Câncer de PróstataPrecisa ser muito homem para fazer o exame do “toque retal”
Nós, do sexo masculino, nascemos homens. Porém, deixamos de ser homens, ser gente, para ser apenas macho. Ser o reprodutor, o contador de mentiras de aventuras sexuais, de proezas de dar 3 sem sair de cima. E é por estas e outras que muitos estão morrendo, na ignorância do machismo.
O Jô Soares costuma dizer que é preciso ser muito homem para se vestir de mulher. Na mesma linha eu digo: é preciso ser muito homem para fazer o exame de toque retal pra prevenção ao câncer da próstata. E este exame é essencial, junto com o PSA. Eu faço todos os anos, sem medo de continuar homem. E vivo.
Porém, sei que enfrentar o exame não é fácil. O exame não é dolorido, demora de 10 a 15 segundos, e não existe outra alternativa. Converse com a esposa, companheira ou namorada. As mulheres cuidam melhor da saúde do que nós homens. Elas também já sofreram ou sofrem constrangimento/medo em fazer os exames ginecológicos. Mas não deixam de fazê-los.
50 mil com Câncer de Próstata
Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) mostram que o número de casos de câncer de próstata no Brasil têm crescido de forma assustadora: em 1999, ocorreram 14.500 novos casos; em 2005, já eram 46.330; foram 49.539 em 2008. Neste ano, já passou dos 50 mil. E muitas mortes vem ocorrendo.
Mesmo assim, os homens vem adiando realizar os exames. Sempre jogam para outro dia. Isto pode levar a consequências muito sérias.
Conseqüências da demora
A demora no diagnóstico pode comprometer todo o tratamento de várias doenças e, nos casos de câncer de próstata ou dos testículos, é possível resultar em esterilidade e impotência (segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, a disfunção erétil ocorre em até 50% dos homens submetidos à extração da próstata).
Como prevenir
Para minimizar os efeitos, o diagnóstico precoce é a melhor alternativa. É essencial que os homens estabeleçam uma rotina preventiva, em que se inclua o toque retal, recomendado a partir dos 40 anos. O diagnóstico do câncer de próstata é feito de duas formas: pelo toque retal e pelo exame de sangue chamado PSA (antígeno prostático específico), uma proteína que só a próstata produz e que se eleva muito nos casos de câncer.
Existe a crença de que o exame de PSA é suficiente para o controle preventivo do câncer. A comunidade médica garante que não é. O PSA tem índice de erro em 20% dos casos. Embora se estime que o toque retal falhe em 35%, na combinação dos dois a margem de erro cai para 8%. Por isso, afirmam os especialistas, um exame não exclui o outro. Ao contrário, um complementa o outro na realização do diagnóstico.
50 mil com Câncer de Próstata
Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) mostram que o número de casos de câncer de próstata no Brasil têm crescido de forma assustadora: em 1999, ocorreram 14.500 novos casos; em 2005, já eram 46.330; foram 49.539 em 2008. Neste ano, já passou dos 50 mil. E muitas mortes vem ocorrendo.
Mesmo assim, os homens vem adiando realizar os exames. Sempre jogam para outro dia. Isto pode levar a consequências muito sérias.
Conseqüências da demora
A demora no diagnóstico pode comprometer todo o tratamento de várias doenças e, nos casos de câncer de próstata ou dos testículos, é possível resultar em esterilidade e impotência (segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, a disfunção erétil ocorre em até 50% dos homens submetidos à extração da próstata).
Como prevenir
Para minimizar os efeitos, o diagnóstico precoce é a melhor alternativa. É essencial que os homens estabeleçam uma rotina preventiva, em que se inclua o toque retal, recomendado a partir dos 40 anos. O diagnóstico do câncer de próstata é feito de duas formas: pelo toque retal e pelo exame de sangue chamado PSA (antígeno prostático específico), uma proteína que só a próstata produz e que se eleva muito nos casos de câncer.
Existe a crença de que o exame de PSA é suficiente para o controle preventivo do câncer. A comunidade médica garante que não é. O PSA tem índice de erro em 20% dos casos. Embora se estime que o toque retal falhe em 35%, na combinação dos dois a margem de erro cai para 8%. Por isso, afirmam os especialistas, um exame não exclui o outro. Ao contrário, um complementa o outro na realização do diagnóstico.
Para refletir
No dicionário tem dois verbetes bem diferentes um do outro:
Macho: s. m., animal do sexo masculino.
Homem: s. m., animal mamífero, bípede, bímano, racional e sociável que, pela sua inteligência e pelo dom da palavra, entre outros aspectos, se distingue dos outros seres organizados.
Homem: s. m., animal mamífero, bípede, bímano, racional e sociável que, pela sua inteligência e pelo dom da palavra, entre outros aspectos, se distingue dos outros seres organizados.
Com informações de http://www.drauziovarella.com.br/
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