Vicência Luiz Magalhães
Assim como uma
pequena nascente alimenta um rio que deságua no mar, a história de luta por uma
universidade federal nasceu de uma pequena fonte, ignorada por muitos, mas que
teve essencial importância para que uma grande luta surgisse.
De mulheres simples, formadas na escola da vida, um grande sonho se tornou realidade. Lavradoras, donas de casas, artesãs, que em uma pequena sala reunidas, contaram suas histórias de luta e sofrimento aspiraram um sonho que se tornou realidade: Uma universidade Pública para formar nossos filhos.
A nascente começou a formar uma fonte, formando pessoas que começaram a acreditar nele e o direcionaram para um rio, que também recebeu águas de esperança de outras nascentes.
De mulheres simples, formadas na escola da vida, um grande sonho se tornou realidade. Lavradoras, donas de casas, artesãs, que em uma pequena sala reunidas, contaram suas histórias de luta e sofrimento aspiraram um sonho que se tornou realidade: Uma universidade Pública para formar nossos filhos.
A nascente começou a formar uma fonte, formando pessoas que começaram a acreditar nele e o direcionaram para um rio, que também recebeu águas de esperança de outras nascentes.
Esse rio, mesclado de diversas nascentes, formadas a partir daí, não
mais por mulheres, mas de homens, jovens, crianças e anciãos de todas as
profissões: políticos, educadores, pedreiros, profissionais, empresários e
jornalistas que por tudo isso se uniram em um grande rio chamado de movimento
“A UFVJM é nossa”.
Rio, que desbravou montanhas e foi ganhando espaço em meios
a diversos solos que formaram um movimento forte; capaz de chegar enfim ao mar.
O mar por sua essência é alimentado pelos rios. Assim como ele, o rio de sonhos desembocou em um mar, chamado de governo, que ao sentir o peso e força deste rio, está sendo obrigado a tornar esse rio de sonhos uma realidade.
O sonho de uma universidade em Capelinha é como essa história que acima contamos. E mostra com isso, que o grande provedor dessa história, não são os homens de terno e gravata, mas a sociedade civil, que acreditou, desde sempre, com essa possibilidade. Afinal, é inexplicável a existência de um rio ou de um mar, sem que antes tenham existido as fontes.
O mar por sua essência é alimentado pelos rios. Assim como ele, o rio de sonhos desembocou em um mar, chamado de governo, que ao sentir o peso e força deste rio, está sendo obrigado a tornar esse rio de sonhos uma realidade.
O sonho de uma universidade em Capelinha é como essa história que acima contamos. E mostra com isso, que o grande provedor dessa história, não são os homens de terno e gravata, mas a sociedade civil, que acreditou, desde sempre, com essa possibilidade. Afinal, é inexplicável a existência de um rio ou de um mar, sem que antes tenham existido as fontes.
Texto de Vicência
Luiz Magalhães. Presidente da PROART- Capelinha, Presidente da Associação de Moradores
do Bairro Maria Lucia, uma das responsáveis pela implantação da Delegacia da
Mulher em Capelinha. Além
disso, Vicência tem se envolvido na luta pelos campus da UFVJM e pela instalação
de agência do PROCON no município. Integrou o grupo de entrevistadas da
Pesquisa de Tese (doutorado /PPGSS/UERJ) “De viúvas de maridos vivos a mulheres
guerreiras: processo de reprodução social em Capelinha – Alto
Jequitinhonha/MG,de autoria Maria do Rosário Sampaio( Fundacentro/MTE,
PPGSS/UERJ,2012).
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