Ex-Deputado federal que já foi votado em várias cidades do Vale do Jequitinhonha, onde possui fazendas, foi também presidente da Assembléia de Minas Gerais.
Foto: Divulgação
Romeu Queiroz, da região de Patrocínio, no Alto Paranaíba/ Triângulo Mineiro, já foi deputado majoritário em várias cidades do Vale do Jequitinhonha
O ministro revisor do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, condenou o ex-deputado federal Romeu Queiroz (PTB-MG) por corrupção passiva e absolveu da acusação de lavagem de dinheiro.
O relator, Joaquim Barbosa, tinha condenado o ex-deputado pelos dois crimes.
Lewandowski afirmou estar configurado o recebimento de vantagem indevida pelo ex-parlamentar. "Estou concordando com o relator na parte relativa à corrupção passiva. Como puderam verificar, a implicação de Romeu Queiroz é evidente, ele pede dinheiro e é o articulador de repasse entre o partido e terceiros".
O revisor reiterou seu entendimento de que não há o crime de lavagem porque o recebimento foi uma consequência da corrupção passiva. Para ele, o fato de o réu ter se valido de intermediário para o recebimento é apenas um modo de receber propina, típica do crime de corrupção.
Informações do Estado de Minas
Quem foi Romeu Queiroz
Romeu Queiroz foi deputado estadual por três vezes e deputado federal por duas vezes, entre 1987 e 2006. Foi presidente da ALMG por duas vezes. Sempre teve grandes aliados em várias cidades do Vale do Jequitinhonha, como em Minas Novas, Berilo, Francisco Badaró, Virgem da Lapa, Araçuaí, Itaobim, Medina, Jequitinhonha, Pedra Azul, Almenara, Joaíma, Felisburgo e outras.
Durante 20 anos, era o manda-chuva da região. Mas, poucos benefícios conseguiu viabilizar para o Vale, a não ser empregos para seus correligionários.
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