LEI QUE REGULAMENTA TRADUÇÃO DE
LIBRAS É DE MARIA DO ROSÁRIO (PT-RS) E BOLSONARO VOTOU CONTRA
A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, gerou repercussão ao fazer seu discurso em Libras (linguagem brasileira de sinais) na solenidade de posse do marido, Jair Bolsonaro.
Jornalista Patrícia Lélis denuncia que a Lei que regulamenta a profissão do tradutor de Libras é da deputada federal Maria do Rosário (PT-RS).
"Falam dos esquerdistas mas no final usam as leis que aprovam e ainda querem palmas", critica Patrícia; Bolsonaro já disse à deputada petista que ela não merecia ser estuprada por ser "muito feia" e foi condenado a pagar R$ 10 mil.
A
proposta que deu origem à lei (PL 4673/04) foi apresentada pela deputada Maria
do Rosário (PT-RS) e aprovada pela Câmara em 2009, na forma de um substitutivo
elaborado pela relatora, deputada Maria Helena (PSB-RR). A mesma deputada que
ouviu de Bolsonaro em 2003 que "ela não merecia ser estuprada".
Considera-se a Libras uma língua por possuir corretamente
os níveis linguísticos fonológico, morfológicos, sintático e semântico, e o que
vai diferenciar essa língua das demais é a sua modalidade visual-espacial,
pois, o que denominamos de palavra na língua oral-auditiva, na Libras é
denominado por sinais.
Maria do Rosário, reeleita
deputada federal, já ouviu de Bolsonaro que não merecia ser estuprada por ser
"muito feia". Ele foi condenado a pagar R$ 10 mil à parlamentar pelas
ofensas. Sua condenação foi confirmada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Maria do Rosário elogiou
o discurso de Michelle: "gesto positivo".
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