A execução do projeto original sofre forte resistência dos
movimentos sociais, em Coronel Murta
A Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel) aprovou no dia 28.02, em reunião pública da diretoria, a
alteração do projeto básico da Usina Hidrelétrica de Energia Murta, localizada
no Rio Jequitinhonha, em Coronel Murta, no Médio Jequitinhonha, no nordeste de Minas.
O eixo original da usina será deslocado
à montante e a potência instalada, reduzida de 120 MW para 115 MW.
Serão duas casas de força. Uma com 85 MW e outra com 30 MW. A queda original de 40,3
m será dividida em duas; uma de 33,7
metros e outra de 11,6
metros .
A construção da usina vem se arrastando
desde 2001, quando foi licitada pela Aneel ainda sob a legislação antiga do
setor elétrico.
O então consórcio Murta Energética –
sociedade de propósito específico (SPE) integrada por Arcadis Logos
Energia, Eptisa do Brasil e E&T – arrematou a usina, mas
nunca conseguiu tirá-la do papel por problemas ambientais.
A configuração antiga da hidrelétrica
também era considerada complexa, além da localização do seu eixo estar
localizada numa área com sérios problemas sociais.
Para consultar no site da ANEEL, clique aqui
Com a dica do Blog do Jequi
Comentário:
A Barragem Murta vem sofrendo uma grande resistência do MAB - Movimento dos Atingidos por Barragem.
A localização anterior da Barragem levaria o lago a atingir em cheio o povoado de Barra do Salinas, onde o rio Salinas despeja no rio Jequitinhonha, além das comunidades tradicionais quilombolas de Sete Canais e Mutuca, na confluência dos municípios de Coronel Murta, Rubelita e Virgem da Lapa.
Acabaria também com a cachoeira do Salto, na comunidade do Jatobá.
Uma das soluções apontadas pela ANEEL e pelo Consórcio seria construir a barragem acima da Barra do Salinas.
Assim, evitaria a forte resistência das comunidades citadas, atingindo o lago o município de Virgem da Lapa - nas comunidades de Lavrinha, Santana e outras.
O lago chegaria até perto da Barragem de Irapé, no município de Berilo, nas comunidades de Lagoinha, Bonito, Coqueiros e Monte Alto. Também seriam
atingidos os municípios de Josenópolis e Grão Mogol, na margem direita do rio Jequitinhonha.
Leia mais sobre a Barragem Murta:
blogdobanu.barragem-murta-ameaca.exploração.de.turmalinas
blog.onhas.povo-coronel-murta.e.impactos-ambientais-no-rio
Comentário:
A Barragem Murta vem sofrendo uma grande resistência do MAB - Movimento dos Atingidos por Barragem.
A localização anterior da Barragem levaria o lago a atingir em cheio o povoado de Barra do Salinas, onde o rio Salinas despeja no rio Jequitinhonha, além das comunidades tradicionais quilombolas de Sete Canais e Mutuca, na confluência dos municípios de Coronel Murta, Rubelita e Virgem da Lapa.
Acabaria também com a cachoeira do Salto, na comunidade do Jatobá.
Uma das soluções apontadas pela ANEEL e pelo Consórcio seria construir a barragem acima da Barra do Salinas.
Assim, evitaria a forte resistência das comunidades citadas, atingindo o lago o município de Virgem da Lapa - nas comunidades de Lavrinha, Santana e outras.
O lago chegaria até perto da Barragem de Irapé, no município de Berilo, nas comunidades de Lagoinha, Bonito, Coqueiros e Monte Alto. Também seriam
atingidos os municípios de Josenópolis e Grão Mogol, na margem direita do rio Jequitinhonha.
Leia mais sobre a Barragem Murta:
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Um comentário:
o engrassado disso tudo, e que a semig faz tanta barragem e promete energia mais barata e cada dia vem mais cara. vira so promessa mesmo,olha o caso da irape ,nem pra nos aqui do vale ela vem , vai tudo pra montes claros. isso e revoltante
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