Professores: a greve continua
Subsede regional do SINDUTE-MG de Almenara apoiou o movimento em BH
A assembleia dos/as trabalhadores/as em educação da Rede Estadual de Minas Gerais, realizada ontem (5 de maio), na Praça da Assembléia Legislativa, em Belo Horizonte/MG, decidiu pela continuidade da greve por tempo indeterminado.
Participaram da assembleia cerca de 15 mil pessoas de várias regiões do Estado. A Subsede regional do SINDUTE em Almenara –MG fortaleceu o movimento trazendo cerca de 40 professores(as) que manifestaram publicamente apoio ao SINDUTE-MG pro implementação do Piso Salarial Nacional. Alguns professores que aderiram a greve informaram que os diretores das escolas estaduais abriram editais de vagas para substitui-los. Isso causou revolta.
Em Almenara, na micro regiao do Baixo do Jequitinhonha, a professora Márcia Mares informou que na semana passada a direção da escola em que trabalha chegou a abrir o edital de vaga para sua substituição. Inconformada com a situação a professora de Língua Portuguesa chamou a policia e abriu um boletim de ocorrência contra a direção da Escola Joel Mares.
Foto: Sandra a Analuci, professoras de AlmenaraA assembleia dos/as trabalhadores/as em educação da Rede Estadual de Minas Gerais, realizada ontem (5 de maio), na Praça da Assembléia Legislativa, em Belo Horizonte/MG, decidiu pela continuidade da greve por tempo indeterminado.
Participaram da assembleia cerca de 15 mil pessoas de várias regiões do Estado. A Subsede regional do SINDUTE em Almenara –MG fortaleceu o movimento trazendo cerca de 40 professores(as) que manifestaram publicamente apoio ao SINDUTE-MG pro implementação do Piso Salarial Nacional. Alguns professores que aderiram a greve informaram que os diretores das escolas estaduais abriram editais de vagas para substitui-los. Isso causou revolta.
Em Almenara, na micro regiao do Baixo do Jequitinhonha, a professora Márcia Mares informou que na semana passada a direção da escola em que trabalha chegou a abrir o edital de vaga para sua substituição. Inconformada com a situação a professora de Língua Portuguesa chamou a policia e abriu um boletim de ocorrência contra a direção da Escola Joel Mares.
Já em Rubim-MG, o jovem professor de Língua Inglesa, Diego Filho, tomou um susto ao saber que a diretora de sua escola estava dando aula em seu lugar. Segundo Diego, “a direção da Escola agiu de forma desrespeitosa e covarde ao desconsiderar o direito constitucional de greve.”
Segundo o professor Ângelo Silva, que também leciona em Rubim, alguns diretores da rede estadual de ensino tentam enfraquecer o movimento grevista local ameaçando abrir editais para substituir os professores que aderiram a greve. Além disso, Ângelo disse que “alguns diretores de Rubim procuram manchar a nossa imagem(dos professores grevistas) por caracterizá-nos frente aos alunos por desordeiros e ate mesmo de subversivos."
Para o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), entidade que representa a categoria, a insatisfação da categoria é grande, conforme explica a coordenadora-geral do Sindicato, Beatriz Cerqueira.
Segundo o professor Ângelo Silva, que também leciona em Rubim, alguns diretores da rede estadual de ensino tentam enfraquecer o movimento grevista local ameaçando abrir editais para substituir os professores que aderiram a greve. Além disso, Ângelo disse que “alguns diretores de Rubim procuram manchar a nossa imagem(dos professores grevistas) por caracterizá-nos frente aos alunos por desordeiros e ate mesmo de subversivos."
Para o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), entidade que representa a categoria, a insatisfação da categoria é grande, conforme explica a coordenadora-geral do Sindicato, Beatriz Cerqueira.
“Nosso movimento está forte e convicto de que a suspensão da greve se dará a partir do momento em que houver negociação com o governador Antônio Anastásia. Queremos sentar à mesa de negociação com o governador para discutir sobre os salários vergonhosos praticados em Minas Gerais”, afirma.
Ficou definida que a próxima assembleia será no dia 11 de maio, às 14h, na Praça da Assembleia Legislativa, na capital mineira.
Vale ressaltar que a principal reivindicação dos servidores é a implementação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) de R$1.312,85 para jornada de 24 horas semanais. A direção do Sindicato explica que o reajuste salarial de 10% anunciado pelo ex-governador Aécio Neves não atende os profissionais da educação. Afirma que, ao contrário do que foi divulgado pelo governador, atualmente existe um teto salarial e não piso salarial, ou seja, o valor de R$935,00 corresponde ao total da remuneração.
A coordenadora do Sindute MG protestou também contra a omissão dos principais veículos de imprensa mineiros em divulgar as noticias desta greve. Segundo Beatriz, o governo de Minas comprou todos os espaços disponíveis na televisão desta semana.
Terminada a assembléia, os manifestantes seguiram em passeata até a sede do Tribunal de Justiça (TJMG), na Rua Goiás, centro de Belo Horizonte, onde realizaram um ato em resposta à decisão da Justiça. O argumento do Sind-UTE/MG é de que foram cumpridos todos os requisitos determinados pela Lei Federal 7.783/89 que é aplicada ao direito de greve do setor público. No entanto, o Tribunal de Justiça optou por declarar a ilegalidade da greve.
Ficou definida que a próxima assembleia será no dia 11 de maio, às 14h, na Praça da Assembleia Legislativa, na capital mineira.
Vale ressaltar que a principal reivindicação dos servidores é a implementação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) de R$1.312,85 para jornada de 24 horas semanais. A direção do Sindicato explica que o reajuste salarial de 10% anunciado pelo ex-governador Aécio Neves não atende os profissionais da educação. Afirma que, ao contrário do que foi divulgado pelo governador, atualmente existe um teto salarial e não piso salarial, ou seja, o valor de R$935,00 corresponde ao total da remuneração.
A coordenadora do Sindute MG protestou também contra a omissão dos principais veículos de imprensa mineiros em divulgar as noticias desta greve. Segundo Beatriz, o governo de Minas comprou todos os espaços disponíveis na televisão desta semana.
Terminada a assembléia, os manifestantes seguiram em passeata até a sede do Tribunal de Justiça (TJMG), na Rua Goiás, centro de Belo Horizonte, onde realizaram um ato em resposta à decisão da Justiça. O argumento do Sind-UTE/MG é de que foram cumpridos todos os requisitos determinados pela Lei Federal 7.783/89 que é aplicada ao direito de greve do setor público. No entanto, o Tribunal de Justiça optou por declarar a ilegalidade da greve.
“O Sind-UTE/MG recorreu da decisão do TJMG e está se organizando para assumir a multa diária de R$10 mil”, afirma Beatriz.
Com informações do SINDUTE-MG e Diário do Jequi (direto de BH)
Com informações do SINDUTE-MG e Diário do Jequi (direto de BH)
2 comentários:
Estou sempre aqui, principalmente quando vejo estas notícias que são do meu interesse. Fico bem informada. Obrigada
Os trabalhadores e trabalhadoras da Rede Estadual de ensino de Minas paralisam as atividades hoje, 24/02/2011, reivindicando o piso salarial nacional para 2011, Carreira, Gestão Democrática, IPSEMG, Concurso, Direito dos Efetivados e Educação de Qualidade.
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