A cerâmica.
Os diversos tipos de argila encontrados no Vale são excelente material para o trabalho de artesanato. Seja de utilidade prática ou de arte. Essa matéria-prima apresenta, após a queima das peças, cores cinza, branca como louça e até vermelha com, algumas vezes, reflexos de ferro fundido.
As peças de utilidade doméstica apresentam formas de grande funcionalidade. A Moringa Papuda é um exemplo disso. Ela tem uma saliência no gargalo facilitando seu transporte, mesmo cheia de água, como fazem os trabalhadores da roça.
Artista como Ulisses Pereira Chaves, que coloca o fantástico em suas criações, ou como Noemísa Batista dos Santos, que fixa tipos e costumes, encontram na argila seu material ideal. Mundinha, a Santeira, usa o barro não cozido para fazer seus santos com pinturas de cores diversas.
As peças de utilidade doméstica apresentam formas de grande funcionalidade. A Moringa Papuda é um exemplo disso. Ela tem uma saliência no gargalo facilitando seu transporte, mesmo cheia de água, como fazem os trabalhadores da roça.
Artista como Ulisses Pereira Chaves, que coloca o fantástico em suas criações, ou como Noemísa Batista dos Santos, que fixa tipos e costumes, encontram na argila seu material ideal. Mundinha, a Santeira, usa o barro não cozido para fazer seus santos com pinturas de cores diversas.
Dona Isabel, de Santana do Araçuaí, em Ponto dos Volantes, faz dos seus tipos de mulheres noivas, grávidas e trabalhadoras. A sua arte já ganhou fama no mundo. O Ministério da Cultura a homenageou com o Prêmio Mestre das Culturas Populares.
Os artistas da argila vivem na zona rural. Os municípios de Turmalina, Ponto do Volates, Araçuaí, Itinga, Minas Novas, Caraí, Salinas, Rubim, Taiobeiras, Cachoeira do Pajeú, Carbonita, Rio Pardo e muitos outros possuem ceramistas que herdaram a técnica e a arte do ofício dos antepassados.
A tecelagem
A matéria-prima utilizada na tecelagem do Vale do Jequitinhonha é principalmente o algodão cultivado em Berilo, Francisco Badaró,Itinga, Minas Novas e Virgem da Lapa. Atualmente, com a baixa produção regional, tem sido comprado em Unaí, noroeste de Minas.
O algodão passa por todas as atividades necessárias à tecelagem: colher, descaroçar, cardar, fiar, enovelar e tingir. Desse modo, ele se transforma em colchas, toalhas, sacolas, caminhos de mesa e panos.
Essas peças apresentam tipos variados, com tecidos de muita beleza que utilizam o algodão na cor crua como fundo e na cor castanha nos motivos.
Já em 1880 os panos fiados e tecidos do Vale eram comercializados com boa aceitação na Bahia. A técnica e os teares de origem indígena, verticais, são diferentes dos teares do Triângulo Mineiro, que têm origem européia.
Os artistas da argila vivem na zona rural. Os municípios de Turmalina, Ponto do Volates, Araçuaí, Itinga, Minas Novas, Caraí, Salinas, Rubim, Taiobeiras, Cachoeira do Pajeú, Carbonita, Rio Pardo e muitos outros possuem ceramistas que herdaram a técnica e a arte do ofício dos antepassados.
A tecelagem
A matéria-prima utilizada na tecelagem do Vale do Jequitinhonha é principalmente o algodão cultivado em Berilo, Francisco Badaró,Itinga, Minas Novas e Virgem da Lapa. Atualmente, com a baixa produção regional, tem sido comprado em Unaí, noroeste de Minas.
O algodão passa por todas as atividades necessárias à tecelagem: colher, descaroçar, cardar, fiar, enovelar e tingir. Desse modo, ele se transforma em colchas, toalhas, sacolas, caminhos de mesa e panos.
Essas peças apresentam tipos variados, com tecidos de muita beleza que utilizam o algodão na cor crua como fundo e na cor castanha nos motivos.
Já em 1880 os panos fiados e tecidos do Vale eram comercializados com boa aceitação na Bahia. A técnica e os teares de origem indígena, verticais, são diferentes dos teares do Triângulo Mineiro, que têm origem européia.
Como estilo, as tecelãs de Berilo são exceção, por criarem uma tecelagem com características próprias, locais, em conseqüência do isolamento geográfico do município. De modo geral, a imaginação da tecedeira cria, ao correr do ato da tecelagem, os desenhos ingênuos que vão surgindo e ornamentando a peça. A comunidade de Roça Grande concentra a produção artesanal de tecelagem de Berilo. Os artesãos são organizados em uma Cooperativa de Artesã e Artesãos.
A renda.
Em Capelinha e Turmalina são encontradas as rendeiras que trançam renda de delicados desenhos usando bilros.
Nessa região, também vivem as fazedeiras de brólias, como são conhecidas popularmente as mulheres que se dedicam a essa atividade cujo nome deriva de abrolhos.
A madeira.
Arte da artesã Zefa - Araçuaí-MG
O artesanato em madeira é o resultado criativo de toda uma população que precisava suprir com os próprios meios suas necessidade imediatas.
O vasilhame para diversos serviços, as gamelas para amassar biscoito, fazer queijo e outros usos na cozinha, as colheres de pau, a masseira para preparar a farinha de mandioca, de goma ou povilho, a puba, o cocho para o sal do gado, e muitos outros utensílios encontram na madeira a matéria-prima ideal. Em Diamantina, Chapada do Norte, Couto Magalhães de Minas, Araçuaí, Joaíma, Almenara e Salto da Divisa existem artesãos que trabalham com a madeira, além de escultures como Adão, Zefa (que também trabalha com argila), Zé do Ponto e seus móveis criativos e Domingos.
A cestaria
No Vale, a cestaria também possui origem indígena. Cestos e balaios são produzidos pelos artesãos com a técnica e a arte herdadas dos Tapuias e Aimorés, tribos nativas da região. João do Balaio, em Almenara, é um dos artesãos mais conhecidos.
A renda.
Em Capelinha e Turmalina são encontradas as rendeiras que trançam renda de delicados desenhos usando bilros.
Nessa região, também vivem as fazedeiras de brólias, como são conhecidas popularmente as mulheres que se dedicam a essa atividade cujo nome deriva de abrolhos.
A madeira.
Arte da artesã Zefa - Araçuaí-MG
O artesanato em madeira é o resultado criativo de toda uma população que precisava suprir com os próprios meios suas necessidade imediatas.
O vasilhame para diversos serviços, as gamelas para amassar biscoito, fazer queijo e outros usos na cozinha, as colheres de pau, a masseira para preparar a farinha de mandioca, de goma ou povilho, a puba, o cocho para o sal do gado, e muitos outros utensílios encontram na madeira a matéria-prima ideal. Em Diamantina, Chapada do Norte, Couto Magalhães de Minas, Araçuaí, Joaíma, Almenara e Salto da Divisa existem artesãos que trabalham com a madeira, além de escultures como Adão, Zefa (que também trabalha com argila), Zé do Ponto e seus móveis criativos e Domingos.
A cestaria
No Vale, a cestaria também possui origem indígena. Cestos e balaios são produzidos pelos artesãos com a técnica e a arte herdadas dos Tapuias e Aimorés, tribos nativas da região. João do Balaio, em Almenara, é um dos artesãos mais conhecidos.
O coco e o ouro
A ouriversaria do Jequitinhonha é riquíssima, porém pouco divulgada. O trabalho artesanal em coco e ouro é um dos mais antigos. A arte vem do século XVIII, existindo apenas em Minas Gerais. No século XIX, vários ourives portugueses chegaram a Diamantina, formando deiversos artesãos em ouro e coco.
Em Diamantina é famosa a Joalheria Pádua, fundada em 1888. Há também artesãos em Berilo (os irmãos Rito e Antônio Mariquinha) e em Francisco Badaró ( Manoelzinho).
O Couro
Os artesãos do couro são encontrados em Araçuaí e Jequitinhonha. Eles usam sola cilindrada, atanado grosso e fino e vaqueta, entre outros tipos de couro. Alguns curtem o couro pelo processo rudimentar, caseiro.
Produtos úteis para a pecuária como selas e arreios, além de artigos de consumo geral, como sandálias, cintos, sapatos e carteiras, são produzidos pelos artesãos Luiz Gonzaga, João Batista e Clemente entre outros.
Como terra de tropeiros vários municípios tinham seus seleiros como Adão de Sotila e João Sinhana, em Berilo.
Os artesãos do couro são encontrados em Araçuaí e Jequitinhonha. Eles usam sola cilindrada, atanado grosso e fino e vaqueta, entre outros tipos de couro. Alguns curtem o couro pelo processo rudimentar, caseiro.
Produtos úteis para a pecuária como selas e arreios, além de artigos de consumo geral, como sandálias, cintos, sapatos e carteiras, são produzidos pelos artesãos Luiz Gonzaga, João Batista e Clemente entre outros.
Como terra de tropeiros vários municípios tinham seus seleiros como Adão de Sotila e João Sinhana, em Berilo.
Com informações do www.onhas.com.br
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