TRAGÉDIA DO RIO ALERTA GOVERNOS OMISSOS E IRRESPONSÁVEIS
Há 4 anos aprovada, lei fica no papel. Governo de Minas não quer acompanhamento social nas escolas

Com certeza, há uma unanimidade em afirmar que as escolas necessitam ter profissionais como psicólogos para contribuir no processo ensino-aprendizagem, assim como melhorar os relacionamentos interpessoais, evitar fenômenos como o bullying, estreitar os laços escola-família e possibilitar um acompanhamento de formação integral dos estudantes.
Palestras para pais ou projetos comunitários aproximam a escolas das famílias
É certo que medidas como campanhas para o desarmamento da sociedade vão contribuir de uma forma geral, a diminuir a violência na sociedade. Porém, não é o suficiente.
Os governos – federal, estadual e municipal – devem colocar em prática projetos escanteados pelas suas gestões.
Os governos – federal, estadual e municipal – devem colocar em prática projetos escanteados pelas suas gestões.

Atividades socioculturais estreitam laços afetivos e valores solidários
Um exemplo é a lei estadual 16.683, de 10.01.2007, de autoria do Deputado Estadual André Quintão (PT-MG), que autoriza o Poder Executivo a desenvolver ações de acompanhamento social nas escolas da rede pública do ensino de Minas.
Há 4 anos, a lei foi sancionada, inclusive pelo atual governador Anastasia, que estava em exercício, em janeiro de 2007. Não saiu do papel. Nada foi colocado em prática.
Não ao bullying: o respeito às pessoas é um valor fundamental a ser aplicado em todos os ambientes

As direções das escolas estaduais colocam a demanda de contratação de psicólogos e assistentes sociais, apresentando projetos para evitar a evasão escolar, prevenção à violência, ao uso de drogas e alcoolismo, disseminando informações sobre doenças infecto-contagiosas e outros temas correlatos.
A Secretaria Estadual de Educação não dá bola, pois não há interesse em investir em pessoal, como se educação fosse feita somente por prédios e equipamentos, ou aquisição de livros. Estes são meios necessários, mas o fundamental é a valorização dos educadores e a contratação de outros profissionais para apoiá-los nas ações psicossociais.
Esta lei aponta a necessidade de “implantação de programa governamental que tenha o objetivo de atendimento ao desenvolvimento social de jovens pertencentes a comunidades de baixo IDH – Índice de Desenvolvimento Humano”. Ou seja, todos os municípios do Vale do Jequitinhonha.


A violência escolar pode surgir de pequenas brincadeiras agressivas entre estudantes
Professores, diretores de escolas e pais solicitam palestras de profissionais de psicologia ou de policiais militares para tentar amenizar problemas surgidos no dia-a-dia da escola. Estas atividades pontuais têm surtido efeito, porém ainda são insuficientes, pois a demanda apresentada exige um programa contínuo de acompanhamento psicológico e social na formação integral de crianças, adolescentes e jovens.
Um comentário:
Eu, como estudante de Serviço Social, vejo a urgência em implantar o Serviço Social nas escolas!
O profissional de Serviço Social é bastante preparado para tratar de tais demandas, assim também como o profissional de Psicologia.
É preciso uma equipe multidisciplinar para acompanhar com qualidade nossos alunos!
Além disso, é preciso investir em segurança, para que tragégias como a do Realengo não mais aconteçam.
Parabéns ao Banu por nos deixar sempre a par do Vale e do Brasil.
Um grande abraço!
Alexandre - Movimento Muda Capelinha
Estudante de Serviço Social - PUC Curitiba/PR
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