Obama autorizou do Brasil ataque à Líbia
Fumaça sobe ao céu de Benghazi após bombardeio de Gaddafi; EUA e França começaram a contra-atacar
O presidente americano, Barack Obama, adicionou em declaração extra à sua passagem por Brasília, neste sábado, 19.03, que os Estados Unidos começaram a bombardear tropas do ditador Muammar Gaddafi, na Líbia.
Em conversa exclusiva com jornalistas americanos, que acompanham as viagens oficiais do presidente, ele afirmou que a operação começou “agora” e tem como objetivo proteger os civis do país norte-africano.
- Os EUA agem junto com coalizão e comprometido em reforçar proteção aos civis determinada pelas Nações Unidas.
Obama disse que a comunidade ofereceu a “oportunidade” de cessar-fogo a Gaddafi e, apesar das palavras do governo de que terminaria os ataques a opositores, o ditador “ignorou oportunidade”.
- Gaddafi disse que não haveria perdão aos rebeldes e comunidade internacional teve que agir. Estou ciente do risco dessa ação militar. Não era uma opção que tomaria de forma leviana.
O presidente reafirmou que os EUA não pretendem enviar tropas para ataques terrestres. Nesta sexta-feira (18), em discurso de Washington, Obama deu um ultimato a Gaddafi e disse que teria que arcar com as consequências caso não respeitasse as condições determinadas pela ONU: de cessar-fogo e permissão de entrada de ajuda humanitária na Líbia.
O bombardeio ocorre horas depois de aviões franceses terem aberto fogo contra tanques de guerra e tropas no país africano.
Segundo a rede CNN, citando uma fonte oficial americana, os primeiros mísseis americanos alvejaram as defesas aéreas de Gaddafi nos arredores da capital Trípoli.
Em uma segunda fase, informou a rede americana, tropas leais ao ditador também podem ser bombardeadas.
O objetivo do ataque é evitar que Gaddafi avance sobre cidades controladas por rebeldes, principalmente Benghazi, que está sob cerco.
Cameron diz que ataques são corretos e "legal”
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que as forças britânicas também estão em ação e classificou a ação de “correta e legal”.
Já a TV Líbia disse que o “ataque dos cruzados atingiu alvos civis em Trípoli”.
O presidente dos EUA, Barack Obama, adicionou uma declaração extra sobre a Líbia à sua passagem por Brasília, neste sábado. Obama disse que não pretende enviar tropas ao país africano e disse estar protegendo a população líbia e os interesses dos EUA e da comunidade internacional.
Ele conversou exclusivamente com jornalistas americanos, que acompanham as viagens oficiais do presidente, sobre a situação na Líbia, que se agravou nas últimas horas.
Fonte: noticias.r7.com
Um comentário:
Mais um precedente perigoso nas relações mundiais. Os interesses prevalecem acima de tudo, principalmente em relação aos países que possuem reservas de petróleo.
Abre o olho Brasil!
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