domingo, 23 de outubro de 2011

Poucas famílias controlam meios de comunicação no Brasil e a campanha contra o governo Dilma


Poucas famílias controlam meios de comunicação no Brasil e a campanha contra o governo Dilma
O que há por trás da forte oposição que os grandes conglomerados de comunicação no Brasil fazem ao governo do Partido dos Trabalhadores (Lula 2003 / 2010 e Dilma 2011 / 2014) é principalmente a questão do interesse econômico, com pano de fundo ligado a visão elitista e preconceituosa, que as famílias que controlam essas redes de TV, Rádio, Jornais e Revistas, além da Internet, defendem.

No caso específico do Brasil, dez famílias controlam os principais meios de comunicação privados: Abravanel (SBT), Sirotsky (RBS, maior grupo de comunicação do sul do Brasil), Civita (Editora Abril), Macedo (Record), Frias (Folha de S. Paulo), Levy (Gazeta Mercantil), Marinho (Organizações Globo), Mesquita (O Estado de S. Paulo), Nascimento Brito (Jornal do Brasil) e Saad (Rede Bandeirantes) Quer dizer, umas poucas famílias têm o poder de definir o que vai ser discutido ou não pela sociedade, e de que lado as questões serão abordadas. São eles que tem o poder de definir quem será retratado como herói, quem aparecerá como vilão, quem será ignorado.

A tarefa de falsear a informação, manipular a notícia e assim desinformar o povo brasileiro, filtrando o que será objeto de denúncia, dando ênfase aos possíveis deslizes dos políticos e governantes que não seguem a cartilha de destruir o serviço público e não estão de mãos dadas com os “mercados”, é facilitada pelo MONOPÓLIO que exercem sobre todos os tipos de veículos de comunicação de massa, e assim fecham as portas aos jornalistas que não se vergam a imposição de manchetes fraudadas e ou colunas partidarizadas.

Uma centena de profissionais do jornalismo está em situação de esquecimento e quase nenhuma visibilidade. A postura isenta, equilibrada e que contribuiria certamente para a formação de uma opinião pública de base e com cabedal suficiente para enxergar de fato o momento do Brasil e os passos que o país precisa dar, avaliando sem adesismo ou sem oposição sistemática e oportunista as decisões do governo, não encontra vez nos grandes jornais impressos ou televisados.


Os novos jornalistas que se formam, já encontram um ”esquema” de oposição nas redações, controladas por gente até talentosa, mas, infelizmente em sua maioria, com medo do desemprego e do ostracismo, subjugados pela mão de ferro que o redator chefe empresta para o patrão. O apoio dos “donos de jornal” ao fim da exigência de DIPLOMA para o exercício do jornalismo, e a forte oposição a criação de um CONSELHO para a profissão de jornalismo estão por trás dessa tendência.


Não fosse o heroísmo de alguns poucos que resistem ao massacre que os monopólios praticam e as válvulas de escape da notícia e dos fatos que chegam ao conhecimento público via redes ainda independentes ou Internet, e a DITADURA DA INFORMAÇÃO estaria completamente estabelecida.


O ódio que os tubarões da comunicação nutrem pelo ex-presidente Lula está em parte, ligado a quebra de conceitos como o que fez possível um homem de pouca instrução e quase nenhuma cultura formal se tornar o melhor presidente do Brasil, reconhecido e assim avaliado interna e externamente.

Lula privilegiou as classes menos favorecidas e defendeu os interesses nacionais no campo econômico e das relações internacionais, diplomáticas e comerciais. Mas o fator determinante para esse ódio, é que com Lula presidente, não foi possível a esses conglomerados, avançar no controle imenso que já possuem sobre a comunicação e informação.


Lula ousou criticar a qualidade péssima dos programas de televisão, chamou a atenção para as vias paralelas de formação de opinião pública, denunciou a manipulação das notícias e fortaleceu os meios de comunicação oficial, além de defender a bandeira do marco regulatório das comunicações e difusão da internet entre as camadas mais populares.


Lula tomou ainda uma medida que foi a gota d´água para as “famílias’ lhe odiarem, ele melhorou e ampliou a base da distribuição da propaganda oficial paga aos veículos de comunicação.


A recente campanha que os meios de comunicação colocaram em prática contra o Ministro Paulo Bernardo, tentando criar fatos que inviabilizassem sua permanência no Ministério das Comunicações, está ligada ao interesse contrariado pela Lei de Banda Larga e outras medidas que já estão sendo postas em prática e em futuro breve, vai tirar desses conglomerados parte do domínio que possuem. Eles estão apavorados e inconformados.


A esperança de reverter essa situação morreu com a vitória de Dilma Rousseff. Na Campanha Presidencial de 2010, os veículos de comunicação jogaram um jogo sujo e pesado, na tentativa de eleger José Serra presidente. Perderam, e agora estão já em campanha para impedir que a presidente Dilma seja reeleita, ou que Lula tente ser novamente eleito em 2014.


Para isso já estão trabalhando, e, por conta disso se uniram num pacto que visa “SANGRAR O GOVERNO DILMA” por quatro anos seguidos. As diretrizes da forma de ação em conjunto foram traçadas numa reunião que aconteceu ainda nos primeiros dias do mandato do atual governo, e reuniu cinco representantes de “famílias que possuem as mais fortes redes de comunicação no Brasil”.


O que eles estão fazendo, e o que eles vão fazer para “sangrar” o atual governo e derrotar as chances do PT com Dilma ou Lula continuar no poder, você vai ler aqui em vários artigos que serão publicados ao longo da próxima semana.
DNO - Diário Não Oficial

Um comentário:

Unknown disse...

Eu adorei sua reportagem afinal as famílias brasileiras precisam acordar sair de frente da rede globo, afinal esta é a maior manipuladora no que se refere as novelas suas historias ridículas estão destruindo nossas famílias.

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