Maior estatal brasileira vale hoje quase US$ 105 bilhões. Em 2002, valia US$ 15,5 bilhões.
O valor de mercado da Petrobras, maior estatal brasileira, cresceu quase seis vezes entre 2003 e 2014. Há 11 anos, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sucedeu o tucano Fernando Henrique Cardoso na Presidência da República, a petrolífera valia US$ 15,5 bilhões. Hoje, seu valor é de US$ 104,8 bilhões.
Sua valorização é resultado da mudança na gestão da estatal, com incentivo aos servidores e aumentos maciços de investimentos no setor ao longo dos governos do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma Rousseff.
Dos US$ 6,4 bilhões investidos na empresa em 2002, a previsão de aporte de recursos saltaram para a US$ 220,6 bilhões entre 2014 a 2018.
Com isso, o lucro operacional da Petrobras cresce a cada ano. Nos primeiros três meses de 2014, o valor ficou em R$ 7,6 bilhões. Esse valor é 8% superior ao registrado no último trimestre de 2013.
Além disso, a previsão da Petrobras é que em 2018 sejam produzidos 3,2 milhões de barris de petróleo por dia. Em 2020, a marca deve ficar em 4,2 milhões de barris diários.
Para o consultor da área de petróleo Jean-Paul Prates, a expectativa é que o valor de mercado da Petrobras cresça ainda mais nos próximos anos.
Ele explica que as expectativas em relação à estatal brasileira em 2011, ano da descoberta do pré-sal, fizeram com que o valor de mercado da petrolífera saltasse. Com isso, o endividamento da empresa, fruto de investimentos para esse novo setor, também aumentou.
No entanto, para o consultor, a dívida da Petrobras é proporcional ao que a empresa pretende desenvolver nos próximos anos.
“Este endividamento, com a descoberta do pré-sal e enorme ativo a ser explorado, gera necessidade de recursos para produção. Não há problema neste endividamento”, explicou Prates.
A Petrobras, diz, é uma estatal sólida, considerada uma das maiores instituições do mundo e que tem credores confiantes na capacidade de crescimento da empresa.
“Se esses credores considerassem que a Petrobras está quebrada, eles não investiriam tanto”, ponderou.
Coração do Mundo - Alvo constante de críticas de setores da mídia e da oposição, a refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), recebeu dois prêmios de segurança industrial na última semana.
O “Prêmio pela Conquista em Segurança” foi conquistado ao atingir a meta de um ano sem acidentes com afastamento e o “Prêmio Meritório em Segurança”, por 365 dias sem acidentes reportáveis com empregados próprios.
Segundo a Petrobras, Pasadena opera com capacidade de processamento de 10 mil barris por dia e registra resultados positivos ano a ano.
Prates destaca que a refinaria adquirida pela Petrobras tem posicionamento valorizado, pois fica no coração de refino do mundo.
“A refinaria de Pasadena está bem gerida e os prêmios mostram que ela opera com excelentes padrões de segurança e meio ambiente”, completa o consultor.
Por Mariana Zoccoli, da Agência PT de Notícias
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