TRAÇO DE UNIÃO
Gonzaga Medeiros
Gonzaga Medeiros
Há que se tramar uma nova junta,
há que se juntar os homens
e as mulheres
numa tropa só;
há que se apertar os laços,
há que se laçar os homens
e as mulheres
sem usar o nó.
É preciso traçar o abraço,
é preciso crescer o traço
sem mais demora;
carece juntar as pontas,
carece tramar a união
logo agora.
Antes que se vá o sol,
que se disperse a tropa
e se apague o traço,
que se destroce a junta
e se desfaça o laço,
cedo, sem fazer alarde,
antes que tarde
há que se dar o abraço.
Poema musicado em parceria com Lima Júnior e gravado por Rubinho do Vale, no 5º LP “ENCANTADO” (1990) •.
há que se juntar os homens
e as mulheres
numa tropa só;
há que se apertar os laços,
há que se laçar os homens
e as mulheres
sem usar o nó.
É preciso traçar o abraço,
é preciso crescer o traço
sem mais demora;
carece juntar as pontas,
carece tramar a união
logo agora.
Antes que se vá o sol,
que se disperse a tropa
e se apague o traço,
que se destroce a junta
e se desfaça o laço,
cedo, sem fazer alarde,
antes que tarde
há que se dar o abraço.
Poema musicado em parceria com Lima Júnior e gravado por Rubinho do Vale, no 5º LP “ENCANTADO” (1990) •.
Gonzaga Medeiros é poeta e advogado. Nasceu em Fronteira dos Vales, vivendo a maior parte da sua vida em Almenara. Mora em BH. É um dos maiores poetas que o Vale já produziu. Faz sucesso nas apresentações de eventos, declamando poesias que concorrem com atrações de grandes artistas, sendo ovacionado por onde passa. Publicou o livro Traço de União e o CD É poesia. É Diretor Geral do Instituto Vale Mais.
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