sábado, 21 de setembro de 2013

Rubelita: Reunião de Prefeitos cobra celeridade no programa “Água para Todos”

Prefeitos do Alto Rio Pardo denunciaram na reunião descentralizada da Associação dos Municípios da Área Mineira Sudene (AMAMS) na terça-feira 17/09, em Rubelita, atraso e burocracia no atendimento aos municípios do Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha, através do programa Água para Todos, na liberação de caixas d’água e cisternas.



A diretoria da AMAMS procurou os dirigentes dos órgãos das duas esferas, Departamento Nacional de Obras Contra Seca (DNOCS), Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Paranaiba (Codevasf) e Instituto de Desenvolvimento do Nordeste (Idene) em favor deste pleito para cobrar celeridade no atendimento aos municípios.
Prefeitos do Alto Rio Pardo denunciaram na reunião descentralizada da Associação dos Municípios da Área Mineira Sudene (AMAMS) nessa terça-feira 17/09, em Rubelita, atraso e burocracia no atendimento aos municípios do Norte de Minas através do programa Água para Todos, na liberação de caixas d’água e cisternas.
Prefeitos do Alto Rio Pardo denunciaram na reunião atraso e burocracia no atendimento aos municípios, através do programa Água para Todos, na liberação de caixas d’água e cisternas.
O presidente da AMAMS e prefeito de Mirabela, Carlúcio Mendes Leite, disse que do jeito que o Programa Água para Todos está sendo deslanchado na região tem que mudar o nome de Água para Alguns.
Em junho deste ano, o Ministério da Integração Nacional celebrou acordo de cooperação técnica com o Governo de Minas Gerais para a implantação de 12 mil cisternas de polietileno no estado. A ação faz parte do Programa Água para Todos, que visa universalizar o acesso à água para as comunidades rurais dispersas do semiárido.
De acordo com a assessoria do Ministério da Integração Nacional, mais de 19 mil reservatórios já foram instalados para atender a população do norte mineiro. Entretanto, os prefeitos reclamam que ainda faltam mais alguns municípios e comunidades a serem atendidos.
O prefeito de Rubelita, Inael Murta, disse que até o momento só recebeu promessa por parte do governo e nada das caixas d’água e cisternas. “O meu município tem uma extensão longa e com problemas de um município grande sofre com a seca. Estou cansado de procurar os órgãos do Governo para cobrar o atendimento imediato às nossas comunidades e o que escuto é que está chegando. Será que estão esperando que chuva caia para nos atender”?, desabafou.
O prefeito de Fruta de Leite, Nixon Marlon, “não estamos conseguindo atender todas as nossas comunidades, mesmo com três caminhões pipa. O governo promete atendimento, nos convoca para assinarmos convênios no mês 10, quando deveria ser no início do ano, para que os benefícios acontecessem ao longo dos meses de seca”, informa.
Procurado pela reportagem, o diretor do DNOCS, em Minas Gerais, Marcos Câmara, disse que o convênio com o Idene já foi formalizado para a distribuição das 12 mil caixas e que tudo está ocorrendo dentro do que prevê o cronograma de atendimento aos municípios do Grande Norte de Minas.
A Codevasf através da sua assessoria informou que os municípios do Alto Rio Pardo não fazem parte da sua área de atuação e que o órgão responsável pelo atendimento através do água para Todos é o DNOCS via Sedva/Idene.
Procurado pelo presidente da AMAMS, Carlúcio Mendes, para esclarecer sobre ao traso na distribuição das cisternas, a assessoria da Sedvan/Idene informou que: “o atraso na execução das Cisternas de Polietileno, na região de Salinas é decorrente da complexidade da concepção do projeto pelo DNOCS, cuja solução já está sendo providenciada, possibilitando, brevemente, o início do cadastramento das famílias e, posteriormente a instalação das cisternas nos respectivos municípios”.
ENTENDA O PROGRAMA
O Programa Água para Todos é coordenado pelo Ministério da Integração Nacional e faz parte do Plano Brasil Sem Miséria. O objetivo é, até 2014, levar água para 750 mil famílias, principalmente do semiárido brasileiro; Criado para universalizar o acesso de água a populações carentes residentes em comunidades rurais, além de oferecer água para o consumo animal por meio de tecnologias diferenciadas. Conta com apoio dos Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), do Banco do Nordeste (BNB), da Fundação Banco do Brasil (FBB), da Codevasf e dos Estados.
COMO PARTICIPAR
Os municípios do semiárido brasileiro que possuem moradores em situação de extrema pobreza cadastradas no CADÚnico do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome tem sua inserção automática no Água para Todos. A participação das cidades que não fazem parte do semiárido brasileiro são analisadas pelo Comitê Gestor do programa, que analisa sua expansão do programa para outras localidades.

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