Programa Minas Patrimônio Vivo quer garantir proteção de patrimônios culturais do Vale do Jequitinhonha
Programa quer beneficiar o Casarão Domingos de Abreu Vieira (Berilo) e as Igrejas de Nossa Senhora do Rosário e São Francisco de Assis (Minas Novas).O governador Antonio Anastasia lançou, nesta quinta-feira, 21.07, o programa Minas Patrimônio Vivo, um dos mais completos programas de proteção do patrimônio cultural de Minas Gerais. Até 2014 serão investidos R$ 32,8 milhões na recuperação de igrejas, casarões, fazendas e prédios tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG) em todas as regiões do Estado.
Para que isso seja possível, o governador chamou os demais agentes da sociedade civil a também colaborar com o Estado na preservação dos bens históricos. “Minas Gerais tem mais da metade do patrimônio histórico em termos culturais de nosso Brasil, mercê de nossa história, da nossa cultura e da nossa trajetória. É nossa responsabilidade coletiva, não só do Governo do Estado, mas dos agentes sociais, das igrejas, das prefeituras, da sociedade civil, dos empresários, do Ministério Público, do poder legislativo, todas as forças para estarmos integrados”, afirmou.Casarão Domingos de Abreu Vieira, em Berilo, no Médio Jequitinhonha, ainda em reforma
Bens em situação de risco começarão a ser restaurados ainda neste ano, como é o caso da Igreja de Nossa Senhora da Assunção da Lapa, no distrito de Ravena (Sabará) e da Igreja de Nossa Senhora da Ajuda, no distrito de Alto Maranhão (Congonhas). Em 2011 serão ainda contemplados: Capela de Nossa Senhora do Rosário (Piranga), Igreja Matriz de Santana (Congonhas do Norte), Casarão Domingos de Abreu Vieira (Berilo), Fazenda Boa Esperança (Belo Vale), Igrejas de Nossa Senhora do Rosário e São Francisco de Assis (Minas Novas) e Igreja de São Francisco de Assis (Pitangui).
Os investimentos previstos para a recuperação desses bens somam R$ 4,5 milhões. Em 2012 serão investidos mais R$ 9,7 milhões; em 2013 serão mais R$ 9,5 milhões e, em 2014, o repasse será de R$ 9 milhões.
O Minas Patrimônio Vivo está estruturado em sete importantes projetos: documentar, um programa de Inventário, documentação e recuperação de bens culturais; educar, projeto voltado para a capacitação de professores e agentes culturais para que ajam como multiplicadores da preservação do patrimônio; informar, que vai criar um banco de dados sobre o patrimônio mineiro e digitalizar documentos, mapas, plantas e dossiês de tombamento; invista, que vai fiscalizar bens tombados de forma continua; Minas para Sempre, que cuidará de ações de conservação e segurança preventiva como instalação de sistemas contra furtos e de prevenção e combate a incêndios; projetar, um programa de elaboração de projetos de restauração e conservação; e restaurar, programa de restauração e conservação em bens de interesse cultural.
Anastasia destacou que as ações vão refletir em melhorias também em diversas outras áreas. “Há um imenso desdobramento desse programa em termos de turismo, de empregos, de qualificação, de educação e o mais importante, em termos de civilização. Não podemos prescindir dessa oportunidade. Estamos lançando aqui um programa que na verdade é um desafio, um desafio a Minas Gerais de um resgate tão necessário para a recuperação do nosso passado. O nosso governo vai se esforçar à exaustão para termos isso”, disse Anastasia.
“Esse processo demonstra o reconhecimento que nosso governo tem da relevância fundamental da manutenção do patrimônio por diversos motivos. Talvez o mais importante deles seja preservar a nossa identidade. O povo que não tem a sua identidade preservada, cultuada e cultivada é um povo que não vai conhecer o seu presente e planejar o seu futuro porque despreza o seu passado”, destacou Anastasia.Igreja do Rosário, em Minas Novas, no Alto Jequitinhonha, nordeste de Minas
Com abordagem ampla e dinâmica, o programa vai contar com uma grande frente de ações articuladas e simultâneas. O objetivo é restaurar e conservar a estrutura física dos bens tombados e também garantir a segurança de obras artísticas a partir da instalação de sistemas contra furtos, de prevenção e combate a incêndios. A proposta é assegurar às futuras gerações o acesso à memória e à história de Minas Gerais.
Bens em situação de risco começarão a ser restaurados ainda neste ano, como é o caso da Igreja de Nossa Senhora da Assunção da Lapa, no distrito de Ravena (Sabará) e da Igreja de Nossa Senhora da Ajuda, no distrito de Alto Maranhão (Congonhas). Em 2011 serão ainda contemplados: Capela de Nossa Senhora do Rosário (Piranga), Igreja Matriz de Santana (Congonhas do Norte), Casarão Domingos de Abreu Vieira (Berilo), Fazenda Boa Esperança (Belo Vale), Igrejas de Nossa Senhora do Rosário e São Francisco de Assis (Minas Novas) e Igreja de São Francisco de Assis (Pitangui).
Os investimentos previstos para a recuperação desses bens somam R$ 4,5 milhões. Em 2012 serão investidos mais R$ 9,7 milhões; em 2013 serão mais R$ 9,5 milhões e, em 2014, o repasse será de R$ 9 milhões.
O Minas Patrimônio Vivo está estruturado em sete importantes projetos: documentar, um programa de Inventário, documentação e recuperação de bens culturais; educar, projeto voltado para a capacitação de professores e agentes culturais para que ajam como multiplicadores da preservação do patrimônio; informar, que vai criar um banco de dados sobre o patrimônio mineiro e digitalizar documentos, mapas, plantas e dossiês de tombamento; invista, que vai fiscalizar bens tombados de forma continua; Minas para Sempre, que cuidará de ações de conservação e segurança preventiva como instalação de sistemas contra furtos e de prevenção e combate a incêndios; projetar, um programa de elaboração de projetos de restauração e conservação; e restaurar, programa de restauração e conservação em bens de interesse cultural.
Anastasia destacou que as ações vão refletir em melhorias também em diversas outras áreas. “Há um imenso desdobramento desse programa em termos de turismo, de empregos, de qualificação, de educação e o mais importante, em termos de civilização. Não podemos prescindir dessa oportunidade. Estamos lançando aqui um programa que na verdade é um desafio, um desafio a Minas Gerais de um resgate tão necessário para a recuperação do nosso passado. O nosso governo vai se esforçar à exaustão para termos isso”, disse Anastasia.
Depois do evento o governador visitou a exposição de bens culturais que estava montada no Palácio Tiradentes. Também participaram do lançamento do Minas Patrimônio Vivo o vice-governador Alberto Pinto Coelho, os secretários de Estado Eliane Parreiras (Cultura), Agostinho Patrus Filho (Turismo) e Ana Lúcia Gazzola (Educação), o presidente do Iepha/MG, Fernando Cabral, e o diretor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), regional Minas Gerais, Leonardo Barreto.
Texto: Agência Minas - Fotos: Blog do Jequi
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