Turismo Solidário valoriza cultura local e gera renda
Diamantina foi sede, nos dias 17 e 18 de agosto, do II Seminário Nacional Turismo de Inclusão, idealizado pelo Laboratório de Turismo e Artesanato do Centro Vocacional Tecnológico Chica da Silva (CVT), com o apoio, entre outros, do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais – Idene.
A proposta do seminário foi debater e fomentar ações para o fortalecimento ordenado do processo turístico, aliado às peculiaridades mineiras da atividade, onde se encaixa o Programa Turismo Solidário.
A proposta do seminário foi debater e fomentar ações para o fortalecimento ordenado do processo turístico, aliado às peculiaridades mineiras da atividade, onde se encaixa o Programa Turismo Solidário.
A técnica Cleide Greco apresentou as diretrizes da implantação do programa, desenvolvido pelo sistema Sedvan/Idene, que tem o seu foco em ações turísticas como forma de inclusão.
Cleide contou que o projeto começou trabalhando a autoestima e a valorização da cultura nos municípios contemplados. Hoje, passados cinco anos, já são 64 famílias que disponibilizam suas casas como receptivo familiar aos turistas solidários.
Cleide contou que o projeto começou trabalhando a autoestima e a valorização da cultura nos municípios contemplados. Hoje, passados cinco anos, já são 64 famílias que disponibilizam suas casas como receptivo familiar aos turistas solidários.
“Os resultados já se refletem na organização das casas e das comunidades, já que todas as ações passam pelos grupos gestores que participam ativamente da tomada de decisões sobre as ações a serem implementadas”, disse.
Turismo de inclusão
O turismo de inclusão e seus desdobramentos foi o assunto de apresentações como a do mestre em Turismo, Carlos Eduardo da Silveira, doutorando em Gestão e Desenvolvimento, pela Universidade de Málaga, na Espanha, que falou sobre o “empoderamento” que as comunidades devem obter dos seus símbolos e patrimônio turístico.
Novos Olhares
A professora Mariana Lacerda, em uma palestra cheia de lirismo e poesia citou uma frase que resume o turismo hoje: “quanto mais diverso é o que nos forma, único é aquilo que somos”. Mariana destacou a necessidade de novos olhares sobre as cidades e paisagens e um contato maior entre o homem e o ambiente: “o olhar pode ser adestrado pelo conhecimento”.
O turismo de inclusão e seus desdobramentos foi o assunto de apresentações como a do mestre em Turismo, Carlos Eduardo da Silveira, doutorando em Gestão e Desenvolvimento, pela Universidade de Málaga, na Espanha, que falou sobre o “empoderamento” que as comunidades devem obter dos seus símbolos e patrimônio turístico.
Novos Olhares
A professora Mariana Lacerda, em uma palestra cheia de lirismo e poesia citou uma frase que resume o turismo hoje: “quanto mais diverso é o que nos forma, único é aquilo que somos”. Mariana destacou a necessidade de novos olhares sobre as cidades e paisagens e um contato maior entre o homem e o ambiente: “o olhar pode ser adestrado pelo conhecimento”.
O Vale é singular
Ela destacou a biodiversidade, a luminosidade da região, a arquitetura vegetal, o garimpo, a religiosidade, as belezas naturais e as expressões culturais, características que perfazem os roteiros de Minas.
A consultora do Sebrae, Maria Sónia de Pinho, mostrou um trabalho realizado junto às comunidades do Capivari, Mendanha, Bonfim e Alecrim, de agosto a dezembro de 2008, em que ela mapeou a gastronomia local, com suas quitandas, e seus fazeres peculiares, retratando o ambiente gastronômico no Vale do Jequitinhonha, com o objetivo criar cadernos de receitas com as guloseimas locais, ao final do projeto.
Segundo Maria Sônia, o projeto contemplou o ambiente, com destaque para os utensílios e mobiliário; receitas salgadas e doces; artesanato; cultura e as lendas. A consultora destacou a riqueza da atividade, que mostrou as características tão mineiras como os chás, ervas, “que ora benzem, ora temperam”, garrafadas, além da religiosidade e da fartura. Ao final do livro de receitas, como não poderia faltar, o leitor vai poder aprender “como se pega e como se mata um frango”. Um registro marcante da mineiridade.
Ao final do evento, o professor, José Newton Coelho de Menezes, falou sobre “Patrimônio Imaterial, Turismo e Desenvolvimento” e ressaltou e importância de “ criar uma conscientização problematizadora no turista, criando nele a vontade de voltar ao lugar visitado”. E deixou um questionamento: como preservar aquilo que nossa memória quer guardar?
A consultora do Sebrae, Maria Sónia de Pinho, mostrou um trabalho realizado junto às comunidades do Capivari, Mendanha, Bonfim e Alecrim, de agosto a dezembro de 2008, em que ela mapeou a gastronomia local, com suas quitandas, e seus fazeres peculiares, retratando o ambiente gastronômico no Vale do Jequitinhonha, com o objetivo criar cadernos de receitas com as guloseimas locais, ao final do projeto.
Segundo Maria Sônia, o projeto contemplou o ambiente, com destaque para os utensílios e mobiliário; receitas salgadas e doces; artesanato; cultura e as lendas. A consultora destacou a riqueza da atividade, que mostrou as características tão mineiras como os chás, ervas, “que ora benzem, ora temperam”, garrafadas, além da religiosidade e da fartura. Ao final do livro de receitas, como não poderia faltar, o leitor vai poder aprender “como se pega e como se mata um frango”. Um registro marcante da mineiridade.
Ao final do evento, o professor, José Newton Coelho de Menezes, falou sobre “Patrimônio Imaterial, Turismo e Desenvolvimento” e ressaltou e importância de “ criar uma conscientização problematizadora no turista, criando nele a vontade de voltar ao lugar visitado”. E deixou um questionamento: como preservar aquilo que nossa memória quer guardar?
Turismo como geração de renda
O II Seminário Turismo de Inclusão resssaltou a importância da preservação, da inclusão, do respeito aos fazeres e às culturas regionais. Uma excelente oportunidade para ampliar a discussão em torno de um tema cada vez mais abrangente: o turismo como forma de identidade coletiva, formador de cidadania e gerador de emprego e renda.
Turismo Solidário
Turismo Solidário
O Turismo Solidário tem como principal objetivo incentivar o crescimento do fluxo de turismo na região do Vale do Jequitinhonha e Norte de Minas, contribuindo para o desenvolvimento das comunidades locais, que são capacitadas para receber os turistas em suas próprias casas.
Atualmente o programa está em 20 municípios e distritos do Vale do Jequitinhonha e Norte: Alecrim, Bonfim, Cachoeira do Norte, Cafezal, Campo Alegre, Campo Buriti/ Coqueiro Campo, Capivari, Chapada do Norte, Couto de Magalhães de Minas, Extrema, Gangorras, Grão Mogol, José Gonçalves de Minas, Mato Grosso/ Ribeirão, Mendanha, Milho Verde ( Serro), Santa Rita, São Gonçalo do Rio das Pedras, São Gonçalo do Rio Preto, São João da Chapada e Serro.
Fonte: Com informações da Agência Minas
Atualmente o programa está em 20 municípios e distritos do Vale do Jequitinhonha e Norte: Alecrim, Bonfim, Cachoeira do Norte, Cafezal, Campo Alegre, Campo Buriti/ Coqueiro Campo, Capivari, Chapada do Norte, Couto de Magalhães de Minas, Extrema, Gangorras, Grão Mogol, José Gonçalves de Minas, Mato Grosso/ Ribeirão, Mendanha, Milho Verde ( Serro), Santa Rita, São Gonçalo do Rio das Pedras, São Gonçalo do Rio Preto, São João da Chapada e Serro.
Fonte: Com informações da Agência Minas
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