Grão Mogol é do Vale do Jequitinhonha ou norte de Minas?
Grão Mogol, no norte de Minas, é um cidade histórica, localizada na Serra do Espinhaço, como Diamantina, surgida também a partir de descobertas de diamantes.
A partir da escolha de Grão Mogol, a cidade de pedra, como sede do Festivale, de 25 de julho a 1º de agosto de 2009, um monte de gente considerada esclarecida vem questionando se Grão Mogol é Vale do Jequitinhonha.
É aí que mora o sentido do ser ou não do Vale. Algumas cidades que ficam à margem esquerda do rio Jequitinhonha não possuem um sentimento forte de pertencimento ao mágico, criativo, efervescente, simbolicamente marcado, Vale da cultura popular.
Quando o Festivale – Festival de Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha se propõe a festejar e agitar culturalmente cidades como Grão Mogol, Bocaiúva, Salinas, Taiobeiras e outras suas vizinhas, é justamente para colocar em cheque sua identidade histórico-cultural e dizer: ô gente! Vocês são do nosso território geocultural. Somos um povo só, que luta, que sofre, que labuta, no cerrado ou nas caatingas, somos o Vale que vale mais.
Afinal, estas cidades, embora na região do norte de Minas, no planejamento de governo, fazem parte da Bacia Hidrográfica do rio Jequitinhonha. E isto já é um argumento.
Mas, acredito que o principal é desvelar a identidade histórica de Grão Mogol que já pertenceu a Minas Novas. Junto com Berilo e Chapada do Norte, estas cidades surgiram no século XVIII, no ciclo da mineração, e seu povo muito têm para contar de exploração das suas riquezas, de irmandade, de musicalidade, de garimpeiros, tropeiros, de serestas, e muita coisa mais.
Hoje, tem uma galera jovem cortando suas trilhas, serras, corredeiras, picos, com motos; montain bike, a pé, cavalo, caiaque, praticando rapel como em Botumirim e Grão Mogol; singrando suas pontas do grande lago de Irapé com pescarias, acampamentos ou confraternizações amorosas, em Cristália, José Gonçalves de Minas ou Leme do Prado.
Há muito o que ver e viver!
Grão Mogol, no norte de Minas, é um cidade histórica, localizada na Serra do Espinhaço, como Diamantina, surgida também a partir de descobertas de diamantes.
A partir da escolha de Grão Mogol, a cidade de pedra, como sede do Festivale, de 25 de julho a 1º de agosto de 2009, um monte de gente considerada esclarecida vem questionando se Grão Mogol é Vale do Jequitinhonha.
É aí que mora o sentido do ser ou não do Vale. Algumas cidades que ficam à margem esquerda do rio Jequitinhonha não possuem um sentimento forte de pertencimento ao mágico, criativo, efervescente, simbolicamente marcado, Vale da cultura popular.
Quando o Festivale – Festival de Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha se propõe a festejar e agitar culturalmente cidades como Grão Mogol, Bocaiúva, Salinas, Taiobeiras e outras suas vizinhas, é justamente para colocar em cheque sua identidade histórico-cultural e dizer: ô gente! Vocês são do nosso território geocultural. Somos um povo só, que luta, que sofre, que labuta, no cerrado ou nas caatingas, somos o Vale que vale mais.
Afinal, estas cidades, embora na região do norte de Minas, no planejamento de governo, fazem parte da Bacia Hidrográfica do rio Jequitinhonha. E isto já é um argumento.
Mas, acredito que o principal é desvelar a identidade histórica de Grão Mogol que já pertenceu a Minas Novas. Junto com Berilo e Chapada do Norte, estas cidades surgiram no século XVIII, no ciclo da mineração, e seu povo muito têm para contar de exploração das suas riquezas, de irmandade, de musicalidade, de garimpeiros, tropeiros, de serestas, e muita coisa mais.
Hoje, tem uma galera jovem cortando suas trilhas, serras, corredeiras, picos, com motos; montain bike, a pé, cavalo, caiaque, praticando rapel como em Botumirim e Grão Mogol; singrando suas pontas do grande lago de Irapé com pescarias, acampamentos ou confraternizações amorosas, em Cristália, José Gonçalves de Minas ou Leme do Prado.
Há muito o que ver e viver!
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