domingo, 28 de maio de 2017

Coronel Murta: Cemig promove debate sobre danos ambientais da Barragem de Irapé

O evento será realizado na próxima quinta-feira, 1 de junho.

Foto: Paulo Lúcio MurtaCemig promoverá em Coronel Murta encontro sobre a Usina de Irapé
Usina de Irapé afetou ecossistema do Rio Jequitinhonha em Coronel Murta
A Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig promove, na próxima quinta-feira (01/06), o Programa Proximidade Usina de Irapé. O evento será realizado na Associação Beneficente Itaporé, (ABITA), a partir das 8h30, na cidade de Coronel Murta, no Vale do Jequitinhonha.

No programa, especialistas da companhia farão palestras objetivas para esclarecer os aspectos operativos do reservatório, as ações ambientais promovidas pela empresa, os principais tópicos referentes à segurança de barragens e, por fim, a preparação ao Plano de Ação em Emergências (PAE) da Instalação. 

O Proximidade é um programa criado pela Cemig para estreitar o relacionamento e, em conjunto com outros programas da Empresa, levar conhecimento técnico e promover o desenvolvimento social das comunidades próximas às usinas sob sua concessão.

O Proximidade leva à população informações sobre a operação das usinas e as modificações que elas promovem na região instalada. 

Irapé

Localizada no Rio Jequitinhonha, no município de Grão Mogol, a Usina Hidrelétrica de Irapé foi inaugurada em junho de 2006.
Localizada no Rio Jequitinhonha, entre os municípios de Berilo e Grão Mogol, a Usina Hidrelétrica de Irapé foi inaugurada em junho de 2006.

  
Instalada no Rio Jequitinhonha, a Usina de Irapé possui capacidade instalada de 399 Megawatts e tem um reservatório com, aproximadamente, 137 km² e cerca de 6 bilhões de metros cúbicos de água, quando completamente cheio. O grande lago abrange sete municípios das regiões Norte e Vale do Jequitinhonha. A barragem é outro aspecto superlativo da usina: com 208 metros de altura é a mais alta do País e a segunda maior da América do Sul. 

Danos ambientais 

Técnicos do Instituto Prístimo analisaram danos provocados pela Hidrelétrica em praia de Coronel Murta.
Técnicos do Instituto Prístimo analisaram danos provocados pela Hidrelétrica em praia de Coronel Murta.

 Em fevereiro  de 2015, técnicos do Instituto Pristimo, contratados pelo Ministério Público elaboraram relatório sobre danos provocados nas cidades abaixo da usina e que não receberam compensações financeiras.

 O relatório apontou danos ambientais provocados pela hidrelétrica, inaugurada em 2006, às praias fluviais dos municípios de Coronel Murta, Itinga, Itaobim, Jequitinhonha, Almenara e Salto da Divisa.

Apesar dos impactos ambientais estarem previstos no Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA) do empreendimento, estes municípios nunca receberam compensações financeiras pelos danos .

O Instituto Prístino, criado para desenvolver pesquisas direcionadas em diagnóstico, conservação e uso racional do patrimônio natural , está atuando no caso,  em atendimento ao Ministério Público de Minas Gerais, através da Coordenadoria Geral das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Minas Gerais.

A Cemig não se pronunciou sobre o caso.

Fonte: CEMIG e Gazeta de Aracuaí

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