Ainda sobre o fim do DEM e a ação do Palácio do Planalto Passagem do artigo "A concentração partidária que se processa à margem de uma pífia reforma política", do jornalista Jarbas de Holanda:
Relativamente aos dividendos do segundo tipo, o dado mais significativo é a transformação do que nasceu como um projeto pessoal do prefeito Gilberto Kassab (e que, ao final, ganhou o nome de PSD) para contrapor- se ao governador Geraldo Alckmin, na política paulista, num eficiente mecanismo usado pelo Palácio do Planalto e pelo petismo federal para o debilitamento do campo oposicionista.
Agora reduzido a 96 membros na Câmara dos Deputados, o menor número de opositores ao governo em 16 anos, segundo cálculo de reportagem do Estadão de ontem. Como resultado, parcial, do processo de imigração acima referido, do qual a maior vítima é o DEM, ameaçado de inviabilização; que afeta também o pequeno e combativo PPS, com a perda de três deputados federais; e que gera desagregação no principal núcleo do PSDB, o do estado de São Paulo, a partir da defecção de seis dos 13 vereadores da capital, que priorizaram a vinculação a Kassab.
Desagregação essa que a principal liderança petista, o ex-presidente Lula, se empenhará em potencializar tendo em vista uma derrota dos tucanos nos pleitos da capital em 2012 e estadual em 2014.
Objetivo considerado relevante até por causa do histórico confronto do PT e do lulismo com o PSDB nas eleições paulistas (sempre com a vitória deste). E como parte do enfrentamento da provável candidatura presidencial de Aécio Neves por uma legenda que, também provavelmente, deverá somar aos tucanos os atuais DEM e PPS, em processos de fusão a serem promovidos após os pleitos municipais do próximo ano.
O que, se confirmado, constituirá outro ingrediente importante da tendência de concentração partidária.
Publicado no De esquerda em Esquerda, Blog do Rudá Ricci
Relativamente aos dividendos do segundo tipo, o dado mais significativo é a transformação do que nasceu como um projeto pessoal do prefeito Gilberto Kassab (e que, ao final, ganhou o nome de PSD) para contrapor- se ao governador Geraldo Alckmin, na política paulista, num eficiente mecanismo usado pelo Palácio do Planalto e pelo petismo federal para o debilitamento do campo oposicionista.
Agora reduzido a 96 membros na Câmara dos Deputados, o menor número de opositores ao governo em 16 anos, segundo cálculo de reportagem do Estadão de ontem. Como resultado, parcial, do processo de imigração acima referido, do qual a maior vítima é o DEM, ameaçado de inviabilização; que afeta também o pequeno e combativo PPS, com a perda de três deputados federais; e que gera desagregação no principal núcleo do PSDB, o do estado de São Paulo, a partir da defecção de seis dos 13 vereadores da capital, que priorizaram a vinculação a Kassab.
Desagregação essa que a principal liderança petista, o ex-presidente Lula, se empenhará em potencializar tendo em vista uma derrota dos tucanos nos pleitos da capital em 2012 e estadual em 2014.
Objetivo considerado relevante até por causa do histórico confronto do PT e do lulismo com o PSDB nas eleições paulistas (sempre com a vitória deste). E como parte do enfrentamento da provável candidatura presidencial de Aécio Neves por uma legenda que, também provavelmente, deverá somar aos tucanos os atuais DEM e PPS, em processos de fusão a serem promovidos após os pleitos municipais do próximo ano.
O que, se confirmado, constituirá outro ingrediente importante da tendência de concentração partidária.
Publicado no De esquerda em Esquerda, Blog do Rudá Ricci
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