Aécio no páreo
Fui coordenador em
campanha presidencial, de campanha para governador, deputado, prefeito e
vereador.
Posso afirmar que nenhum estrategista de campanha diria que Aécio é uma decepção porque não apareceu muito no ano passado. Vou até mais longe: quem diz isto joga água no moinho de Serra.
Com o que um estrategista de Aécio teria preocupação, neste momento? Com o aprofundamento ou crescimento vertical da campanha. O que significa isto? Que ele precisa criar raízes em seu próprio partido (para garantir a legenda sem desgaste) e em alguns territórios onde não tem lastro (como o nordeste). E, obviamente, se preocupar com a vitória em cidades-polo de sua terra natal, Minas Gerais.
Não se trata, portanto, de um momento para criar fatos políticos, dois anos antes do pleito e em ano de eleições municipais. Seria um desgaste desnecessário e que dificilmente reforçaria seu nome na memória dos eleitores.
Neste sentido, a entrevista de FHC para o The Economist foi providencial. Destruiu o nome de Serra (jogou toda a culpa da derrota no seu colo e, ainda, o chamou de arrogante) e sinalizou para todo partido que a bola da vez é Aécio Neves. Um presente e tanto às vésperas do carnaval, uma das festas brasileiras mais queridas pelo senador mineiro.
Posso afirmar que nenhum estrategista de campanha diria que Aécio é uma decepção porque não apareceu muito no ano passado. Vou até mais longe: quem diz isto joga água no moinho de Serra.
Com o que um estrategista de Aécio teria preocupação, neste momento? Com o aprofundamento ou crescimento vertical da campanha. O que significa isto? Que ele precisa criar raízes em seu próprio partido (para garantir a legenda sem desgaste) e em alguns territórios onde não tem lastro (como o nordeste). E, obviamente, se preocupar com a vitória em cidades-polo de sua terra natal, Minas Gerais.
Não se trata, portanto, de um momento para criar fatos políticos, dois anos antes do pleito e em ano de eleições municipais. Seria um desgaste desnecessário e que dificilmente reforçaria seu nome na memória dos eleitores.
Neste sentido, a entrevista de FHC para o The Economist foi providencial. Destruiu o nome de Serra (jogou toda a culpa da derrota no seu colo e, ainda, o chamou de arrogante) e sinalizou para todo partido que a bola da vez é Aécio Neves. Um presente e tanto às vésperas do carnaval, uma das festas brasileiras mais queridas pelo senador mineiro.
Publicado pelo cientista político Rudá Ricci no seu Blog
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