domingo, 19 de fevereiro de 2017

Emater e Fundação Banco do Brasil têm projeto de recuperação do Córrego das Velhas em Araçuaí

O trabalho será feito em parceria com a prefeitura municipal de Araçuaí.

Foto: arquivoConvênio garantirá recuperação de sub-bacias no Jequitinhonha e Norte de MG
As secas constantes afetaram o Córrego das Velhas hoje completamente seco.
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e a Fundação Banco do Brasil formalizam nesta segunda-feira (20/02/2017) um convênio que vai garantir a execução de um projeto-piloto de recuperação ambiental, em três sub-bacias hidrográficas do estado. A solenidade será às 10h, na sede da empresa, na avenida Raja Gabaglia, 1626.

O convênio, no valor total de R$ 380,5 mil, vai garantir R$ 259 mil da Fundação Banco do Brasil e a contrapartida de R$ 121 mil de horas técnicas da Emater-MG para a iniciativa. Os recursos serão investidos em um estudo ambiental que vai subsidiar algumas obras no Córrego da Velha, no município de Araçuaí (Vale do Jequitinhonha); na bacia do Rio Paracatu, em Brasília de Minas e no Córrego do Fumaça, em Porteirinha (Norte de Minas).


O trabalho será feito em parceria com as prefeituras dos municípios, banhados pelos rios. Para tanto, também será assinado nesta segunda-feira um termo de cooperação técnica, com os prefeitos, conforme explica o gerente de Divisão de Inovação e Tecnologia Ambiental da Emater-MG, João Carlos Guimarães. 
“Com as máquinas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que as prefeituras receberam, vamos executar obras como contenção de erosão, de barraginhas e readequação de estradas. As sub-bacias possuem uma área de drenagem muito extensa, vamos atuar nas partes mais críticas, dentro da área que está contida nesses três municípios”, pondera. 
Córrego das Velhas é afluente do rio Gravatá que também está secando.
Córrego das Velhas é afluente do rio Gravatá que também está secando.

 Zoneamento Ambiental Produtivo
 Ainda de acordo o gerente da Emater-MG, para desenvolver o projeto, a empresa vai aplicar a metodologia do Zoneamento Ambiental Produtivo (ZAP), que utiliza imagens de satélite, estudos de disponibilidade hídrica, mapa dos solos e paisagens existentes em cada sub-bacia para assim compor o diagnóstico delas. 
“Essa é uma ferramenta de trabalho, desenvolvida pela Emater, para identificar áreas de fragilidade e potencialidades, seja no desenvolvimento da agricultura, como na proteção ambiental, recarga e outros aspectos”, explica.
 Para João Carlos Guimarães, esta será uma iniciativa tão importante como outras já feitas na bacia do Rio São Francisco há alguns anos, porém mais ágil, pois os técnicos não precisam se deslocar para coletar dados.
 “Hoje essa ferramenta permite que os extensionistas façam um pré-estudo com as imagens de satélites e os mapas, indo a campo somente para checar, ganhando tempo”, argumenta.
 Conforme o gerente, o projeto recuperação de sub-bacias é um trabalho importante para a Emater-MG, pois “está dentro da agenda de segurança hídrica e sustentabilidade que a Emater se prontificou a trabalhar, em consonância com o próprio Estado e suas diretrizes”, justifica.
Fonte: Agência Minas

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