Junto com o senador Aécio Neves, Antonio Anastasia concede coletiva sobre movimento que defende mudança na legislação.
O senador e o governador poderiam propor uma legislação de proteção aos garimpeiros, trabalhadores da mineração e de recuperação dos danos ambientais das grandes mineradoras.
Seria pedir muito, ó mui dignos representantes?
O governador Antonio Anastasia, o senador Aécio Neves e o “Movimento justiça ainda que Tardia” concedem entrevista coletiva, nesta segunda-feira, às 11 horas, no Palácio da Liberdade para o lançamento da campanha “Minério com mais justiça – Como está não dá para ficar. Mudança nos royalties do minério, já!”
O objetivo é envolver a sociedade civil organizada na defesa da mudança da legislação brasileira que define os royalties sobre as atividades de mineração. Integram o movimento a seccional mineira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), representação mineira da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a Associação Mineira de Municípios (AMM).
Evento: Entrevista coletiva - Lançamento da campanha “Minério com mais justiça – Como está não dá para ficar. Mudança nos royalties do minério, já!”
Local: Palácio da Liberdade
Data: 18/06/12 (Segunda-feira), às 11 h.
Comentário:
A Nova Fronteira Mineral que está se formando no Vale do Jequitinhonha e norte de Minas que abrangerá 21 municípios promete todas as vantagens para as grandes e multinacionais empresas mineradoras.
Muito pouco é oferecido aos municípios e seus moradores. Até mesmo a mão-de-obra que será utilizada as empresas trarão de outros lugares, fora aquelas funções menos qualificadas. O Governo de Minas bem que poderia lançar um programa emergencial de qualificação de trabalhadores nesta região que a maioria dos cerca de 30 mil empregos que serão gerados possam ser ocupados por filhos das famílias que vivem na nossa região.
Ao falar sobre royalties de Minério, nossas lideranças políticas mineiras poderiam se lembrar dos mineradores e garimpeiros que vivem uma vida de de trabalho extenuante e destruidora de suas vidas, sem haver uma legislação específica para garantia dos seus direitos.
Além do mais, toda atividade mineradora é, em si só, grande destruidora do meio ambiente. As empresas costumam fazer suas explorações para alcançar o lucro máximo e não recuperam o ambiente estragado, e pouco beneficiam as comunidades em que localizam seus empreendimentos.
Os mui dignos representantes políticos tocarão no assunto?
Duvi-d-o-dó!
Nenhum comentário:
Postar um comentário