Mulheres do Vale
Gonzaga Medeiros – Fronteira dos Vales/Almenara
Mulheres existem muitas,
tantas quantas são as saias do mundo.
Só é, porém, uma grande mulher,
a que se veste com a saia do amor
conjugado no tempo
mais-que-profundo.
Mulheres existem tantas
quantos são os lábios do beijo doce,
Será, porém, uma grande mulher
aquela que sorrindo puder
beijar também com o sorriso,
como se este beijo fosse.
Vós, mulheres do vale,
(lavadeiras, artesãs, rezadeiras,
parteiras, parideiras de outras mais)
sois todas heroínas..
Escreveis com suor e própria história,
defendendo a pátria da vida
no peito, na dividida,
numa luta quase sempre inglória...
Se todas fossem iguais a vós....
Gonzaga Medeiros – Fronteira dos Vales/Almenara
Mulheres existem muitas,
tantas quantas são as saias do mundo.
Só é, porém, uma grande mulher,
a que se veste com a saia do amor
conjugado no tempo
mais-que-profundo.
Mulheres existem tantas
quantos são os lábios do beijo doce,
Será, porém, uma grande mulher
aquela que sorrindo puder
beijar também com o sorriso,
como se este beijo fosse.
Vós, mulheres do vale,
(lavadeiras, artesãs, rezadeiras,
parteiras, parideiras de outras mais)
sois todas heroínas..
Escreveis com suor e própria história,
defendendo a pátria da vida
no peito, na dividida,
numa luta quase sempre inglória...
Se todas fossem iguais a vós....
Mulher
Cynthia Colares – Araçuaí
A tua essência é flor,
E poque não dizer, cheiro de amor...
Polidas as suas arestas,
Emprestas
Ao dúbio olhar o que há entre a alegria
e a dor.
Carregas o mundo no ventre
Ereta.
Não dobras ao rasgo cruel da cruel seta.
E, à noite,
quando do leito de aproximas,
Felina
Pareces preparada para a festa.
Trazes nos olhos o sol.
Sol-riso nos lábios,
e um gira-sol na testa.
A tua essência é flor
Mulher
Cheiro de amor.
Mulher Poesia
Luiz Carlos Prates – Virgem da Lapa
Materializa
A poesia
Profunda
Que ferve
Organiza
Inunda
A vida
Breve
A cama
Só sabe
Quem ama
O valor
A cor
O sabor
Da chama
Cynthia Colares – Araçuaí
A tua essência é flor,
E poque não dizer, cheiro de amor...
Polidas as suas arestas,
Emprestas
Ao dúbio olhar o que há entre a alegria
e a dor.
Carregas o mundo no ventre
Ereta.
Não dobras ao rasgo cruel da cruel seta.
E, à noite,
quando do leito de aproximas,
Felina
Pareces preparada para a festa.
Trazes nos olhos o sol.
Sol-riso nos lábios,
e um gira-sol na testa.
A tua essência é flor
Mulher
Cheiro de amor.
Mulher Poesia
Luiz Carlos Prates – Virgem da Lapa
Materializa
A poesia
Profunda
Que ferve
Organiza
Inunda
A vida
Breve
A cama
Só sabe
Quem ama
O valor
A cor
O sabor
Da chama
Mulheres
Celso Freire - Coronel Murta
Mulher d’África, afegã, palestina
Mulher encoberta, da terra de Sadam
Mulher moça, mãe e menina
Mulher “discreta”, do Café Cancan.
Mulher operária, estudante, lavadeira
Mulher doutora da lei e do saber
Mulher da roça, da estrada, da cidade
Mulher artista, enfeitada, bem querer.
Mulher Pagu, Anastácia, Garibaldi
Mulher formosa, bonita, a mais bela
Mulher que luta, rejeita ou aceita
Mulher Patrícia, Amélia e Ofélia.
Mulher raça da minha terra
Mulher que eu sempre quis
Nada mais tens a fazer
Senão tratar de ser feliz.
Se um dia há que marcar
Que se marque, então, todo dia
Assim, quando um terminar
Um outro dia logo principia.
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