domingo, 12 de maio de 2013

Família pode estar envolvida no desaparecimento de garota no Vale do Jequitinhonha


A polícia possui sete suspeitos do rapto da menina, todos familiares, que possuíam o objetivo de se vingar da mãe da garota, Tatiany Ferrari, de 29 anos.



Emilly desapareceu no sábado, dia 04.05, enquanto brincava em frente do portão de casa.

A Polícia Civil de Rio Pardo de Minas, no Vale do Jequitinhonha, na região de Salinas, norte de Minas, já reuniu pistas que vão levar ao paradeiro de Emilly Ferrari,  de 7 anos.
 
De acordo com o delegado Luiz Cláudio Freitas do Nascimento, que está à frente das investigações, a menina possivelmente foi sequestrada por familiares e levada para Montes Claros, a cerca de 290 Km do município onde reside.
 
Durante a noite de quarta-feira (8), foi realizada uma diligência na cidade
  
Segundo Nascimento, a polícia possui sete suspeitos do rapto da menina, todos familiares, que possuíam o objetivo de se vingar da mãe da garota, Tatiany Ferrari, de 29 anos. A Policia ainda não revelou o que teria motivado tal vingança.
  
"Tive certeza que os familiares estavam envolvidos por causa da divergência de informações durante os depoimentos", afirmou o delegado.
  
Toda essa certeza sobre a localização de Emilly foi obtida por meio de depoimentos de familiares e pessoas conhecidas da criança.
  
Emilly desapareceu no sábado, dia 4, enquanto brincava em frente do portão de casa.
  
Operação
 Segundo a Polícia Civil, na vistoria foram envolvidos 18 policiais, sendo quatro investigadores, três escrivães, três auxiliares de polícia, um delegado e três equipes de busca, que somam mais sete oficiais.
 
Em meio a diligência, a polícia também recolheu imagens de câmeras de segurança dos comércios do município e de Montes Claros, para auxiliar ainda mais na localização da garota. Segundo o delegado, depois de ouvir 13 depoimentos, algumas linhas de investigação foram traçadas e, por isso, existe a certeza de ter encontrado o paradeiro da menina.

O oficial contou ainda que a apuração dos depoimentos serviram para traçar o perfil psicológico da menina, e constatar que ela foi sequestrada por alguém que pertence a seu convívio. Para potencializar o andamento das investigações a Polícia Civil de Rio Pardo de Minas, solicitou o apoio da Polícia Federal e Interpol.
 
O reforço visou intensificar a fiscalização em aeroportos, principalmente nos embarques internacionais, para excluir a possibilidade de que a menina pudesse ser retirada do país.
  
Ainda conforme o delegado, todas essas medidas foram paliativas a fim de cercar todas as brechas do rapto. Provavelmente nesta quinta-feira (9), o caso será solucionado.
  
Para a mãe de Emilly, Tatiany Ferrari, de 29 anos, a possibilidade de ter a filha de volta, resgata a vontade de viver e de fazer planos. “Não consigo ver minha vida sem minha filha. Emily é a alegria daqui de casa. Se Deus quiser, essa busca que a Polícia Civil está fazendo vai trazer minha filha de volta”, contou a mãe com a voz embargada e as esperanças renovadas.
 
Tatiany ainda revelou que depois que abraçar a filha novamente não vai mais se desgrudar da menina. “Quando eu colocar minha filha em meus braços não vou mais soltar, vou encher ela de beijos”, contou.

Fonte: O Tempo

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