Conselho Universitário da UFVJM rejeita Recurso de Itamarandiba
Prefeitura contestou dados técnicos e queria cidade indicada como sede de campus
Capelinha, Araçuaí, Almenara e Nanuque são homologadas como sede de campus da UFVJM
O CONSU - Conselho Universitário da UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri rejeitou, por unanimidade, o Recurso interposto pela Prefeitura de Itamarandiba que contestava os estudos realizados por uma Comissão Técnica no processo de escolha de campus no Alto Jequitinhonha. Itamarandiba queria que a cidade fosse incluída no PDI - Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016, em lugar de Capelinha. Ou então, que fosse registrado que a cidade tem condições técnicas de sediar um campus, deixando a decisão final para o MEC - Ministério da Educação.
Em reunião realizada, nesta sexta-feira, 13.04, o CONSU analisou o Recurso da Prefeitura de Itamarandiba. Todos os conselheiros consideraram um desrespeito à Comissão Técnica, ao CONSU e à Reitoria, o conteúdo dos argumentos apresentados no Recurso.
O Conselheiro Bruno Gonçalves, também membro da Comissão Técnica, disse que todas as cidades tiveram a chance de apresentação do projeto técnico, com seus dados e informações. Todas as 7 candidatas foram ouvidas e aquelas que deixaram de apresentar determinados dados técnicos solicitados tiveram chance de corrigir.
Bruno Gonçalves afirma que a Comissão se pautou por dados técnico-científicos apresentados com uma complementação por estudos realizados pela própria Universidade. Como Capelinha apresentou dados mais consistentes e convincentes para sediar o campus foi a cidade escolhida no Alto Jequitinhonha, em reunião de 16.03.2012 do CONSU.
O CONSU homologou a Ata da Reunião, de 16.03, em que houve a aprovação de expansão da UFVJM com a instalação de campus na cidade de Capelinha, no Alto Jequitinhonha; Araçuaí, no Médio Jequitinhonha; Almenara, no Baixo Jequitinhonha; e Nanuque , no Vale do Mucuri.
Assim, confirmando a premissa e princípio de autonomia universitária a Reitoria encaminhará tal decisão ao MEC para tomada das devidas providências.
Em publicação do jornal Acontece, de Capelinha, edição 8, de 31-03 a 15-04, "a assessoria do MEC informou que o processo traça o seguinte caminho: ao receber o PDI, a Secretaria de Educação Superior o submete à avaliação, levando em consideração a necessidade social, demandas regionais e impactos de orçamento e pessoal. Com o aval da Secretaria, a Universidade volta a agir, elaborando um projeto técnico com a estrutura física completa de cada campus, quadro de pessoal - técnico administrativos e professores - com indicação de recursos necessários para a instalação e cursos oferecidos em cada campus. Só então que o MEC dá a autorização final com o direcionamento dos recursos."
Há previsão de uma reunião, em breve, em Brasília, com a presença dos prefeitos das 4 cidades escolhidas, o Reitor da UFVJM, Pedro Ângelo, e o Secretário de Educação Superior do MEC, Amaro Lins. Esta articulação tem sido feita pelo Deputado Federal Reginaldo Lopes, do PT de Minas. A reunião tem o objetivo de estabelecer responsabilidades das prefeituras, UFVJM e MEC, traçando um cronograma de ações para a efetivação concreta do projeto de expansão.
2 comentários:
E Minas Novas ?? Vai ficar chupando dedo ? ...
Para os que se acharam donos da verdade e de todo o Saber, eu dou os meus Pêsames...
Até o último instante, eu com minha opinião umildade, sincera e honesta aconcelhei pessoas envolvidas nesta comição Itamarandibana. Mas, como diz o dito Popular: "Quem não ouve Concelho, Ouve Coitado...".
E Coitado de Nós Itamarandibanos... nós que fomos humildes e sinceros ao irmos para as Ruas no ultimo dia 28 de janeiro para ouvir o que pensava-mos ser promessas verdadeiras de um Sonho a ser realizado; Mas, que não passou foi de muita "converça FIADA" de Politicos Sem Compromisso e sem ao menos o RESPEITO da palavra e para Quem falam... é lamentavel tambem o quanto fez falta o ato de levar a verdade sem "Maquiagem" (Consultoria de FORA para falar o que nossa cidade TEM ou NÃO TEM).
É lamentavel a falta de apoio e as vezes Auxência do Executivo, Legislativo e até do próprio comércio local no que diz respeito à finanças necessárias pra as viagens da Comição que carregou essa batalha nas costas junto com cidadão comum Itamarandibno e de outros Municípios aliados. Perdemos a Guerra. Mas, a batlha continua! Só que da próxima vez, "não coloquemos os Carros na frente dos Bois"... Isso não costuma funcionar!
Agora, Parabenizo todos os povos e as suas Cidades Cedes ou aliadas Ganhadoras de tal preciosidade! Tenho Dito...
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