Bicho de Carneira de Pedra Azul
Murilo Antunes Tem uma lenda de Pedra Azul que é fenomenal. Comecei a roteirizar essa história, que é uma lenda muito conhecida em todo vale do Jequitinhonha.
Bicho da Carneira.
É a história de um camarada muito querido, um fazendeiro que tinha muitos agregados. Quando ele morreu, foi um velório muito comprido, porque as pessoas tinham que chegar da roça, vinham a cavalo e demoravam pra chegar.
Nesse esticamento do velório, as unhas e os cabelos e os pêlos do cara começaram a crescer e foi virando o Bicho da Carneira. Aí taparam o caixão e enterraram.
A amante dele não podia aparecer no velório. Chegou à noite, no cemitério, quando já não teria ninguém, a carneira, que é o túmulo, estava revirada e vazia.
A partir daí, se sumia um bezerro na roça, um porco aparecia morto, era reputado ao Bicho da Carneira.
Dia de lua cheia, você bota o prato de comida na soleira da porta, senão ele vai querer comer gente.
Todo mundo conhece isso no vale do Jequitinhonha. Antes se chamava Bicho da Fortaleza, porque Pedra Azul se chamava Fortaleza antes.
Lenda contada por Murilo Antunes, poeta e compositor, natural de Pedra Azul. É parceiro de Milton Nascimento, Flávio Venturini, Toninho Horta e muitos outros.
Murilo Antunes Tem uma lenda de Pedra Azul que é fenomenal. Comecei a roteirizar essa história, que é uma lenda muito conhecida em todo vale do Jequitinhonha.
Bicho da Carneira.
É a história de um camarada muito querido, um fazendeiro que tinha muitos agregados. Quando ele morreu, foi um velório muito comprido, porque as pessoas tinham que chegar da roça, vinham a cavalo e demoravam pra chegar.
Nesse esticamento do velório, as unhas e os cabelos e os pêlos do cara começaram a crescer e foi virando o Bicho da Carneira. Aí taparam o caixão e enterraram.
A amante dele não podia aparecer no velório. Chegou à noite, no cemitério, quando já não teria ninguém, a carneira, que é o túmulo, estava revirada e vazia.
A partir daí, se sumia um bezerro na roça, um porco aparecia morto, era reputado ao Bicho da Carneira.
Dia de lua cheia, você bota o prato de comida na soleira da porta, senão ele vai querer comer gente.
Todo mundo conhece isso no vale do Jequitinhonha. Antes se chamava Bicho da Fortaleza, porque Pedra Azul se chamava Fortaleza antes.
Lenda contada por Murilo Antunes, poeta e compositor, natural de Pedra Azul. É parceiro de Milton Nascimento, Flávio Venturini, Toninho Horta e muitos outros.
5 comentários:
Já ouvi muito a respeito dessas historias, minha familia é mineira, e todos mais antigos tem algo a falar.Entretanto nunca acreditei, mas também não reprovava comentários, até que na ultima semana, ao visitar tumulo de uma tia falecida e enterrada em Carlos Chagas,M.G tive uma grande surpresa,pois alguns primos fizeram umas fotos no cemiterio de zuação, mas ao passa-las para o computador qual foi nossa surpresa ao ver que em miniaturas todas elas apresentavam imagens surreais, de rostos e pessoas, mas ao exibida em tamanho normal,nada aparece na foto.Ainda estou um pouco chocada, e confesso que com medo,parece até efeito de tão real.Se existe realmente algo de sobrenatural nas cidades interioranas de Minas,preferia não ter certeza, a sentir o medo que tenho sentido!rs
eu conheci ele era um primo carnal 2ªgral.a uns 150 anos atras...
Thomas/Taiobeiras MG
Oi quando eu era pequena, todos na minha cidade contava esse caso, durmia sempre na casa da minha vizinha e quase sempre meio da noite ouvíamos muitos cachorros latindo e huivando, como já sabíamos da historia ficávamos curiosas levantávamos mas nada coamos, um outro vizinho já o viu uma vez ele subindo a sete de setembro no meio da noite percebeu que algo estava o seguindo-o quando ele olhou pra Tea um tipo de cavalo mas ele nao se desesperou continuou andando
Cara sou de Pedra Azul e essa su história num tem nada a ver com a história...Ele erma um cara muito rico e também trabalhava num hospital nesse hospital até hoje tem uma foto dele já com as unhas grandes..e também tem a casa dele que é perto da prefeitura...Pedra azul é lugar maravilhoso cheio de histórias mas essa do bicho é verdade meu tio e minha vó ja viram...Meu tio tem marcas nas pernas dele e minha vó também mas não nas pernas..
Conheci um rapaz de nome Sebastião que é desta cidade, Pedra azul- só que contou que este Joaquim era da família dos Gusmão, família abastada de forte influência e muito rica na Cidade, tendo entre propriedades e animais e outros negócios. Relata meu amigo sebastião que era um homem festeiro e sempre ia a festas e voltava só três ou quatro dias depois. Certa vez ele voltando de uma destas noitadas ocorreu que sua Mãe questionou o porquê ele deixava o Cavalo apiado num tronco de madeira a quase três dias sem comer e nem beber, tendo até que em situações assim o cavalo beber a própria urina. e continua sua Mãe tendo outros cavalos aqui não existe a necessidade de tamanha crueldade. Então ele disse segundo meu amigo Sebastião. - Se a senhora ta achando ruim eu vou colocar uma cela na senhora e vou montado encima da senhora mesmo. Ahi então sua Mãe maguada e ofendida lhe responde, quando você Morrer não vai, fica no céu, nem na terra e nem no inferno.
Passou-se alguns anos ele veio a adoecer, e faleceu.
E assim se segue o relato desta estória, quando o coveiro precisou remover os túmulos viu que a carneira esta cheia de cabelo e sangue, avisaram a família e pediram para um padre ir até lá, quando chegou o sacerdote abriram a cova e não existia corpo, e assim ele vagava pela cidade se transformado em animais e humanoide, e disse ainda que isto tudo durou trinta anos,.... é isto
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