Coronel Murta: projeto sócio-ambiental promove inclusão social com geração de renda com produção de jóias
A cidade de Coronel Murta, forte reduto de garimpo e extração de gemas, já começa a ver os resíduos minerais, até então um problema socioambiental, serem utilizados em novos negócios, por meio do desenvolvimento de jóias e adornos, além de inclusão social de jovens da região. Tudo isso só foi possível com a implantação do projeto Da Gema – Itaporarte, coordenado pelo Centro Minas Design (CMD), que caminha para a etapa final de desenvolvimento dos 48 protótipos propostos.
A população coronel-murtense já vive a experiência desse projeto desde setembro de 2009, quando ele teve início. Utilizando o Laboratório Itaporarte de Lapidação e Artesanato Mineral, pertencente à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e à Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), 40 jovens e dois lapidários estão sendo capacitados para se tornarem futuros artesãos minerais e empreendedores.
Garimpo tradicional em Coronel Murta
Segundo a consultora do projeto, Maria Bernadete Teixeira, o grande objetivo do Laboratório é desenvolver a capacidade tecnológica da região.
-O Da Gema é uma extensão deste objetivo, que tem como foco a capacitação de pessoas para o desenvolvimento de produtos. Buscamos um trabalho com inovação, afirmou.
Os 48 protótipos em desenvolvimento são resíduos de feldspato e turmalina, oriundos de descartes, e contemplam quatro linhas de produtos: souvenires; objetos de adornos; objetos decorativos e objetos utilitários. Todas as peças foram elaboradas agregando a elas o valor estratégico e o diferencial do design, com conceitos orientados pelos recursos produtivos e referências culturais locais.
O Da Gema – Itaporarte foi pensado para privilegiar materiais de baixo valor intrínseco, aliado à qualificação profissional de jovens e ao aprimoramento de técnicas e processos, oportunizando aos participantes uma melhoria no acesso ao emprego e no aumento de renda. Os alunos tiveram treinamento em lapidação, uso do maquinário, processos, sustentabilidade e um treinamento de pintura com pigmentos retirados da terra, utilizando identidades gráficas do Vale que pudessem ilustrar os produtos.
Para a jovem integrante do Da Gema, Maria Madalena Silva, o projeto é uma ideia muito boa e mostra a evolução da cidade.
-Quando eu vi que era um trabalho que ia me dar futuro, resolvi fazer. Vai ser um diferencial pra mim, disse.
O instrutor do Laboratório, Amaury Santos, garante que o projeto é uma das soluções para a região.
-Aqui falta oportunidades para os jovens e esse trabalho é uma grande chance para eles, declarou.
Fonte: O Norte.net , com a dica preciosa do Blog do Jequi, do jovem Bernardo Vieira
A população coronel-murtense já vive a experiência desse projeto desde setembro de 2009, quando ele teve início. Utilizando o Laboratório Itaporarte de Lapidação e Artesanato Mineral, pertencente à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e à Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), 40 jovens e dois lapidários estão sendo capacitados para se tornarem futuros artesãos minerais e empreendedores.
Garimpo tradicional em Coronel Murta
Segundo a consultora do projeto, Maria Bernadete Teixeira, o grande objetivo do Laboratório é desenvolver a capacidade tecnológica da região.
-O Da Gema é uma extensão deste objetivo, que tem como foco a capacitação de pessoas para o desenvolvimento de produtos. Buscamos um trabalho com inovação, afirmou.
Os 48 protótipos em desenvolvimento são resíduos de feldspato e turmalina, oriundos de descartes, e contemplam quatro linhas de produtos: souvenires; objetos de adornos; objetos decorativos e objetos utilitários. Todas as peças foram elaboradas agregando a elas o valor estratégico e o diferencial do design, com conceitos orientados pelos recursos produtivos e referências culturais locais.
O Da Gema – Itaporarte foi pensado para privilegiar materiais de baixo valor intrínseco, aliado à qualificação profissional de jovens e ao aprimoramento de técnicas e processos, oportunizando aos participantes uma melhoria no acesso ao emprego e no aumento de renda. Os alunos tiveram treinamento em lapidação, uso do maquinário, processos, sustentabilidade e um treinamento de pintura com pigmentos retirados da terra, utilizando identidades gráficas do Vale que pudessem ilustrar os produtos.
Para a jovem integrante do Da Gema, Maria Madalena Silva, o projeto é uma ideia muito boa e mostra a evolução da cidade.
-Quando eu vi que era um trabalho que ia me dar futuro, resolvi fazer. Vai ser um diferencial pra mim, disse.
O instrutor do Laboratório, Amaury Santos, garante que o projeto é uma das soluções para a região.
-Aqui falta oportunidades para os jovens e esse trabalho é uma grande chance para eles, declarou.
Fonte: O Norte.net , com a dica preciosa do Blog do Jequi, do jovem Bernardo Vieira
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