terça-feira, 11 de maio de 2010

Conheça o cartaz vencedor de concurso do 28° Festivale

A cara do Vale
Conheça o cartaz vencedor de concurso do 28° Festivale
Por Bruna Acácio Foto: Cartaz vencedor do 28° Festivale
Representar o Vale do Jequitinhonha numa única ilustração. O desafio foi lançado pelos organizadores do 28º Festivale, através do concurso Arte Cartaz. Os 25 trabalhos enviados por moradores de Padre Paraíso foram avaliados por representantes da Associação dos Produtores e Agentes Culturais através da Arte (APACA), da Secretaria Municipal de Educação de Padre Paraíso e da Federação das Entidades Culturais e Artísticas do Vale do Jequitinhonha (FECAJE). Notas apuradas, décimos contabilizados... e o concurso "Arte Cartaz do 28º Festivale" já tem um ganhador: Gildásio Jardim.
Gildásio Jardim em exposição de trabalhos
O professor de geografia, coordenador do núcleo do centro audiovisual do Rede de Juventudes em Padre Paraíso e co-fundador da APACA, Gildásio Jardim é também um artista. O seu gosto pela ilustração começou cedo, em sua cidade natal, Joaíma. "Desde que me entendo por gente, desenho", diz ele, em entrevista ao Polo Jequitinhonha. Aos 13 anos, pintou seu primeiro quadro e desde então, não parou. Gildásio tem predileção por retratar a realidade das pessoas simples. Em seus quadros, procura expressar a singularidade do Vale. Segundo ele, isso foi de grande auxílio para a pintura do cartaz do 28º Festivale.

Como prêmio, Gildásio recebeu um boi de janeiro feito de argila, obra esculturada por seu amigo Armando Ribeiro, presidente da Apaca. A entrega do troféu ocorreu no dia 02 de maio, durante a tarde literária -evento de divulgação da literatura infantil - na Praça Águas Marinhas, em Padre Paraíso.

Cartaz vencedor do concurso para o 28º Festivale
Cada elemento contido na obra vencedora carrega uma simbologia que remete à cultura e ao modo de viver no Vale. Os músicos tocando tambores e viola e a moça na dança de roda expressam a musicalidade da região. O boi de janeiro relembra as lendas folclóricas que permeiam o imaginário mineiro. O rapaz que traz consigo um celular e fones de ouvido, simboliza a juventude conectada à evolução tecnológica. O jovem segura uma picareta, que representa o garimpo - a "faca de dois gumes" presente na história de Padre Paraíso. Essa bigorna é também um lápis, que reflete a importância da educação. Como cenário, temos a igreja matriz de Padre Paraíso, símbolo da cidade. Por suas escadarias, escorrem as águas do Rio São João, afluente daquele recorta o Vale, o Rio Jequitinhonha. E para compor o fundo, um belo luar - que embalará as noites do Festivale.

Fonte: Polo Jequitinhonha/UFMG

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