Após deixar a prisão, Maioline voltou para a casa da família, na Região da Pampulha, sendo aceito como hóspede pela mulher, que chegou a pedir o divórcio enquanto ele estava detido.
Foto: divulgação
Thales estava preso desde 16 de dezembro de 2010 no Ceresp de Betim.
O investidor Thales Maioline, de Araçuaí, no Médio Jequitinhonha, nordeste de Minas, que ficou conhecido pela alcunha de Madoff mineiro ao aplicar o golpe da pirâmide financeira, calculado em R$ 86,1 milhões, em 2 mil investidores de 14 cidades de Minas Gerais,principalmente na sua cidade natal, está solto desde ontem à noite(04/06).
Segundo o advogado Marco Antônio de Andrade, que está à frente do caso desde o início, a defesa alegou excesso de prazo para libertar o réu, que cumpria prisão cautelar, sem ir a julgamento, há mais de um ano e meio.
Madoff estava preso desde 16 de dezembro de 2010 no Ceresp de Betim.
Na época, Maioline se apresentou espontaneamente à polícia.
Na época, Maioline se apresentou espontaneamente à polícia.
Um dia antes, concedeu entrevista ao Estado de Minas, onde relatou ter permanecido escondido por 140 dias acampado na Floresta Amazônica, na fronteira com a Bolívia, fazendo-se passar por fotógrafo entre as comunidades locais.
Ele tinha sido vista pela última vez em um hotel em São Paulo, onde faria contato com um alto investidor que poderia ‘salvar’ a Firv Consultoria e Administração de Recursos Financeiros Ltda., mas, diante da negativa do empresário, decidiu empreender fuga.
Após deixar a prisão, Maioline voltou para a casa da família, na Região da Pampulha, sendo aceito como hóspede pela mulher, que chegou a pedir o divórcio enquanto ele estava detido.
Fragilizado emocionalmente, com a saúde debilitada e com todos os bens bloqueados pela Justiça, em nome dos ex-investidores da Firv, Maioline não teria mais para onde ir, segundo garante o advogado Andrade.
Nos próximos quatro meses, Madoff não irá se pronunciar para a imprensa e vai manter um forte esquema de segurança em casa.
Fonte: Portal UAI
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