sexta-feira, 6 de março de 2015

Diamantina faz 293 anos de fundação e comemora 177 de emancipação política

Com 293 anos de fundação, Diamantina 
comemora 177 de emancipação política

Hoje, dia 06 de março de 2015, Diamantina comemora 293 anos de Fundação e 177 anos de Emancipação Política. Parabéns, Di(ama)linda!
"A seresta apaixonada
Corre as ruas do Macau
Capistrana Cavalhada 
São Francisco, Burgalhau."
Foto: Jornal Diamantina


Antes da chegada dos colonizadores portugueses, no século XVI, Diamantina, como toda a região do atual estado de Minas Gerais, era ocupada por povos indígenas do tronco linguístico macro-jê.

Diamantina surgiu no século XVIII, por volta de 1922, devido à grande produção local de diamantes, que eram explorados pela coroa portuguesa. 

Foi conhecida inicialmente como Arraial do Tijuco (do tupi tyîuka, "água podre"), Tejuco e Ybyty'ro'y (palavra tupi que significa "montanha fria", pela junção de ybytyra ("montanha") e ro'y ("frio"). 

Durante o século XVIII, a cidade ficou famosa por ter abrigado Chica da Silva, escrava alforriada que era esposa do homem mais rico do Brasil Colonial, João Fernandes de Oliveira.
Por meio da expansão de pequenos arraiais ao longo dos cursos d’água em direção ao núcleo administrativo do Tejuco, foi se formando o conjunto urbano de Diamantina, tendo como primeiras vias a Rua do Burgalhau, Rua Espírito Santo e Beco das Beatas.
A cidade emancipou-se do município do Serro, em 1831, passando a se chamar Diamantina por causa do grande volume de diamantes encontrados na região. 
A vida em Diamantina no final do século XIX foi retratada por Alice Brant no seu livro Minha Vida de Menina, que se tornou um marco da literatura brasileira após ter sido redescoberto por Elizabeth Bishop.
Em 1938, Diamantina comemorou seus cem anos de elevação à categoria de cidade, recebendo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional o título de "patrimônio histórico nacional". E, no ano de 1999, foi tombada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura como "patrimônio  cultural da humanidade".
A cidade é um dos destinos da Estrada Real, um dos roteiros culturais e turísticos mais ricos do Brasil.
A cidade é conhecida por suas serestas e vesperata, que é um evento em que os músicos se apresentam à noite, ao ar livre, das janelas e sacadas de velhos casarões, enquanto o público assiste das ruas. O Carnaval de rua atrai mais de 
30 mil pessoas, principalmente jovens, do país e do mundo.
Atualmente, Diamantina é uma das cidades históricas mais conhecidas e visitadas do país. O casario colonial, de inspiração barroca; as edificações históricas; as igrejas seculares; a belíssima paisagem natural e uma forte tradição religiosa, folclórica e musical conferem uma singularidade especial à cidade.

A cidade se consolida como uma cidade universitária, desde 2005, quando foi instalada a UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, com mais de 4.500 estudantes universitários, além de estudantes de outras faculdades particulares.

O município localiza-se no Alto Jequitinhonha, estando a sede a 280 km de distância por rodovia da capital Belo Horizonte. A cidade está situada a uma altitude de 1.280 m, emoldurada pela Serra dos Cristais, na região do Rio JequitinhonhaSua população,  em 2010, era de 45.884 habitantes, segundo o IBGE.

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