quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Técnico Agrícola do Vale disputa a presidência do Conselho Federal


Mineiro do Vale do Jequitinhonha disputa a presidência do conselho federal dos técnicos agrícolas



No próximo dia 7 de setembro, será realizada eleição para a primeira diretoria executiva do Conselho Federal dos Técnicos Agrícolas (CFTA). A votação será das 6h às 22h, exclusivamente pela internet.


Um dos candidatos é o técnico agrícola Fabrício Sena, mineiro do Vale do Jequitinhonha, com a chapa ‘Vamos Conversar’. Além de técnico agrícola, Fabrício Sena é advogado e pedagogo, e uma das principais lideranças nacionais da nova geração para o meio rural. Os demais integrantes da chapa são Ademir João Santin, do Rio Grande do Sul; Carlos Roberto Alves, de Minas Gerais; Luciano Gonçalves da Silva, do Ceará; e Ozaneide Gomes dos Santos, de Pernambuco.


Fabrício Sena possui uma trajetória profissional que lhe possibilitou conhecer profundamente as demandas e especificidades da profissão. Após se formar pela escola agrícola Hagrogemito, em Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, começou a trabalhar como monitor da Escola-Família Agrícola de Virgem da Lapa, também no Vale, onde conheceu de perto as dificuldades vivenciadas pelos jovens técnicos para ingressar no mercado de trabalho.

Depois passou no concurso público da Emater-MG, onde trabalhou por quase duas décadas como técnico em Agropecuária em vários municípios do interior do Estado, e como gerente regional na sede da empresa, em Belo Horizonte. “Nesse período tive o privilégio de vivenciar a experiência do trabalho em campo, que é tão importante para garantir o alimento na mesa dos brasileiros e para promover o desenvolvimento rural sustentável do País”, ressalta.

Em seguida, Fabrício Sena se mudou para o Distrito Federal, onde trabalhou como assessor parlamentar da Câmara dos Deputados, lotado como chefe de gabinete do deputado Zé Silva. “Foi uma experiência profícua, onde aprendi que tão importante quanto o trabalho de campo é ter pessoas que possam verdadeiramente representar nossa categoria nos espaços de decisão, assegurando nossos direitos”, completa Fabrício.

Nos últimos três anos, Fabrício Sena respondeu pela assessoria jurídica da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), sendo responsável pela gestão administrativa e por construir toda a legislação da Agência. “Com a experiência à frente da Anater, consolidei minha preparação para conhecer os caminhos e abrir portas para defender nossa categoria. Hoje estou pronto e disposição dos colegas técnicos agrícolas para conduzir os trabalhos do nosso Conselho Federal e representá-los junto às instâncias governamentais e administrativas em todo o País”, afiança.
1 de mai de 2019
Nossa pauta é o Conselho Federal dos Técnicos Agrícolas, que foi criado há mais de ... e deixe sua ...
Você visitou esta página em 21/08/19.

Entre as propostas para o novo Conselho, Fabrício Sena diz que vai instituir a gratuidade da documentação de registro junto ao Conselho para os técnicos agrícolas recém-formados, com 50% de desconto na anuidade do primeiro ano, com pagamento somente ao final do ano.

Fabrício também propõe a criação de um programa de formação para os técnicos agrícolas de todo o Brasil, promovendo a qualificação e atualização dos jovens técnicos e daqueles que estão há mais tempo atuando no mercado. “Também iremos criar um programa de estágio, aprendiz e trainee, em parceria com instituições de ensino e com as empresas de todo País, assegurando aos jovens estudantes uma melhor preparação para os futuros profissionais.

ELEIÇÃO

Conforme edital, a eleição para a diretoria executiva do Conselho Federal dos Técnicos Agrícolas será no dia 07 de setembro. Podem participar do processo todos os técnicos agrícolas registrados no Sistema Confea/CREA e habilitados nos termos do regulamento eleitoral, disponível no site da comissão eleitoral: www.eleicao-cfta.com.br



Com a aprovação pelo Senado e depois sancionada pelo Presidente da República, o Projeto de Lei criando o Conselho Federal e Regionais dos Técnicos Agrícolas, as dúvidas e os questionamentos dos técnicos agrícolas têm aumentado muito. Por esta razão, estamos preparando perguntas e respostas que serão divulgadas com a finalidade de orientar e esclarecer os técnicos agrícolas.

Por que um Conselho Próprio para os Técnicos Agrícolas? 

O desconforto dos Técnicos Agrícolas com os CREAs e o CONFEA é um fato histórico. As decisões aprovadas nos Plenários e nas Câmaras de Agronomia desses órgãos de fiscalização tem se caracterizado por serem injustas, parciais e autoritárias.
Os CREAs sempre ignoraram os técnicos agrícolas em suas decisões, impondo-lhes restrições cada vez maiores, com o único objetivo de dificultar o exercício profissional. Desde 1968, quando foi aprovada a lei que definiu o exercício da profissão – Lei nº 5.524/68 – Os técnicos agrícolas têm encontrado muitas dificuldades no seu relacionamento com os órgãos de fiscalização. 
Durante o período de luta pela regulamentação da profissão (conseguida através do Decreto nº 90.922), o CONFEA e os CREAs se utilizaram das estruturas e dos recursos financeiros arrecadados por todos seus integrantes, inclusive dos próprios técnicos agrícolas, para combater as nossas principais reivindicações, principalmente no que diz respeito ao exercício de nossas atribuições profissionais. 
A maioria dos direitos conquistados na Legislação tem sido sistematicamente negada pelo CONFEA e pelos CREAs, o que tem obrigado as entidades dos técnicos agrícolas (associações, sindicatos e FENATA) a recorrer ao Poder Judiciário para garantir o respeito ao seu cumprimento.
As dificuldades da profissão com os dirigentes dos órgãos de fiscalização profissional foi aos poucos alimentando a vontade unanime entre técnicos agrícolas de buscar sua desvinculação dos CREAs e do CONFEA, criando um CONSELHO PRÓPRIO, a exemplo da maioria de outras profissões. 
A FENATA seus Sindicatos e Associações estão nesta luta pela criação do Conselho Próprio dos Técnicos Agrícolas há mais de 30 anos. Finalmente, em 2018, conquistamos a tão sonhada “carta de alforria” com a aprovação pelo Senado, separando os conselhos (agrícola e industrial) e, desta forma, a sanção de nosso Conselho Próprio, pelo presidente da República. 

"Técnicos Agrícolas como protagonistas de seu Conselho Próprio"

Nenhum comentário:

Postar um comentário