sexta-feira, 15 de junho de 2012

DER realiza operações nos Vales do Mucuri e Jequitinhonha para coibir o transporte clandestino



As blitze são itinerantes e se deslocam para as cidades de Araçuaí, 

Capelinha, Jequitinhonha, Pedra Azul, Salinas e Governador Valadares

Foto: divulgaçãoDER realiza operações nos Vales do Mucuri e Jequitinhonha para coibir o transporte clandestino
Operação contra transporte clandestino conta com apoio da Polícia Militar, promotores e delegados
Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER/MG) vem realizando, desde o último domingo (09/06), na região de Teófilo Otoni (Vale do Mucuri e Jequitinhonha), uma série de blitze para coibir o transporte clandestino na área.

Até o momento seis veículos realizando transporte ilegal de passageiros foram apreendidos, 28 autos de infração foram lavrados e 250 pessoas tiveram que realizar transbordos para ônibus do sistema regular.

O Diretor de Fiscalização do órgão, João Afonso Baeta Costa Machado, está na região desde essa quarta-feira (13/06), acompanhando as ações de fiscalização, que contam com a parceria da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, agentes da Agência Nacional de Trasportes Terrestres (ANTT), Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT), promotores, juízes e delegados.

“As blitze realizadas nos últimos dias, proporcionaram um aumento de aproximadamente 40% no volume de passageiros nas linhas do sistema regular e nosso objetivo é manter este nível” afirma Baeta.

Ele também informa que as blitze são itinerantes e podem se deslocar para cidades pólos como Governador Valadares, Pedra Azul, Jequitinhonha, Araçuaí, Salinas e Capelinha.]

Todas as ações de combate ao transporte clandestino são baseadas na aplicação da Lei 19.445/11, que prevê multa de R$ 1.090,00 e cobrança em dobro do valor no caso de reincidência; excesso de pessoas transportadas; apreensão do veículo; liberação do veículo apenas após o pagamento de todas as despesas relativas ao guincho, diárias de apreensão, além de todas as multas pendentes do infrator; abertura de processo administrativo e até mesmo o enquadramento do infrator no Art. 301 do Código de Processo Penal para quem é flagrado realizando transporte clandestino.

Na visão de Baeta, “o combate ao transporte irregular é uma forma de proteger o cidadão de sua decisão de, ao utilizar este meio de deslocamento por questão de preço, comodidade e rapidez, ele colocar em risco sua integridade física”. “Aqueles que visam apenas o lado financeiro esquecem a máxima: o barato sai caro e pode significar a vida daquele que faz esta opção”, reforça.

O trabalho da Diretoria de Fiscalização do DER/MG não se limita apenas as ações para coibir o transporte clandestino, mas também realiza eventos de conscientização e alerta à população.
Segundo Baeta, já foram detectados e apreendidos transportadores clandestinos dirigindo depois de consumirem bebidas alcoólicas, inabilitados e com vínculo com o contrabando, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.

Comentário:

Esta operação é para proteger o passageiro ou 

as empresas de ônibus com suas passagens 

caras?

È assustador ouvir uma declaração desta, mas parece ser o objetivo principal da operação: garantir o aumento de fluxo de passageiros na linha regular, com seus preços arrochantes.

Se os passageiros arriscam-se nos "clandestinos" é porque fica mais em conta sim. Porém, é preciso que o DER ouça os clamores dos usuários do transporte intermunicipal e baixe o preço das passagens. 

Até os taxistas são perseguidos, mesmo estando registrado, regulamentado, com Alvará das Prefeituras ou com Certificados de Microempreendedor.





O DER poderia disponibilizar no seu site os verdadeiros donos de empresas como a TRANSNORTE, a Pássaro Verde, Gontijo e RIO DOCE. 
O leitor mais curioso e disposto verificará nas contas de campanhas eleitorais de deputados, senador e governador que estas empresas são bem generosas.Aí, o eleitor que é chamado mais uma vez para ir às urnas, fala:Aí, tem!

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