quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Artesãos do Alto do Jequitinhonha aumentam a renda e as vendas

Artesãos do Alto do Jequitinhonha aumentam a renda e as vendas
Projeto do Sebrae-MG estimula a comercialização do artesanato em uma das regiões com menor IDH de Minas


Artesãos do Alto do Jequitinhonha triplicam a renda com o aumento da produção e das vendas. Apoiados pelo Sebrae-MG, em dois anos eles conseguiram diversificar os produtos e melhorar a qualidade das peças, que hoje são vendidas para São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Goiás, Santa Catarina e Mato Grosso.
Desde 2009, 40 artesãos dos municípios de Datas e Senador Modestino Gonçalves, no Alto Jequitinhonha, nordeste de Minas, foram capacitados pelo programa do Sebrae-MG. Eles receberam consultorias em design, comercialização, gestão, cooperação, acesso a mercado e atendimento a clientes. Os artesãos também participam de feiras e eventos do setor, onde conheceram as novidades do setor e o comportamento do consumidor.

De acordo com a presidente da Associação de Artesãos e Agricultores Familiares de Mercês do Aracaju, Marinete Vaz Neves, o trabalho em Senador Modestino Gonçalves feito com a fibra de bananeira é um resgate do antigo ofício em que se faziam as esteiras dos tropeiros. O artesanato foi sendo aperfeiçoado e hoje, com a ajuda do projeto do Sebrae-MG, os artesãos já produzem caixas, flores, arranjos, bonecas e bandejas. “Além de diversificar os produtos, conseguimos melhorar a qualidade, a precificificar e principalmente a trabalhar em grupo”, conta.

Segundo um estudo feito pelo Sebrae-MG na região, o número de peças produzidas aumentou mais de 90%. “A produção que era de 30 peças mensais, passou a ser de 100. Agora conseguimos vender até 150 produtos por mês. Com qualidade, queremos vender ainda mais e conseguir novos mercados”, explica Marinete.

Outro dado importante apontado pelo relatório foi o aumento em 300% da renda do grupo. “O artesanato é minha única fonte de renda. Com o dinheiro que ganho foi possível reformar a minha casa e construir minha própria oficina”, conta a artesã do município de Datas, Maria Raymunda Otoni.
Raymunda é uma das 13 artesãs da cidade conhecida pela produção de divinos de madeira. As peças medem de 1 cm a 30 cm e custam entre R$ 20 a R$ 390. Os produtos já são vendidos para Brasília, São Paulo e Recife.

Assessoria de Imprensa do Sebrae-MG (31) 3379-9275/ 9276
Por Simone Guedes - Artesanato Sebrae , via Blog do Jequi

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