quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Itaobim inaugura Centro de Hemodiálise

A unidade recebeu investimentos da Prefeitura de Itaobim de R$ 300 mil, 
R$ 700 mil de instituições italianas e R$ 130 mil do do Estado, por meio 
do Pro Hosp

Henrique Chendes/SES-MG
O secretário Antônio Jorge de Souza Marques visitou as dependências do hospital em Itaobim
O secretário Antônio Jorge de Souza Marques visitou as dependências do hospital em Itaobim
O Prefeito de Itaobim, João Pereira, e o 
secretário de Estado de Saúde, Antônio
Jorge de Souza Marques, inauguraram, 
nesta quarta-feira (10.10), em Itaobim, 
no Vale do Jequitinhonha, no nordeste de 
Minas, o Centro de Hemodiálise do 
Hospital Vale do Jequitinhonha de Itaobim, 
que facilitará o acesso dos pacientes ao 
serviço. 
A unidade recebeu investimentos do Estado
no valor de R$ 130 mil, por meio do Pro Hosp. 
Já a prefeitura de Itaobim entrou com 
contrapartida de R$ 300 mil e de R$ 700
mil de instituições italianas.
Inicialmente, serão atendidos 72 pacientes
das microrregiões de saúde de Almenara, araçuaí,  Itaobim e Pedra Azul, sendo que no local 
também funcionará um ambulatório de nefrologia. No total, o centro contará com 14 máquinas, 
sendo que dois equipamentos ficarão de suporte. 
Dois nefrologistas foram contratados para trabalhar no local, que funcionará em três turnos. 
As máquinas responsáveis pela filtragem do sangue são consideradas de alta tecnologia e 
garantem maior conforto e segurança para os pacientes.
O secretário Antônio Jorge de Souza Marques parabenizou a região, que tem conseguido 
implantar uma série de serviços para a população. 
“Estamos aqui resolvendo não só um grave problema de acesso à saúde do serviço de 
hemodiálise na região, mas o maior benefício é a demonstração de que o povo do Vale 
do Jequitinhonha tem demonstrado que tem condições de implantar serviços de
alta complexidade. Já temos na região os 
consórcios equipados, um transporte em saúde 

que é modelo na Organização Panamericana de Saúde para o resto das Américas 
e o Centro de Hemodiálise. E agora o governador Antonio Anastásia autorizou 
a liberação de R$ 3,6 milhões para a concretização da UTI do Hospital Vale do 
Jequitinhonha de Itaobim”, disse.
Avanços na região
A diretora técnica do hospital Vale do Jequitinhonha de Itaobim, Jalvanice Neves, acredita 
que a região tem conseguido importantes avanços na área de políticas públicas de 
saúde. “Estamos vivendo um sonho com esse que é o primeiro serviço de alta complexidade
do Vale do Jequitinhonha. Isso se deve graças ao Governo de Minas que vem adotando 
uma postura técnica, identificando a necessidade que a nossa região tinha para implantar 
esse serviço”, disse.
O paciente do município de Medina, Cleiton Alves, conta que o serviço de hemodiálise em 
Itaobim irá facilitar o seu acesso ao tratamento. “Antes eu tinha que acordar às duas horas da 
manhã para ir para o município de Teófilo Otoni fazer o tratamento e só retornava para 
casa nove horas depois. Com o centro de hemodiálise de Itaobim o acesso fica muito mais 
fácil, porque Itaobim fica a apenas 30 minutos da minha cidade”, relatou.
A Secretária Municipal de Saúde de Itaobim, Maria de Jesus Loredo Rocha, ressaltou que
o serviço na região visa garantir uma melhor qualidade de vida para o paciente. “Estamos 
pensando no bem estar dessas pessoas que viajavam 1.500 quilômetros, por semana, 
para fazer o tratamento da hemodiálise. Isso é o início da humanização e acreditarmos 
que o Vale do Jequitinhonha tem condições de ter serviços de alta complexidade. Temos 
certeza que todos os usuários terão um tratamento digno e temos recebido o reconhecimento 
do estado de que somos capazes de avançar ainda mais”, disse.
A solenidade contou com a presença do prefeito de Itaobim, João Pereira dos Santos, 
da diretora da Gerência Regional de Saúde de Pedra Azul, Djanira Araújo, do Superintendente 
Regional de Saúde de Teófilo Otoni, Ivan Santana e do Superintendente Regional de Saúde 
de Diamantina, Wandeir Botelho.
Hemodiálise
A hemodiálise é um tratamento que consiste na remoção de substâncias tóxicas do sangue 
como se fosse um rim artificial. O procedimento é uma terapia de substituição renal realizada 
em pacientes portadores de insuficiência renal crônica ou aguda, já que, nesses casos, o 
organismo não consegue eliminar tais substâncias devido à falência dos mecanismos excretores 
renais.

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