marinhas.
Na  foz do rio Jequitinhonha existem manguezais com a vegetação típica que inclui caules retorcidos, com o emaranhado de  seus galhos rugosos e raízes entrelaçadas, numa mostra de uma fauna riquíssima.
É uma das únicas quatro localidades brasileiras onde pode ser encontrada uma árvore da Mata Atlântica ameaçada de extinção, a Buchenavia hoehneana.
No centro da cidade está localizado um imponente farol, construído pela mesma empresa que construiu a Torre Eiffel.
As áreas econômicas do município são bastante diversificadas: agricultura, pecuária, pesca, comércio, indústria, serviços  e turismo.
Na agricultura: antes da praga da vassoura de bruxa, o produto que mais se destacava era o cacau, representando 80% da produção do município, no século XX. Hoje, tem cerca de 17% da fonte de renda local. Logo depois, vem o côco da Bahia e o coqueiro piaçava utilizado na fabricação de vassouras, artesanato e coberturas de cabanas. 
O Censo Agropecuária de 2017 apontou grande produção de banana, caju, côco da Bahia, mamão, pimenta do reino, pupunha, abóboras, jerimum, batata doce. Na pecuária, uma produção de 8 milhões de leite/ano.
A caraterística é de produção em grandes propriedades, empregando pouco mais de 3.500 pessoas.
Muita concentração de renda. Censo do IBGE de 2010 apurou que 47% da renda per capita era de 1/2 salário mínimo. 
O IDHM era de 0,598. O PIB per capita, e, 2016, foi de R$ 11.902,74. 
Tem mais de 31 mil hectares ou 30% da sua área de matas e florestas naturais, de preservação ambiental.
O comércio e a indústria são responsáveis pela maioria dos empregos gerados no município. Serviços e turismo tem alguma representatividade na ocupação de trabalho.
Veja video e conheça mais a cidade de Belmonte:

Conheça todas as praias de Belmonte.

Saiba tudo sobre esta cidade cheia de praias paradisíacas e ideais para a tranquilidade dos visitantes. 

Belmonte
O guaiamum gigante instalado na praça principal dá as boas-vindas para quem chega a Belmonte.
O caranguejo pode nem ser tão famoso assim. O crustáceo, geralmente, encontrado na Flórida, em terrenos arenosos e úmidos, está ameaçado de extinção no Brasil.
Sua estátua gigante faz sucesso, porém, em Belmonte, a mais movimentada das praias da Bahia, por onde também passam trios elétricos no carnaval.
Belmonte
Estátua Guaiamum
Belmonte tem praias admiráveis, mas nunca “brilhou” nas apostas dos turistas. Simplesmente, porque, até pouco tempo, não havia asfalto para ligá-la aos viajantes que chegavam em Porto Seguro.
Porto Seguro fica a cerca de 72 quilômetros de Belmonte. A distância somente ganhou estrada asfaltada no ano de 2000.
Grande parte da graça desse lugar nada convencional está na sua excentricidade: é provável que alguns se assustem com o farol instalado no centro da cidade.
O curioso farol é fácil de explicar. Quando, na década de 1940, o mar recuou, nada menos que 1.500 metros de água foram deslocados.
Como gostam de dizer os baianos, o mar “arretado” teve outros deslocamentos ao longo dos anos e, por essa razão, o farol ficou ali paradão no meio do centro da cidade.
Haja história para um único farol!
Dizem as línguas que o Farol de Belmonte original foi encomendado na França, em 1892, e era para ter sido entregue na cidade de Belmonte, em Portugal, mas chegou na cidade errada. Será?
O farol, no entanto, não é o maior atrativo da cidade.
Com suas águas barrentas, o Rio Jequitinhonha é o marco. Ele segue por entre infinitos coqueiros que, aos poucos, na paisagem, aproximam-se do mar.

Localização de Belmonte, Bahia Confira o mapa: 

As Mais belas Praias de Belmonte

As praias de Belmonte são joias à parte.

Sejam as desertas como a Caieira sejam as exuberantes como a Praia do Mar Moreno.
Essa tem nome que remete à cor das águas do Rio Jequitinhonha.
É o ponto de encontro dos jovens, por conta das baladinhas praianas, que, em geral, se concentram por lá.
Conheça, a seguir, os detalhes de cada uma das praias de Belmonte.

Praia do Mar Moreno – A Praia Mais Agitada de Belmonte

A 1.5 quilômetros do centro da cidade, a Praia do Mar Moreno é a mais movimentada das praias de Belmonte.
A resposta é simples: é o canto importante da cidade onde se concentram trios elétricos no carnaval.
Nos outros meses do ano, as barracas são palco dos shows na região.
É uma praia venerada pelos surfistas, já que as ondas são boas de se devorar na maré alta. Na maré baixa, é a vez das crianças e dos mais velhos.
O curioso na Praia do Mar Moreno é a diferença entre o seu lado ao sul e ao norte. De um lado, fartura de bares, restaurantes e barracas. De outro, no sul, um silencioso desértico.
Na chegada, o enorme caranguejo esculpido pelo artista plástico argentino Miguel Bustos já entrega: é este o prato principal na Praia do Mar Moreno.

Praia de Mogiquiçaba – Uma região protegida pelo IBAMA e feita para os amantes de esporte

Belmonte
Próxima tanto de Belmonte como de Santa Cruz de Cabrália, a Praia de Mogiquiçaba tem acesso pelo rio Preto – ou Sucuruiuba, semente amarela, na língua tupi.
Não é fácil chegar. Mas a paisagem vale a pena. É o mais animado ponto de atração de pescadores, praticantes de windsurfe e surfe e amantes de tartarugas – que desovam por lá em região protegida pelo IBAMA.
Um contraste chama a atenção: a areia dourada, incrivelmente, combina com o tom barrento das águas.
O vilarejo que dá nome à praia chama-se vila de Mogiguiçaba.
É uma das praias mais apropriadas para a pesca de rede e molinete. Os peixes que nadam pela paisagem magnífica da Praia de Mogiquiçaba são cação, escada e arraia.
Quem procura por cantos mais naturais, pode se hospedar nas áreas de acampamentos, que têm infraestrutura básica em meio aos coqueirais.

Praia da Caieira – Um dos mais belos lugares de Belmonte

Belmonte
Considerada um dos lugares mais bonitos de Belmonte, ironicamente, a Praia da Caieira é pouco conhecida como área de preservação ambiental.
Quem rouba a cena é o manguezal, principal atração da Caieira, e seus muitos guaiamuns, caranguejos, aratus e “chama-maré”, uma espécie minúscula que povoa a areia quando a maré está baixa.
O caminho que leva ao manguezal é a própria Praia do Mar Moreno ou o caminho do Bairro Biela.

Praia do Garazau – O refúgio dos surfistas e naturalistas

Belmonte
Um fantástico refúgio para os naturalistas, a Praia do Garazau tem areias finas e brancas.
Quando não estão na Praia do Mar Moreno, os surfistas seguem para a maré alta do Garazau.
Ela esta localizada a três quilômetros do centro de Belmonte. O acesso já entrega o fato de ser um verdadeiro refúgio: chega-se ou a cavalo ou de buggy a partir da Praia do Mar Moreno pela orla sul.

Praia da Barra Sul, Boca da Barra ou Praia Sul

Belmonte
Há três nomes para a praia que concentra os melhores luaus da região.
É o ponto de encontro do mar e do rio e está localizada a 2.5 quilômetros do centro de Belmonte.
Grande parte da forte reputação da Praia da Barra Sul está nas suas ótimas condições de banho tanto no mar quanto no rio.
Se você é daqueles turistas apaixonados por banho de rio, eis aqui uma boa visitação.
Escolha os meses entre abril e setembro, quando a altura Rio Jequitinhonha ainda está baixinha.
Já no mar as boas ondas são um convite à prática do surfe, bodyboarding e windsurfe.
Tal como a Praia do Garazau, na Barra Sul, o manguezal é também uma atração à parte. 

Praia do Rio Preto – A praia do Sossego

A localização afastada (e estratégica!) da Praia do Rio Preto inspira banhistas em busca de sossego.
É a praia mais distante de Belmonte (a 17 quilômetros do centro) em uma região onde as ondas são calmíssimas.
Os visitantes são atraídos não apenas pelas boas condições do banho de mar, como também pela imensa extensão de coqueiral que acompanha a areia.
Os fãs do silêncio ficam por ali curtindo o mar, longe do frisson.
Não vá, porém, despreparado. Leve bolos, pães, queijos e outras guloseimas, já que o local não oferece nenhuma infraestrutura de bares e restaurantes.

Um comentário:

Unknown disse...

Como faço para fazer a inscricao no festivale

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