Patrus Ananias continua em campo
Por Geraldo Elísio “Não deve fazer-se pela via da lei o que pode fazer-se pelos costumes”. Montesquieu
Engana-se quem acredita que o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, tem preferência pelo Senado da República, deixando o campo aberto para outros pretendentes ao Palácio da Liberdade. Ele é sério candidato ao governo de Minas Gerais.
O que ocorre é que o ministro Patrus coloca acima de suas pretensões pessoais o destino da ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o projeto nacional do Partido dos Trabalhadores – PT – envolvendo a sucessão presidencial de Lula.
Assim, se o vice-presidente da República José Alencar se julgar em condições de disputar a sucessão de Aécio Neves, não será ele Patrus Ananias que irá se transformar em obstáculo. Da mesma forma, caso Alencar prefira outras alternativas e deixe o campo aberto para o ministro das Comunicações, não será de Patrus que Hélio Costa poderá dizer que “havia uma pedra no meio do caminho”.
Disciplinado, cônscio de seus deveres e obrigações, o ministro Ananias goza da simpatia até mesmo daqueles que não têm simpatia pelos petistas. E só nas hipóteses configuradas acima, desde que isto venha a beneficiar Dilma, aceitará uma candidatura a vice- governador, o que no âmbito do PMDB é visto como altamente positivo. Da mesma forma que aos olhos de José Alencar esta perspectiva soa como música.
A cada dia que passa fica mais claro que o ponto central da questão é a eleição da ministra Dilma Rousseff pára suceder a Lula e dar continuidade às conquistas petistas. O chamado lumpesinato não demonstra insatisfação visível. A classe A (o que de certa forma preocupa, mesmo o sistema democrático comportando o atendimento de todos) também não tem o que reclamar. Resta a classe média sufocada e os aposentados, uma pedra no sapato de qualquer candidato. Aliás, sobre eles a ministra Dilma Rousseff ainda nada falou.
Quanto à possibilidade do deputado Virgílio Guimarães vir a ser candidato a vice do PT numa eventual aliança com o PMDB de Minas, não é impossível porque este vocábulo não existe em política, mas é pouco provável em função dos graus de risco que oferece, notadamente num momento de crise econômica que queiram ou não, gostem ou não, infelizmente existe. Atingindo também o Brasil emergente onde um pacote de biscoito a mais ou a menos que o cidadão possa comprar no final do mês, tem influência no resultado eleitoral, fazendo dos supermercados, ainda que sem querer, os maiores cabos eleitorais.
Se é verdade que o mineiro trabalha em silêncio, a paciência tem favorecido Patrus Ananias.
Este espaço é permanentemente aberto ao democrático direito de resposta a todas as pessoas e instituições aqui citadas.
Geraldo Elísio escreve no http://www.novojornal.net/ .
Engana-se quem acredita que o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, tem preferência pelo Senado da República, deixando o campo aberto para outros pretendentes ao Palácio da Liberdade. Ele é sério candidato ao governo de Minas Gerais.
O que ocorre é que o ministro Patrus coloca acima de suas pretensões pessoais o destino da ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o projeto nacional do Partido dos Trabalhadores – PT – envolvendo a sucessão presidencial de Lula.
Assim, se o vice-presidente da República José Alencar se julgar em condições de disputar a sucessão de Aécio Neves, não será ele Patrus Ananias que irá se transformar em obstáculo. Da mesma forma, caso Alencar prefira outras alternativas e deixe o campo aberto para o ministro das Comunicações, não será de Patrus que Hélio Costa poderá dizer que “havia uma pedra no meio do caminho”.
Disciplinado, cônscio de seus deveres e obrigações, o ministro Ananias goza da simpatia até mesmo daqueles que não têm simpatia pelos petistas. E só nas hipóteses configuradas acima, desde que isto venha a beneficiar Dilma, aceitará uma candidatura a vice- governador, o que no âmbito do PMDB é visto como altamente positivo. Da mesma forma que aos olhos de José Alencar esta perspectiva soa como música.
A cada dia que passa fica mais claro que o ponto central da questão é a eleição da ministra Dilma Rousseff pára suceder a Lula e dar continuidade às conquistas petistas. O chamado lumpesinato não demonstra insatisfação visível. A classe A (o que de certa forma preocupa, mesmo o sistema democrático comportando o atendimento de todos) também não tem o que reclamar. Resta a classe média sufocada e os aposentados, uma pedra no sapato de qualquer candidato. Aliás, sobre eles a ministra Dilma Rousseff ainda nada falou.
Quanto à possibilidade do deputado Virgílio Guimarães vir a ser candidato a vice do PT numa eventual aliança com o PMDB de Minas, não é impossível porque este vocábulo não existe em política, mas é pouco provável em função dos graus de risco que oferece, notadamente num momento de crise econômica que queiram ou não, gostem ou não, infelizmente existe. Atingindo também o Brasil emergente onde um pacote de biscoito a mais ou a menos que o cidadão possa comprar no final do mês, tem influência no resultado eleitoral, fazendo dos supermercados, ainda que sem querer, os maiores cabos eleitorais.
Se é verdade que o mineiro trabalha em silêncio, a paciência tem favorecido Patrus Ananias.
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Prêmio Esso Regional de jornalismo, passado e presente embasam as suas análises
geraldo.elisio@novojornal.com
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