247 – Réu no processo do mensalão tucano, por suposto caixa 2 na campanha pelo governo de Minas Gerais em 1998, o ex-deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB) esteve presente nesta segunda-feira (19) no lançamento de Dinis Pinheiro (PP) como pré-candidato a vice na chapa de Pimenta da Veiga (PSDB), e reivindicou papel na campanha de 2014:
"Sou fundador do partido, primeiro governador do PSDB mineiro. Vou defender a candidatura do Pimenta, do Aécio. Agora eu queria que vocês da imprensa divulgassem a minha defesa, não apenas aquela loucura do procurador [geral da República, Rodrigo Janot]", disse Azeredo.
Janot pediu 22 anos de prisão para Azeredo. O então deputado renunciou ao mandato e, assim, perdeu o foro privilegiado. A manobra fez com que o STF (Supremo Tribunal Federal) enviasse o processo por peculato e lavagem de dinheiro para a Justiça em Minas, atrasando sua análise e julgamento.
Afastado dos eventos do partido desde então, ele diz que deixou de participar do lançamento da candidatura de Pimenta por se sentir "injustiçado".
"Eu estava sentido mesmo. Quem tem moral, quem tem vergonha na cara, fica sentido quando é injustiçado. Eu não fui no evento porque tinha sido injustiçado, não estava bem de saúde. Hoje eu estou participando e vou continuar participando. Tenho muito mais condição moral do que muita gente que está por aí", disse.
Questionado sobre sua presença no evento, Aécio disse que Azeredo poderá participar da campanha “da forma que achar adequado”. Já Pimenta disse que “pesam contra ele acusações. Nunca foi condenado por nada”.
Eduardo Azeredo quer ser candidato a deputado federal.
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