segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Araçuaí: Suspeito de golpe de 86 milhões é preso

Araçuaí: Suspeito de golpe de 86 milhões é preso

Thales Maioline se entregou à polícia, em BH

O foragido da Justiça Thales Maioline, de 34 anos, suspeito de dar golpe milionário em investidores, se entregou à polícia mineira no início da tarde deste domingo (12.12), em Belo Horizonte, de acordo com a assessoria da Polícia Civil. O empresário é acusado de arrecadar 86 milhões com suas maracutaias de diversas modalidades.

Maioline era dono da Firv Consultoria. A empresa com sede em Belo Horizonte tinha uma ramificação em Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, no nordeste de Minas, de acordo com a polícia. Alguns investidores foram investigados por sonegação, por não terem declarado as aplicações ao Imposto de Renda.

Ele era procurado desde o início de agosto, quando teve a prisão decretada. Ele teria sumido com o dinheiro de investidores atraídos pela promessa de rentabilidade alta.

O suspeito se apresentou espontaneamente à Seccional Noroeste, no bairro Alípio de Melo, em Belo Horizonte, sendo conduzido para exame de corpo de delito e segue para o Centro de Remanejamento de Segurança Prisional (Cersp) São Cristovão, de acordo com a Polícia Civil. O advogado Marco Antônio de Andrade, que defende Maioline, disse o G1 neste domingo (12.12) que o cliente decidiu se entregar para "dar solução ao caso". "Não fazia sentido continuar onde estava, se tornar um eterno fugitivo não tem razão de ser", falou o advogado.

Ele deu entrevista ao jornal Estado de Minas, onde contou ter se refugiado no interior da Bolívia e disse que está pronto para se entregar. Ao jornal, ele afirmou que decidiu se entregar para proteger a irmã e um amigo, sócios da empresa, e que estariam sendo ameaçado de morte. A apresentação espontânea pode atenuar a pena. O jornal diz que a fraude chega a R$ 86,1 milhões.

Quando a prisão dele foi decretada, segundo a polícia, Maioline teria dado o golpe milionário em cerca de 2 mil investidores de várias cidades mineiras. Segundo as investigações, a Firv captava recursos, oferecia altos rendimentos, mas não conseguia pagá-los.

Com informações do g1.globo.com

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