Carbonita, Itamarandiba, Jequitinhonha, Itaobim e Medina são os municípios mais violentos da região.
O Mapa da Violência 2013 - Mortes Matadas por Armas de Fogo informa que 36.792 pessoas foram assassinadas a tiros em 2010, no Brasil. O número é superior aos 36.624 assassinatos anotados em 2009 e mantém o país com uma taxa de 20,4 homicídios por 100 mil habitantes, a oitava pior marca entre 100 nações com estatísticas consideradas relativamente confiáveis sobre o assunto.
No Vale do Jequitinhonha, nordeste de Minas Gerais, não é muito diferente.
Os níveis considerados toleráveis pela ONU - Organização das Nações Unidas giram em torno de 10 homicídios por 100 mil.
Em reportagem de Rosa Santos, no jornal Acontece Regional, de Capelinha, em 14.02, foi publicado um panorama das ocorrências de crimes diversos em cidades do Alto Jequitinhonha, de Minas Novas até Diamantina. A reportagem afirma que "a violência já não é um problema dos grandes centros e avança nos municípios do interior. Segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social - SEDS, em dados publicados em 7 de fevereiro passado, houve um aumento de ocorrências de homicídios, roubo, estupro e sequestro, em 2013, com 87.995 registros. Em 2012, houve 71.737 ocorrências, correspondendo a um aumento de 22%
No Vale do Jequitinhonha, nordeste de Minas Gerais, não é muito diferente.
Os níveis considerados toleráveis pela ONU - Organização das Nações Unidas giram em torno de 10 homicídios por 100 mil.
Em reportagem de Rosa Santos, no jornal Acontece Regional, de Capelinha, em 14.02, foi publicado um panorama das ocorrências de crimes diversos em cidades do Alto Jequitinhonha, de Minas Novas até Diamantina. A reportagem afirma que "a violência já não é um problema dos grandes centros e avança nos municípios do interior. Segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social - SEDS, em dados publicados em 7 de fevereiro passado, houve um aumento de ocorrências de homicídios, roubo, estupro e sequestro, em 2013, com 87.995 registros. Em 2012, houve 71.737 ocorrências, correspondendo a um aumento de 22%
O Alto Jequitinhonha não escapou da bandidagem e na grande maioria das cidades as ocorrências aumentaram. E junto com a onda de violência cresce também a sensação de insegurança e reação da população. No dia 6 de fevereiro, moradores do bairro Maria Lúcia, em Capelinha, reagiram revoltados com dois assaltantes em uma farmácia. Eles foram perseguidos e um deles foi imobilizado por populares. A chegada da policia evitou um possível linchamento. Durante o assalto, aconteceu uma tentativa de homicídio. Um dos assaltantes atirou no proprietário da farmácia, mas os tiros mascaram. A polícia recuperou R$ 1.180,00 e um revólver calibre 22.
Mesmo assim, Capelinha tem visto ocorrências criminosas diminuírem em relação aos anos anteriores".
No Alto Jequitinhonha, a cidade de Itamarandiba é uma das mais críticas, pois tem sido palco frequente de homicídios e tentativas de assassinatos. Itamarandiba registra um número crescente de homicídios. Em 2011, foram 3; em 2012 aconteceram 6; mas em 2013, foram 8 homicídios, ou 24,1 homicídios para 100 mil habitantes, taxa superior aos 23,5 do Rio de Janeiro. As tentativas de homicídios também cresceram de 16 para 20.
A população se mobilizou. Além de passeatas e reivindicações por mais segurança foi realizada uma audiência pública, na Câmara Municipal, em outubro do ano passado.
As cidades da região tiveram aumentado os registros de criminalidade violenta, entre 2012 e 2013. Capelinha teve 4 homicídios no ano passado, contra 2 em 2012. Porém, as tentativas de homicídios caíram de 17 para 9.
Em Carbonita, os homicídios foram 3 , em 2007. Nos três anos seguintes só houve 2. Mas, pulou de 2, em 2012, para 5 em 2013, o que equivale a 54,6 por 100 mil habitantes, índice altíssimo, o maior do Vale do Jequitinhonha, quase três vezes a média do Brasil. Carbonita possui 9.148 habitantes.
Em Minas Novas, foram 3 homicídios em 2012 e 4 em 2013. Em Turmalina, ficou estável com um homicídio em cada ano.
Em Carbonita, os homicídios foram 3 , em 2007. Nos três anos seguintes só houve 2. Mas, pulou de 2, em 2012, para 5 em 2013, o que equivale a 54,6 por 100 mil habitantes, índice altíssimo, o maior do Vale do Jequitinhonha, quase três vezes a média do Brasil. Carbonita possui 9.148 habitantes.
Em Minas Novas, foram 3 homicídios em 2012 e 4 em 2013. Em Turmalina, ficou estável com um homicídio em cada ano.
Já os roubos variaram de uma cidade para outra. Os dados de 2012 e 2013 mostram o seguinte: Capelinha aumentou de 22 para 29 ocorrências. Turmalina também aumentou de 3 para 7 roubos. Em Itamarandiba, diminuiu de 30 para 26. O mesmo aconteceu em Minas Novas, registrando 16 ocorrências em 2012 e 11 no ano anterior. Já em Diamantina, houve um salto com 33 roubos em 2012 e 53 no ano passado, com crescimento de 62%. No estado, o aumento de roubo foi de 28,8%.
O major Anderson Aguillar, que esteve no comando da 23ª Companhia Independente da Policia Militar, em Capelinha, destaca a ação de menores e o tráfico de drogas como principais fatores para o aumento dos índices de criminalidade na região. " A droga é o fator número 1, o grande motivador dos crimes", declara.
Cidadãos e empresários estão investindo em equipamentos de segurança para se protegerem de ação dos bandidos. O empresário Alex Tomich, do setor de segurança em Capelinha, informa que sua empresa tem sido cada vez mais procurada.
Médio Jequitinhonha diminui ocorrências de criminalidade, mas Itaobim e Medina têm os maiores índices de violência do país.
Alguns municípios tiveram ocorrências diminuídas em 4 anos. Araçuaí, no Médio Jequitinhonha, teve a ocorrência de crimes violentos diminuída entre 2007 e 2010. A taxa de ocorrências de crimes violentos caiu de 91 para 31. Os homicídios caíram de 11 para 4. Porém, somente no mês de janeiro de 2013, aconteceram 3 homicídios.
Itaobim também reduziu os indicadores de violência: de 121 para 65, entre 2007 e 2010, mas cometeu 11 homicídios em cada ano, de 2007 a 2010. É um indicador preocupante, pois sua população é de apenas 21.001 habitantes. O indicador é de 52,4 homicídios por 100 mil habitantes, comparável com Alagoas, o Estado mais violento do Brasil com 55,3 homicídios,
Itaobim também reduziu os indicadores de violência: de 121 para 65, entre 2007 e 2010, mas cometeu 11 homicídios em cada ano, de 2007 a 2010. É um indicador preocupante, pois sua população é de apenas 21.001 habitantes. O indicador é de 52,4 homicídios por 100 mil habitantes, comparável com Alagoas, o Estado mais violento do Brasil com 55,3 homicídios,
O município de Medina teve uma redução de 77 para 41 crimes violentos, entre 2007 e 2010, mas aumentou o número de homicídios de 4, em 2007, para 8, em 2010, ou 38 homicídios por 100 mil habitantes, quase o dobro da média do Brasil, similar ao violento estado do Espirito Santo com indicador de 39,4.
A população realizou uma Audiência Pública, em 24 de fevereiro, sob coordenação da Assembléia Legislativa de Minas. O vice-prefeito de Medina, Lucas Mendes, pediu mais investimentos do Governo do Estado na segurança do município. “Na semana passada, o governador Antonio Anastasia anunciou investimentos na área, mas ficou tudo na Região Metropolitana de Belo Horizonte, como se Minas Gerais acabasse ali. Para o Jequitinhonha, nada”, disse ele.
Na semana de 10 a 14 de fevereiro, os municípios de Padre Carvalho, Josenópolis, Lelivéldia-Berilo e Leme do Parado, na região da Barragem de Irapé, aconteceram vários assaltos a Agência de Correios e Postos de Gasolina.
Confira aqui:
http://blogdobanu.blogspot.com.br/2014/02/assaltantes-aterrorizam-cidades-do-vale.html
Ao final da reunião representantes do Movimento pela Paz, formado por moradores da cidade, entregaram aos deputados documento com sugestões para melhoria da segurança na cidade. Entre eles, a instalação de mais uma vara judicial em Medina, novas viaturas, aumento do efetivo policial e instalação de um presídio federal na região.
Na semana de 10 a 14 de fevereiro, os municípios de Padre Carvalho, Josenópolis, Lelivéldia-Berilo e Leme do Parado, na região da Barragem de Irapé, aconteceram vários assaltos a Agência de Correios e Postos de Gasolina.
Confira aqui:
http://blogdobanu.blogspot.com.br/2014/02/assaltantes-aterrorizam-cidades-do-vale.html
No Baixo Jequitinhonha, aconteceu uma baixa queda da criminalidade, mas o município de Jequitinhonha se destaca como muito violento.
Em Almenara, a SEDS registra que os crimes violentos caíram de 2007 para 2010, de 93 para 80 ocorrências. Os crimes violentos contra o patrimônio caíram de 65 para 60. De 2007 a 201, houve um homicídio em cada ano.
No município de Jequitinhonha, no Baixo Jequitinhonha, nordeste de Minas, crimes violentos caíram de 43 para 13, em 4 anos. Crimes violentos contra o patrimônio decresceram de 23 para 4. ´Porém, o número de homicídios foi de 7 e 8 em 2007 e 2008. Em 2009, baixou para 6 homicídios, mas aumentou para 8 ocorrências, em 2010. Com uma população de 24.131 pessoas, Jequitinhonha tem uma alta taxa de violência com 33,15 homicídios por 100 mil habitantes. É uma das mais altas taxas do Brasil.
A PMMG registra que as ocorrências de roubo estão ligados, em sua maioria, ao tráfico de drogas. Como em todas as regiões, o Batalhão de Polícia Militar de Almenara tem realizado operações constantes com a prisão de traficantes e apreensão de adolescentes, em várias cidades da microrregião.
Como as cidades estão na fronteira com a Bahia, sempre que há um roubo os bandidos fogem para o estado vizinho para impedir a sua captura. A população de Mata Verde, Divisa Alegre, Salto da Divisa e Santo Antônio do Jacinto tem reclamado que "há fronteira para a Polícia agir, mas não há para os bandidos que atormentam a população".
Copie o link abaixo e confira os dados do seu município.
Clique em Perfil dos Municípios e em Social:
http://www.numeros.mg.gov.br/mapa-resultados
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