Greve dos professores de Minas
Rudá Ricci
O governo Aécio Neves enfrenta sua maior greve de funcionalismo público, desde a primeira gestão. O enfrentamento é imenso. A demanda é pelo piso salarial nacional de R$ 1.312,00. Governo afirma que já aplica o piso e professores divulgam seus contra-cheques, indicando que esta não é a realidade estadual. A reação do governo - hoje, comandado pelo candidato a governador, Antonio Anastasia - foi impetrar ação judicial para executar multa cobrando R$130 mil com bloqueio deste valor da conta corrente do sindicato, além de majorá-la para R$30mil por dia e modificar o limite de R$500mil para R$900mil. Já são 43 dias de greve, a maior enfrentada na atual gestão. A próxima assembléia da categoria ocorrerá dia 25. Na última terça-feira, uma manifestação no centro de Belo Horizonte envolveu 5 mil professores e bloqueou todas principais vias de acesso ao centro, incluindo a Avenida Amazonas, porta de entrada de quem vem de São Paulo. O vice-líder do Bloco PT/PC do B/PMDB, deputado estadual Adelmo Carneiro Leão, defendeu a negociação sem retaliação aos professores em greve.
De acordo com o parlamentar, é histórico o descaso do Governo Aécio/Anastasia com os servidores públicos e a Educação. Segundo o deputado, que é membro da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da ALMG, apesar de o orçamento do Estado ter mais que dobrado nos últimos sete anos, passando de R$ 17 bilhões, em 2003, para R$ 40 bilhões, em 2010, os investimentos em Educação caíram de 30% em 2001 para 14% em 2009.
Durante a semana e até o dia 25 a estratégia do Sind-UTE/MG, por meio de suas subsedes, será a realização de atividades locais em todas as regiões do Estado. Está planejada uma forte mobilização na abertura da Fenamilho (Festa do Milho, em Patos de Minas), quando deverão participar diversas autoridades.
O jornal Hoje em Dia informa que 60% da categoria está parada e que é cada vez mais provável que o ano letivo seja encerrado por decreto.
O governo Aécio Neves enfrenta sua maior greve de funcionalismo público, desde a primeira gestão. O enfrentamento é imenso. A demanda é pelo piso salarial nacional de R$ 1.312,00. Governo afirma que já aplica o piso e professores divulgam seus contra-cheques, indicando que esta não é a realidade estadual. A reação do governo - hoje, comandado pelo candidato a governador, Antonio Anastasia - foi impetrar ação judicial para executar multa cobrando R$130 mil com bloqueio deste valor da conta corrente do sindicato, além de majorá-la para R$30mil por dia e modificar o limite de R$500mil para R$900mil. Já são 43 dias de greve, a maior enfrentada na atual gestão. A próxima assembléia da categoria ocorrerá dia 25. Na última terça-feira, uma manifestação no centro de Belo Horizonte envolveu 5 mil professores e bloqueou todas principais vias de acesso ao centro, incluindo a Avenida Amazonas, porta de entrada de quem vem de São Paulo. O vice-líder do Bloco PT/PC do B/PMDB, deputado estadual Adelmo Carneiro Leão, defendeu a negociação sem retaliação aos professores em greve.
De acordo com o parlamentar, é histórico o descaso do Governo Aécio/Anastasia com os servidores públicos e a Educação. Segundo o deputado, que é membro da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da ALMG, apesar de o orçamento do Estado ter mais que dobrado nos últimos sete anos, passando de R$ 17 bilhões, em 2003, para R$ 40 bilhões, em 2010, os investimentos em Educação caíram de 30% em 2001 para 14% em 2009.
Durante a semana e até o dia 25 a estratégia do Sind-UTE/MG, por meio de suas subsedes, será a realização de atividades locais em todas as regiões do Estado. Está planejada uma forte mobilização na abertura da Fenamilho (Festa do Milho, em Patos de Minas), quando deverão participar diversas autoridades.
O jornal Hoje em Dia informa que 60% da categoria está parada e que é cada vez mais provável que o ano letivo seja encerrado por decreto.
Rudá Ricci é cientista político e diretor geral do Instituto Cultiva.
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