segunda-feira, 21 de março de 2011

Conjuntivite ataca Berilo

Surto de conjuntivite atinge várias famílias de Berilo
Um surto de conjuntivite atingiu diversas pessoas em Berilo, no Médio Jequitinhonha, nordeste de Minas.
Há um desconhecimento sobre a doença e formas de evitá-la ou combatê-la.
Aí estão algumas dicas:
Conjuntivite
Conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular (o branco dos olhos) e o interior das pálpebras. Em geral, ataca os dois olhos, pode durar de uma semana a 15 dias e não costuma deixar sequelas. Ela pode ser aguda ou crônica, afetar um dos olhos ou os dois.
Causas
A conjuntivite pode ser causada por reações alérgicas a poluentes ou substâncias irritantes (poluição, fumaça, cloro de piscinas, produtos de limpeza ou de maquiagem, etc.). A mais comum delas é a conjuntivite primaveril, ou febre do feno, geralmente causada por pólen espalhado no ar.
A conjuntivite pode ser causada também por vírus e bactérias. Nestes casos, ela é contagiosa e pode ser transmitida pelo contato direto com as mãos, com a secreção ou com objetos contaminados.

Sintomas
Caracteriza-se por uma hiperemia dos vasos sangüíneos da conjuntiva, prurido, sensação de desconforto e por vezes dor
Os principais sintomas da conjuntivite no início são:
• Olhos vermelhos e lacrimejantes, devido à dilatação dos vasos sanguíneos locais; (primeiro dia)
• Inchaço (edema) do olho ou pálpebra, devido ao acúmulo de líquido no local; (segundo dia, depois de dormir)
• Incômodo causado pela luz; (primeiro ou segundo dia)
Depois aparecem os seguintes sintomas:
• Sensação de areia ou de ciscos nos olhos;
• Aumento do lacrimejamento com a presença de secreção purulenta;
• Em alguns casos, febre e dor de garganta.
Olho afetado pela conjuntivite
• Dor de cabeça
• Ínguas
Recomendações
Para prevenir o contágio, tome as seguintes precauções:
• Lavar as mãos frequentemente;
• Evitar aglomerações ou frequentar piscinas de academias ou clubes e praias;
• Lavar com frequência o rosto e as mãos, uma vez que estas são veículos importantes para a transmissão de microrganismos patogénicos;
• Não coçar os olhos;
• Aumentar a frequência com que troca as toalhas do banheiro e sabonete ou use toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos;
• Trocar as fronhas dos travesseiros diariamente enquanto perdurar a crise;
• Não compartilhar o uso de esponjas, rímel, delineadores ou de qualquer outro produto de beleza;
• Evitar contato direto com outras pessoas;
• Não ficar em ambientes onde há bebês;
• Não usar lentes de contato durante esse período;
• Evitar banhos de sol;
• Evitar luz, pois essa pode fazer com que o olho contaminado venha a doer mais.

Tratamento
• Limpeza do olho, pálpebras e das secreções produzidas (não usar soro fisiológico, pois contém cloreto de sodio (sal) e compressas esterilizadas);
• Muito importante: Nunca tocar com a superfície das embalagens no olho ou pálpebra aquando da aplicação, para evitar a contaminação das soluções (colírios e pomadas);
• No caso do agente causador, o médico poderá prescrever um tratamento com antibiótico (em caso de bactérias), antifungo (em caso de fungo) ou antiviral (em caso de vírus), que será diferente consoante o tipo e o grau de resistência do agente que causa a doença;
• Não tome medicamentos sem consultar o seu médico, o correto tratamento de qualquer doença varia de pessoa para pessoa e consoante a doença.

Fontes: Dráuzio Varella e Wikipédia

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