sábado, 28 de julho de 2012

Começa a 2ª fase do Centro de Estudos de Convivência com o Semiárido


Nessa fase do projeto o Governo liberou R$ 774,6 mil

 Teve início a segunda fase de implantação do Centro de Estudos de Convivência com o Semiárido (CECS), criado pelo Governo do Estado em parceria com aUniversidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Para esta etapa dos trabalhos foram liberados R$ 774,6 mil, através da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). A iniciativa também conta com a participação da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) e da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino Superior do Norte de Minas (Fadenor).
O Centro de Estudos de Convivência com o Semiárido, instalado na sede da Unimontes, faz parte da estratégia de “Polos de Inovação” que é integrado à Rede de Inovação Tecnológica, projeto do Governo de Minas Gerais executado pela Sectes. O objetivo da iniciativa é de concentrar competências para realizar atividades que venham modificar a dinâmica de desenvolvimento das áreas que enfrentam as estiagens prolongadas, com a realização de estudos técnicos e socioeconômicos, pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica, assim como a capacitação de recursos humanos. As ações são voltadas para as regiões atendidas pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas (Sedvan).
Na primeira fase de implantação do projeto, iniciada em novembro de 2008, foi liberado pelo Governo do Estado cerca de R$ 1 milhão, que foi aplicado na estruturação e consolidação do Centro de Estudos. Entre as atividades, houve a elaboração dos planos diretores do Centro Integrado de Convivência com a Seca (CICS) e do Centro de Estudos de Convivência com o Semiárido (CECS), com a realização de um workshop para discutir o tema. Também foram desenvolvidos trabalhos de pesquisas para formação de um banco de dados unificado sobre o semiárido, a criação de um “hotsite” para discussão de assuntos relacionados ao tema e a divulgação do projeto junto aos diferentes segmentos da sociedade.
Conforme explica o coordenador do Centro de Estudos de Convivência com o Semiárido, professor Expedito José Ferreira, a proposta de trabalho na segunda fase tem como meta dar continuidade às ações da gestão da ciência, estudos técnicos e inovação tecnológica nos diversos campos de conhecimento de interesse, assim como a estruturação definitiva do CECS. A previsão é que essa etapa dos trabalhos vai até julho de 2013.
Diagnóstico e banco de dados
O coordenador, Expedito José Ferreira afirma que os recursos liberados pela Fapemig para essa segunda etapa, serão aplicados na elaboração de um diagnóstico regional, que vai levantar toda a produção de conhecimentos do Norte de Minas em termos de disponibilidade de recursos hídricos, degradação ambiental, potencial da agricultura familiar, alternativas sustentáveis e oportunidades de investimentos na região. “A realidade do semiárido norte-mineiro será traçada detalhadamente. O objetivo é que todas as instituições do Norte de Minas, do Estado e do Brasil possam acessar as informações no sentido de elaborar projetos voltados para o desenvolvimento regional”, afirma.   

Nenhum comentário:

Postar um comentário