O problema é político: O Governo do Estado não quer fazer, mesmo
recebendo recursos para isso.
O Governo federal não coloca o asfalto da BR 367 em suas prioridades.
Chapada do Norte, Salto da Divisa e Jacinto que ficam prejudicadas com
a briga política
recebendo recursos para isso.
O Governo federal não coloca o asfalto da BR 367 em suas prioridades.
Chapada do Norte, Salto da Divisa e Jacinto que ficam prejudicadas com
a briga política
O fato de ser cortada por rodovia federal é visto como algo positivo para qualquer cidade, por causa da interligação com outras regiões e do movimento na economia local.
Para três municípios do Vale do Jequitinhonha, no nordeste de Minas, no entanto, em vez de ser uma vantagem, essa condição atrasa a chegada do progresso. Eles estão situados às margens de rodovias cujas obras de pavimentação foram iniciadas há décadas, mas nunca concluídas. A saída para tirar os moradores da poeira e da lama poderia estar nas mãos do governo do estado não fosse o excesso de burocracia e as promessas nunca cumpridas.
Programas mineiros, como o Proacesso e Caminhos de Minas, criados com o objetivo de levar o asfalto a todas as cidades do estado, não podem ser implantados nessas cinco localidades exatamente porque os trechos são federais, de responsabilidade da União. E somente poderiam ser inseridos nos programas estaduais mediante entendimento entre as partes, o que não ocorreu.
O imbróglio atinge Chapada do Norte, Jacinto e Salto da Divisa, situados no trajeto da BR-367, no Vale do Jequitinhonha. Salto da Divisa tem ainda uma condição peculiar: é possível chegar à cidade sem passar pela estrada de terra, mas somente chegando pelo estado da Bahia.
As populações dessas cidades lembram que há mais de 20 anos convivem com as promessas de asfaltamento das BRs. Obras já foram iniciadas e interrompidas incontáveis vezes, sem que fossem concluídas.
A BR-367 corta praticamente todo o Jequitinhonha, partindo do trevo que entra para o Serro, no Alto Jequitinhonha, em direção a Porto Seguro (BA).
Ainda faltam ser pavimentados dois trechos da rodovia, totalizando 120 quilômetros: o primeiro passa por Minas Novas, Chapada do Norte, Berilo e Virgem da Lapa (59 quilômetros) e o segundo entre Almenara, Jacinto e Salto da Divisa (61 quilômetros).
Os moradores reclamam da condição de verem cidades vizinhas, bem menores, receber o asfalto do Proacesso ou do Caminhos de Minas, enquanto eles continuam enfrentando poeira e lama. “O que antes era um benefício virou um problema”, diz Afonso Lemos do Amaral, gerente de Convênios e Projetos da Prefeitura de Chapada do Norte, ao se referir ao fato de a cidade não ter estrada pavimentada até hoje por estar situada na rota da BR-367, motivo da sua exclusão do Proacesso.
“O percurso parece pequeno – são apenas 20 quilômetros, entre Minas Novas e Chapada –, mas enfrentamos um grande problema devido às más condições da estrada. Na época de chuva, fica difícil a passagem dos caminhões e dos micro-ônibus do transporte de pessoal que faz o atendimento na área de saúde”, relata o assessor municipal. “O governo federal poderia fazer uma parceria com o governo do estado para solucionar o problema. Isso não acontece por causa apenas da burocracia”, lamenta Afonso.
As obras de asfaltamento da BR foram iniciadas há mais de 10 anos e depois foram interrompidas, segundo Waldemir Batista Reis, ex-vereador de Salto da Divisa, que lidera uma campanha de mobilização para a retomada das obras da 367 e sugere a estadualização do trecho. Do total de 101 quilômetros entre Almenara e Salto da Divisa, 61 quilômetros são de terra. O movimento no trecho é grande pelo fato de a estrada ser caminho para as praias baianas.
“Toda época de campanha eleitoral, fica a ‘ladainha’ de sempre e o asfalto nunca é concluído”, reclama o motorista Geraldo José da Silva, de Jacinto, cidade de 15 mil habitantes. Ele lembra que, devido ao Proacesso, Palmópolis, duas vezes menor, com 7,1 mil habitantes e considerada “fim de linha”, tem estrada pavimentada.
Via Estado de Minas, com algumas alterações
“O percurso parece pequeno – são apenas 20 quilômetros, entre Minas Novas e Chapada –, mas enfrentamos um grande problema devido às más condições da estrada. Na época de chuva, fica difícil a passagem dos caminhões e dos micro-ônibus do transporte de pessoal que faz o atendimento na área de saúde”, relata o assessor municipal. “O governo federal poderia fazer uma parceria com o governo do estado para solucionar o problema. Isso não acontece por causa apenas da burocracia”, lamenta Afonso.
As obras de asfaltamento da BR foram iniciadas há mais de 10 anos e depois foram interrompidas, segundo Waldemir Batista Reis, ex-vereador de Salto da Divisa, que lidera uma campanha de mobilização para a retomada das obras da 367 e sugere a estadualização do trecho. Do total de 101 quilômetros entre Almenara e Salto da Divisa, 61 quilômetros são de terra. O movimento no trecho é grande pelo fato de a estrada ser caminho para as praias baianas.
“Toda época de campanha eleitoral, fica a ‘ladainha’ de sempre e o asfalto nunca é concluído”, reclama o motorista Geraldo José da Silva, de Jacinto, cidade de 15 mil habitantes. Ele lembra que, devido ao Proacesso, Palmópolis, duas vezes menor, com 7,1 mil habitantes e considerada “fim de linha”, tem estrada pavimentada.
Via Estado de Minas, com algumas alterações
Comentário do Blog:
A pavimentação da BR 367 é uma disputa politica entre o governo federal e o governo estadual, briga entre PT x PSDB.
Quem é responsável pelo asfalto da rodovia é o DNIT - Departamento de Infra-estrutura Terrestre do Ministério dos Transportes. Porém, desde 1989 , o DER ficou responsável pela rodovia, recebendo recursos federais para cuidar dela.
O DNIT repassou R$ 59,5 milhões para o asfalto da BR 367, em junho de 2002. O convênio valeu até dezembro de 2008.
Porém, o DER gastou o dinheiro, deu o convênio como concluído, mas a obra mesmo, de cimento, concreto e asfalto não foi concluída.
Nem DER-MG, nem o DNIT/Ministério dos Transportes explicam onde o dinheiro foi aplicado.
Um Termo de Cooperação foi assinado em 2012, entre o DER e DNIT, mas nada avançou.
Clique aqui e confira:
br-367-der-enrola-dnit-lava-as-maos
Agora, o governo de Minas diz que a rodovia federal está abandonada e os três municípios do Vale do Jequitinhonha que pagaram o pato.
Perguntas:
Onde foi parar o dinheiro do asfalto? Os governadores Itamar Franco e Aécio Neves não deram explicação.
O convênio foi concluído. A "obra tá no mapa e nós na poeira", acrescenta alguns filhos do Vale.
Leia mais sobre este calote, clicando aqui:
governo-federal-liberou-R$ 59,5-milhões.para DER.MG.asfalto.BR 367
A pavimentação da BR 367 é uma disputa politica entre o governo federal e o governo estadual, briga entre PT x PSDB.
Quem é responsável pelo asfalto da rodovia é o DNIT - Departamento de Infra-estrutura Terrestre do Ministério dos Transportes. Porém, desde 1989 , o DER ficou responsável pela rodovia, recebendo recursos federais para cuidar dela.
O DNIT repassou R$ 59,5 milhões para o asfalto da BR 367, em junho de 2002. O convênio valeu até dezembro de 2008.
Porém, o DER gastou o dinheiro, deu o convênio como concluído, mas a obra mesmo, de cimento, concreto e asfalto não foi concluída.
Nem DER-MG, nem o DNIT/Ministério dos Transportes explicam onde o dinheiro foi aplicado.
Um Termo de Cooperação foi assinado em 2012, entre o DER e DNIT, mas nada avançou.
Clique aqui e confira:
br-367-der-enrola-dnit-lava-as-maos
Agora, o governo de Minas diz que a rodovia federal está abandonada e os três municípios do Vale do Jequitinhonha que pagaram o pato.
Perguntas:
Onde foi parar o dinheiro do asfalto? Os governadores Itamar Franco e Aécio Neves não deram explicação.
O convênio foi concluído. A "obra tá no mapa e nós na poeira", acrescenta alguns filhos do Vale.
Leia mais sobre este calote, clicando aqui:
governo-federal-liberou-R$ 59,5-milhões.para DER.MG.asfalto.BR 367
Um comentário:
Politicos ,não respeitam os votos que neles confiaram,aonde ja se via prejudicar um apopulação ppor briga politica,eles tem que ter vergonha na cara e honra os votos recebidos....safados
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