Berilo – Vale do Jequitinhonha
GRIPE SUÍNA AMEDRONTA CIDADE E ESVAZIA VELÓRIO
A morte de uma mulher, de cerca de 30 anos, em Belo Horizonte, causou uma situação de pânico na população de Berilo. Berilense de nascimento, ela morava na capital mineira, e seria enterrada na cidade. Ao falecer, no dia 06 de agosto, teve o diagnóstico de gripe comum (influenza Sazonal), não confirmado oficialmente, até o dia do enterro, no sábado, dia 8 de agosto, no Cemitério Municipal de Berilo.
Porém, o boato se espalhou: a falecida estava com gripe suína. Não se sabe de onde começou, nem como espalhou tão rápido a notícia por toda a cidade e comunidades rurais. Era assunto de todas as esquinas, nos bares e lares, praças e ruas. Não se falava de outra coisa.
Quando o corpo chegou a família já estava com o velório preparado, como é de costume no lugar. Porém, ao contrário de multidão de pessoas visitando a família, dando os pêsames, fazendo as despedidas, orações, lembrando da vida da pessoa chamada por Deus, aconteceu justamente o contrário. Amigos, parentes, vizinhos, professores e até profissionais de saúde estavam assustados com medo de serem contaminados com a gripe suína. E lá não pisaram, não foram ver a falecida.
A desinformação leva a situação esdrúxula como esta. As pessoas pressionavam a Secretaria Municipal de Saúde a obter informações junto ao Hospital em que a conterrânea estava internada, à Secretaria Estadual da Saúde ou Gerência Regional de Saúde de Diamantina. As autoridades e profissionais de saúde de Berilo não cnseguiam obter informações da Secretaria de Saúde de Minas Gerais. Porque simplesmente não havia confirmação, pois os exames demoram dias.
Parentes e amigos mais próximos da família Sales ficaram revoltados com o comportamento de muitas pessoas de Berilo, que sempre é solidária em momentos como este.
GRIPE SUÍNA AMEDRONTA CIDADE E ESVAZIA VELÓRIO
A morte de uma mulher, de cerca de 30 anos, em Belo Horizonte, causou uma situação de pânico na população de Berilo. Berilense de nascimento, ela morava na capital mineira, e seria enterrada na cidade. Ao falecer, no dia 06 de agosto, teve o diagnóstico de gripe comum (influenza Sazonal), não confirmado oficialmente, até o dia do enterro, no sábado, dia 8 de agosto, no Cemitério Municipal de Berilo.
Porém, o boato se espalhou: a falecida estava com gripe suína. Não se sabe de onde começou, nem como espalhou tão rápido a notícia por toda a cidade e comunidades rurais. Era assunto de todas as esquinas, nos bares e lares, praças e ruas. Não se falava de outra coisa.
Quando o corpo chegou a família já estava com o velório preparado, como é de costume no lugar. Porém, ao contrário de multidão de pessoas visitando a família, dando os pêsames, fazendo as despedidas, orações, lembrando da vida da pessoa chamada por Deus, aconteceu justamente o contrário. Amigos, parentes, vizinhos, professores e até profissionais de saúde estavam assustados com medo de serem contaminados com a gripe suína. E lá não pisaram, não foram ver a falecida.
A desinformação leva a situação esdrúxula como esta. As pessoas pressionavam a Secretaria Municipal de Saúde a obter informações junto ao Hospital em que a conterrânea estava internada, à Secretaria Estadual da Saúde ou Gerência Regional de Saúde de Diamantina. As autoridades e profissionais de saúde de Berilo não cnseguiam obter informações da Secretaria de Saúde de Minas Gerais. Porque simplesmente não havia confirmação, pois os exames demoram dias.
Parentes e amigos mais próximos da família Sales ficaram revoltados com o comportamento de muitas pessoas de Berilo, que sempre é solidária em momentos como este.
É compreensível a reação dos parentes da falecida. Por outro lado, é também compreensível o comportamento das pessoas que embora desejassem ir ao velório se resguardavam com medo de contrair a doença.
É difícil convencer alguém a se aproximar de uma situação ou de lugar que pode gerar perigo de vida. A tendência animal é de se proteger, fugir do perigo. No ser humano, então, este comportamento de preservação da vida é mais comum, racional até.
Quem foi ao velório é observado, monitorado por amigos, colegas, vizinhos. A uma simples indisposição os pessimistas e amedrontados correm a se lavar com sabão e álcool.
Nesta quarta-feira, as professoras e outros funcionários da rede municipal de ensino passaram a manhã debatendo a gripe suína, sua forma de contágio, sintomas e sinais de identificação, medidas de prevenção e encaminhamentos em caso de suspeita de contaminação.
Todos os setores socais procuram informações. Porém, até o momento, a Secretaria de Estado da Saúde não encaminhou sequer os panfletos de informações básicas.
A Secretaria Municipal de Saúde de Berilo procura acalmar a população informando que está à disposição para qualquer emergência, mas acredita que o fundamental agora são as ações de prevenção, pois nossa região não é área de risco.
Na segunda-feira, dia 10 de agosto, a Secretaria Estadual de Saúde divulgou Nota à Imprensa, informando a situação da gripe suína, em Minas Gerais. Quem quiser confirmar, basta clicar no site da Secretaria de Estado da Saúde sobre a Gripe Suína: http://gripesuina.saude.mg.gov.br/
Na segunda-feira, dia 10 de agosto, a Secretaria Estadual de Saúde divulgou Nota à Imprensa, informando a situação da gripe suína, em Minas Gerais. Quem quiser confirmar, basta clicar no site da Secretaria de Estado da Saúde sobre a Gripe Suína: http://gripesuina.saude.mg.gov.br/
Morte por gripe suína confirmada somente 3, nas cidades de Betim, Ipatinga e Pouso Alegre.
Mas o povo continua desconfiado, acreditando que nem tudo está sendo divulgado.
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É tão delicado a divulgação de confirmação de óbitos devido à gripe suína que é adotado o critério de informar apenas alguns dados da pessoa, nunca o nome. Medidas ainda estão sendo estudadas e criadas para várias situações. Até mesmo o Atestado de Óbito demora dias para sair. Por isso, também não registramos o nome da conterrânea berilense falecida na semana passada, embora quase todos da cidade saibam seu nome.
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