O Piso Nacional do Magistério é o mote para as greve de professores que ocorre em Minas Gerais. O governo mineiro se aliou aos governos do Ceará e de Santa Catarina e vem forçando uma maior participação do governo federal para resolução do pagamento deste valor. Ontem, o Secretário de Educação da Bahia, Osvaldo Barreto Filho (governo petista) afirmou que "sem ajuda financeira da União, e com o quadro orçamentário atual dos governos não vemos condições de volumes necessários para resolver esta questão".
Com a concentração do orçamento público na União (iniciado na gestão FHC e potencializado na gestão Lula), a conta vai para o governo federal.
Resumindo: a CPMF (agora batizada de CSS) tem tudo para ressurgir.. Principalmente com a pressão sindical para regulamentação da Emenda 29, que aumenta o gasto com a educação.
Análise de Rudá Ricci, cientista político e professor da PUCMG.
Comentário de Emanuel Marra:
Essa ação do governo de Minas também não seria, partidariamente, uma derrota tucana? Para se obter a linha do FUNDEB para o pagamento do piso, o estado deve comprovar, entre outros requisitos, que já ultrapassou os limites da LRF. Uma demonstração desse tipo, por sua vez, evidencia os limites do projeto tucano em Minas (Choque de Gestão).
Ou seja, essa estratégia do Anastasia não seria tb munição para a oposição petista em MG? Será que o governador vai encarar essa situação sob o risco de enfraquecer o projeto político de Aécio?
Estou perguntado levando em consideração o que vc vem escrevendo no seu blog: MG virou um centro da disputa entre tucanos e petista para 2012, 2014...
Nenhum comentário:
Postar um comentário