terça-feira, 11 de outubro de 2011

Renato Russo, a grande falta que ele nos faz

Renato Russo, a grande falta que ele nos faz

Hoje, dia 11 de outubro, completam-se 15 anos da morte de Renato Manfredini Jr, o Renato Russo. Tempo suficiente para sentirmos a falta que faz para a música brasileira um de seus mais brilhantes compositores e intérpretes.
Para os fãs, o luto que se estende representa um hiato da genialidade do músico. Para a família e amigos, a perda representa a saudade da pessoa, do ente querido. Mas, para todos, a ausência de Renato significa a falta de alguém que diga o que se quer ouvir. Porque assim eram as suas músicas: a palavra certa, na hora exata, do jeito mais sublime.
Nascido no Rio Janeiro, em 1960, Renato nos deixou muito cedo – o que parece ser o destino dos ídolos que se tornam mitos. Na sua curta passagem, no entanto, nos presenteou com uma extensa lista de músicas marcantes, que foram (e continuam sendo) a trilha sonora de muitas vidas, de muitos amores, de alegrias e dissabores.
Sua música continua atual. Sua história é continuamente recontada. O homem se confunde com o mito e ambos se mantêm no imaginário coletivo. Neste ano Renato foi homenageado no Rock In Rio em um show dos parceiros de Legião, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá. Há um filme sendo produzido sobre sua vida, além de outros baseado em sua obra.
Mais informações sobre Renato Russo: http://www.faroestecaboclo.com.br/


Letra da música "PAIS E FILHOS" considerado pormuitos como um hino:
Estátuas e cofres
E paredes pintadas
Ninguém sabe o que aconteceu
Ela se jogou da janela do quinto andar
Nada fácil de entender
Dorme agora
É só o vento lá fora
Quero colo
Vou fugir de casa
Posso dormir aqui
Com você?
Estou com medo tive um pesadelo
Só vou voltar depois das três
Meu filho vai ter
Nome de santo
Quero o nome mais bonito


É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Por que se você parar pra pensar
Na verdade não há
Me diz por que o céu é azul
Explica a grande fúria do mundo
São meus filhos que tomam conta de mim
Eu moro com a minha mãe
Mas meu pai vem me visitar
Eu moro na rua não tenho ninguém
Eu moro em qualquer lugar
Já morei em tanta casa que nem me lembro mais
Eu moro com os meus pais

Sou uma gota d'água
Sou um grão de areia
Você me diz que seus pais não lhe entendem
Mas você não entende seus pais
Você culpa seus pais por tudo
Isso é absurdo
São crianças como você
O que você vai ser
Quando você crescer?


Lambido do Blog do Tim, de Chapada do Norte

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