Abaporu e Bonecas do Vale em exposição no Planalto
Exposição de cerâmica do Vale foi exigência da Presidenta Dilma
O famoso quadro de Tarsila do Amaral, Abaporu, chegou na noite de 16.03, ao Palácio do Planalto, para a exposição "Mulheres, Artistas e Brasileiras", idealizada pela presidenta Dilma Rousseff em homenagem ao Mês da Mulher e que conta com parceria da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap).
A obra, da coleção particular do argentino Eduardo Costantini, estava exposta no Museu de Arte Latino-Americano de Buenos Aires (Malba) e veio ao Brasil sob forte esquema de segurança. O quadro chegou sob escolta policial e será a única obra exposta em espaço coberto com vidro antirreflexo.
A própria presidenta Dilma fez questão da presença do Abaporu na mostra, que estará aberta ao público de 23 de março a 5 de maio, das 10h às 16h, inclusive sábados e domingos, no Salão Oeste.
É a primeira vez que uma exposição aberta ao público é montada no segundo andar do Palácio do Palácio do Planalto. Outras exposições já foram realizadas no primeiro andar, mas a exceção se deu devido às condições climáticas necessárias para abrigar o Abaporu.
Farão parte ainda da exposição obras selecionadas das principais pintoras e escultoras brasileiras do século XX, como Anita Malfatti, Djanira, Maria Leontina, Tomie Otake, Maria Martins, Carmela Gross, Leda Catunda, Beatriz Milhazes, Regina Silveira, Fayga Ostrower, Lygia Pape, Rosangela Rennó, Mary Vieira, Anna Bela Geiger, Yolanda Mohalyi, Maria Bonomi, Lygia Clark, entre outras. Bonecas do Vale do Jequitinhonha
A presidenta Dilma fez ainda outro pedido especial: a exposição de bonecas de artistas populares da região do Vale do Jequitinhonha, nordeste de Minas Gerais.
Serão oito bonecas de barro, de 24 a 30 cm, esculpidas por artistas do Vale do Jequitinhonha.
As bonecas trazem temáticas como maternidade e amamentação, além de uma noiva. As peças devem chegar ainda hoje ao Planalto.
Abaporu
Símbolo representativo da pintura modernista brasileira, a obra foi pintada em óleo sobre tela, em 1928. O nome Abaporu significa, em Tupi, “homem que come gente”, uma referência à proposta modernista de “deglutir” a cultura estrangeira, fazendo uma releitura com base na realidade brasileira.
Fonte : blog.planalto.gov.br
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